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Empresas Suinocultura

Relação entre vacinação, nível de L. intracellularis nas fezes e GPD

Através da técnica de qPCR conseguimos comprovar os diferentes níveis de excreção bacteriana a campo

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito por Salomão T., Engelsing E., Feronato C., Nascimento E.

Conforme demonstrado por Winkelmann et. al. (2018), existe uma correlação entre a quantidade de Lawsonia intracellularis presente nas fezes e o GPD: quanto maior o CT fecal, o que significa baixa carga de L. intracellularis, maior o GPD (figura 1).

De forma prática, podemos dizer que a partir da análise das fezes dos suínos é possível estimar se a L. intracellularis está impactando no GPD dos suínos e no ganho econômico da granja (ileíte subclínica ou clínica).

Objetivo

Avaliar os níveis de excreção de Lawsonia intracellularis nas fezes de suínos, sob condições de campo, comparando leitões vacinados, com 2 vacinas comercias, e leitões não vacinados.

Material e métodos

Para demonstrar a diferença entre a quantidade de L. intracellularis excretada nas fezes de leitões vacinados e não vacinados, selecionamos o caso de campo a seguir:

Em uma cooperativa paranaense, com histórico de ileíte clínica, 3 grupos foram analisados com relação a quantidade de L. intracellularis excretada nas fezes: Grupo não vacinado, grupo vacinado com a vacina A e grupo vacinado com Porcilis®Ileitis. Foram coletadas fezes dos mesmos leitões em diferentes idades (totalizando 163 amostras), conforme os gráficos a seguir. As amostras foram enviadas ao laboratório AFK Imunotech (UPF, Universidade de Passo Fundo/RS) e submetidas a qPCR.

A qPCR (PCR quantitativo em tempo real) das fezes é um exame laboratorial muito utilizado globalmente para determinar a quantidade do agente excretada pelos animais. Esta análise permite saber se um determinado animal está infectado e, ao mesmo tempo, qual é o  grau de infecção. Conhecer o grau de infecção possibilita: (a) entender se existe infecção clínica ou subclínica, (b) estimar as perdas econômicas associadas as lesões enterocíticas e (c) checar se ocorre a manutenção da infecção dentro do sistema de produção.

Resultados:

Grupo não vacinado

  • Leitões positivos para intracellularis em todas as fases de coleta;
  • Em uma das fases de coleta (144 dias) observa-se 73,3% (11 em um total de 15) dos leitões positivos para intracellularis, sendo que 2 dos 15 animais avaliados apresentaram níveis de L. intracellularis: relacionado com ileíte, requerendo interpretação clínica adicional.

Grupo: Vacina A

  • Leitões positivos para intracellularis em todas as fases de coleta;
  • Em uma das fases de coleta (169 dias) observa-se 46,6% (7 em um total de 15) dos leitões positivos para intracellularis, sendo que 1 dos 15 animais avaliados apresentou níveis de L. intracellularis: relacionado com ileíte (CT entre 21 e 30), requerendo interpretação clínica adicional. Adicionalmente, outros 2 dos 15 leitões avaliados apresentou CT entre 30 e 31, ficando próximo a faixa: Relacionado a Ileíte clínica. Requer interpretação Clínica Adicional”.

Grupo: Porcilis® Ileitis

  • Leitões negativos para intracellularis em 4 das 5 fases de coletadas;
  • Em apenas uma das 4 fases de coleta (130 dias) observa-se 33,3% (5 em um total de 15) dos leitões positivos para intracellularis, porém o nível de positividade é baixo, com CT bastante próximo a 40 (= amostras negativas para L. intracellularis).

Conclusão

Através da técnica de qPCR conseguimos comprovar os diferentes níveis de excreção bacteriana a campo para ambos os protocolos vacinais, bem como a faixa etária de maior prevalência de eliminação da Lawsonia intracellularis

Porcilis® Ileitis mostrou-se mais eficaz na redução da excreção fecal de L. intracellularis, em todas as fases da produção, quando comparada com a outra vacina comercial.

Fonte: Assessoria

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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Imeve Suínos março

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