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Região beira lago é a mais prejudicada, aponta Deral

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Técnico do Deral de Toledo, João Luiz Raimundo Nogueira: “A situação é lamentável em todo Oeste do Paraná, uma vez que a previsão era de 3,5 milhões de toneladas, portanto a perda da região será importante a todo o Paraná” (Foto: Arquivo/OP)

A região beira Lago de Itaipu é a mais prejudicada em termos de quebra na safra de soja devido à menor altitude e temperatura mais alta, o que potencializa as perdas. A afirmação é do técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) de Toledo – órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) -, João Luiz Raimundo Nogueira.

“Ainda não há estimativa de perdas, mas sabemos que infelizmente as chuvas não vieram em praticamente todo mês de dezembro e quando isso acontece a quebra se concretiza. Além da falta de chuvas, as temperaturas foram acima do normal, provocando perdas incalculáveis no momento, porém representativas”, ressalta.

Nogueira diz que a área cultivada com soja abrange 481.408 hectares na regional de Toledo, cuja estimativa era colher 1.624.000 toneladas. “O Deral trabalhava com queda no rendimento, o que evoluiu muito porque as chuvas não vieram. Lá atrás pensávamos na perda de 10%, sendo que a expectativa era de 3.552 quilos por hectare e depois 3.375, contudo os números já não são mais esses. A situação é lamentável em todo Oeste do Paraná, uma vez que a previsão era de 3,5 milhões de toneladas, portanto a perda da região será importante a todo o Paraná”, salienta.

Ele comenta que na última semana o Deral foi procurado pelo Sindicato Rural de Toledo devido à preocupação dos produtores em solicitar seguro. “Há falhas porque no caso de sinistros dessa magnitude se torna mais importante ao agricultor acessar seguro da renda, no entanto ainda não evoluímos para isso no Brasil. Algumas cooperativas têm parcerias com seguradoras onde o produtor consegue fazer esse seguro de renda, todavia não existe iniciativa governamental no sentido de oferecer esse amparo ao produtor”, destaca.

Como não há garantia da renda mínima, no caso do produtor que acionou o Proagro será possível amenizar as perdas porque vai cobrir os custos relativos à produção.

Nogueira salienta que os municípios, através das secretarias de Agricultura, precisam acompanhar o andamento da safra e estudar a possibilidade de realizar estudos visando decretar estado de emergência devido à quebra na safra da soja. “O pedido parte da prefeitura, mas quem homologa é a Defesa Civil do Estado em cima de laudos técnicos do município com participação do Deral. Isso facilita aos produtores prorrogarem dívidas em função do estado de emergência, mas a homologação acontecerá dependendo da importância do dano, ou seja, a perda da soja no município precisa ser representativa em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) do município. Como a maioria dos municípios dependem muito da agricultura, uma perda dessa magnitude acaba sendo suficiente para causar dano no PIB, gerando tendência do decreto devido ao quadro que se desenha”, comenta.

Fonte: O Presente
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Encontro regional das agroindústrias da RMC discute atualizações no segmento

Evento na Ceasa Paraná tratou da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordou a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

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Foto: Ceasa Paraná

Cerca de 180 pessoas participaram nesta sexta-feira (25), na Ceasa Paraná, do 1º Encontro Regional de Agroindústrias da Região Metropolitana de Curitiba. Agricultores e dirigentes de agroindústrias trataram da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordaram a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

O evento foi promovido pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ceasa Paraná e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). “A agroindústria tem participação de aproximadamente 5,9% no Produto Interno Bruto brasileiro. Isso ocorre no beneficiamento, na transformação dos produtos, e no processamento de matérias-primas provenientes da agropecuária, promovendo dessa forma maior integração do meio rural com a economia de mercado”, afirmou Renato Viana, gerente estadual do IDR-Paraná.

“A intenção é darmos também maior representatividade aos trabalhos desenvolvidos neste setor pelos municípios paranaenses”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. Segundo Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa Paraná, o importante também é abrir novas fronteiras para a agroindústria do Estado. “Queremos ampliar horizontes. Devemos, em breve, criar um espaço na Ceasa para uma feira de varejo, dentro das normas da agroindústria”, disse Bublitz.

O espaço vai garantir aos empreendedores um novo canal de comercialização, visando o fortalecimento da economia da região.

Fonte: AEN-PR
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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor

Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.

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Foto: Divulgação/Ascom Seapi

O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.

Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.

O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.

Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias 2ª ExpoLeite

Promovido pela Alta Brasil, IntegraLeite reúne mais de 400 inscritos

Abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais. 

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Foto: Divulgação/ABCZ

Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos cheio para prestigiar o 1ª IntegraLeite, promovido pela Alta Brasil e parte da programação oficial da 2ª ExpoLeite. O evento, que começou na quarta-feira (23), marca a parceria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com a Alta, que deve continuar pelas próximas feiras.

“Iremos apresentar uma série de informações e dados valiosos, que são fundamentais para impulsionar a melhoria da nossa pecuária. São esses dados que realmente vão orientar o nosso desenvolvimento e aprimoramento no setor”, destaca o Diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.

A ABCZ foi representada pelo Presidente Gabriel Garcia Cid e o Gerente Comercial e de Exposições, Rodrigo Abdanur. “Nós, da ABCZ, toda a diretoria, e como pecuaristas, associados e clientes da Alta Brasil, reconhecemos o grande trabalho que a Alta realiza em benefício de toda a pecuária brasileira”, apontou Gabriel Garcia Cid.

Com palestras técnicas, grandes nomes da pecuária nacional e mais de 400 participantes inscritos, o IntegraLeite abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.

“Não há lugar melhor para falar com o produtor do que em uma exposição como a Expoleite. Dentro do nosso compromisso de modernizar a pecuária e produzir de forma mais eficiente, é fundamental levar essa mensagem a um público maior. Mesmo com rebanhos menores, é necessário ser eficiente e profissional no que fazemos, buscando maior produtividade dos animais. A tecnologia é a chave para isso. Ela nos permite produzir mais utilizando menos recursos — menos vacas, menos área, menos água, menos alimento. Parece mágica, mas não é. A tecnologia tem um papel essencial em nos ajudar a alcançar essa eficiência”, diz o Gerente de Negócios do Leite da Alta Brasil, Cleocy Junior.

Fonte: Assessoria ABCZ
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