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Notícias Opinião

Reduzir a pegada carbônica representa incremento de lucro na pecuária

A solução BovExo já mostra para o pecuarista as decisões certas que ele deve tomar para cada lote e animal a fim de ter o lucro adicional resultante do salto de eficiência tecnológica do Boi

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Carlos Gomes / Divulgação

Artigo escrito por: Carlos J. P. Gomes – físico, co-founder CTO da BovExo

Uma pecuária de corte praticada com adequado nível de intensificação tecnológica[1] deveria dar retorno equivalente ao de uma aplicação financeira de baixo risco. Em patamares da safra 2019/2020, isso significa algo entre R$ 900/ha/ano a R$ 1.300/ha/ano[2]. Entretanto, nem todo mundo sabe que que essa mesma pecuária poderia aumentar o resultado em quase 50%.

A APTA – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios colocou luz sobre o caminho do lucro, na pecuária de corte, ao criar o conceito do Boi 7.7.7, usando a tecnologia na dieta e no manejo animal como alavanca de lucro. O Inttegra – Instituto de Métricas Agropecuárias, ao mensurar o desempenho dos seus cerca de 500 clientes, mostrou que esse caminho leva em torno de 12% dos seus clientes a resultados de três a quatro vezes melhores do que a média de seus clientes, por exemplo de R$ 800/ha/ano, uma vez que mais de 50% têm uma rentabilidade inferior a R$ 200/ha/ano2. Nesse cenário, a plataforma BovExo mostra ao pecuarista o caminho que deve ser seguido para cada lote e para cada animal, desvendando o segredo de como ter mais lucro mesmo gastando mais.

Mas, esse é o limite do lucro potencial?

Não. Na verdade, essa mesma estratégia de intensificação tecnológica produz uma outra alavanca de lucro. Sob o pasto tradicional, com baixo nível de manutenção (adubação), emite-se cerca de 43 kg CO2eq[3] para cada 1 kg de peso vivo ganho pelo animal. O total emitido por unidade de produto é conhecido como “pegada carbônica”. Esse “CO2eq” é a soma de gases emitidos pela digestão, fermentação das fezes, adubação do pasto etc., que contribuem para o atual problema climático, conhecido como efeito-estufa. Ao adotar uma dieta à base de pasto corretamente adubado e suplementada, que aumenta o ganho de peso e reduz o tempo necessário para atingir o ponto de abate, também reduzimos a emissão de gases para 23 kg CO2eq/kg PV3. De que maneira isso se traduz em incremento de lucro para o pecuarista?

A pecuária não é a única fonte de gases do efeito-estufa. Muitas atividades aumentam o estoque dos gases na atmosfera, enquanto outras reduzem esse estoque. O potencial desastre climático que se acerca levou governos e empresas a firmarem acordos para reduzir a emissão, criando políticas e mecanismos para tal. Um desses mecanismos são as bolsas de créditos-carbono, por meio das quais agentes poluentes podem comprar créditos de quem emite menos (ou até mesmo tem uma emissão negativa), remunerando os menos poluentes por sua eficiência, ao mesmo tempo em que os mais poluentes atingem as suas metas. Com isto, um pecuarista menos poluente pode vender créditos para um pecuarista mais poluente, ou para outros compradores.

No final das contas, quanto isso pode aumentar o resultado da pecuária de corte?

Em valores médios de 2020, nas bolsas dos EUA e União Europeia, o crédito carbono valia US$ 23,00/ton CO2eq (aprox. R$ 0,12/kg CO2eq)[4]. Uma estratégia de engorda delineada com BovExo, levando um bezerro de 220kg a um ponto médio de abate (478 kg PV)[5] economiza, em relação a um boi criado tradicionalmente, 5.931 kg CO2eq[6], gerando uma potencial receita adicional de R$ 642/cab ou, a uma taxa de lotação de 1,4 UA/ha, adicionais R$ 900/ha/ano. O que falta para o pecuarista de corte ter uma lucratividade R$ 1.800/ha/ano?

Pouco. A solução BovExo já mostra para o pecuarista as decisões certas que ele deve tomar para cada lote e animal a fim de ter o lucro adicional resultante do salto de eficiência tecnológica do Boi 7.7.7, saindo dos R$200/ha/ano para os R$ 1.300/ha/ano) e, agora, também da redução de pegada carbônica (saltando de R$ 1.300/ha/ano para R$ 2.560/ha/ano)[7]. Os fundadores e investidores da BovExo trabalham, agora, com investidores institucionais e outros parceiros para criar os mecanismos de medição, auditoria e publicação certificada de resultados que permitam a seus clientes pecuaristas acessar os tais créditos-carbono. As perspectivas são extremamente positivas para quem investe em uma pecuária lucrativa e sustentável.

Ou seja, a pecuária pode decidir por práticas para reduzir a pegada carbônica e ainda ter lucro com isso! Então, vamos tomar a decisão de termos uma pecuária sustentável? Quer entender de forma mais profunda todos os pontos que foram discutidos nesse artigo? Participe do 1º Encontro Nacional da Pecuária de Decisão, que será realizado de maneira híbrida em São Paulo (SP), no dia 03 de setembro, das 9h às 13h, presencialmente na Fazenda Churrascada e com transmissão ao vivo.

Mais do que um evento: uma imersão na pecuária inteligente e de resultados, o 1º ENPD trará conhecimento, visão estratégica de mercado, benchmarking e aprendizados para o pecuarista tomar decisões mais sustentáveis e até 10 vezes mais lucrativas.

Acesse o link abaixo e faça a sua inscrição para o 1º ENPD: www.bovexo.com/enpd2021

 

[1] A intensificação tecnológica compreende, entre outras coisas, (i) o uso de corretivos, fertilizantes, atividades mecanizadas de preparo de solo no plantio e manutenção do pasto e seleção adequada de variedades de capim, (ii) o uso de suplementação na dieta do animal, (iii) a pesagem frequente dos animais, para correto delineamento da estratégia de dieta a cada etapa, (iv) o uso de softwares, como BovExo, para a tomada de decisão, e um ERP de pecuária, para registrar e apurar custos e indicadores das atividades e (v) o uso de consultoria de gestão.

[2] Boletim Benchmarking Inttegra 2019-2020

[3] Ruviaro, C. et alli, 20214, “Carbon footprint in different beef production systems on a southern Brazilian farm”

[4] https://carboncreditcapital.com/value-of-carbon-market-update-2020/

[5] ABIEC – BEEF REPORT 2021

[6] https://www.sosma.org.br/noticias/cada-arvore-da-mata-atlantica-chega-a-retirar-163-kg-de-gas-carbonico-da-atmosfera/

[7] Sob estratégia adequada de alimentação, o animal pode manter um GMD de 0.97 kg/cab/dia, fechando um ciclo em 266 dias e gerando 1.37 ciclos em 1 ano.

Fonte: Assessoria

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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