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Rede Agrohidro realiza evento nesta sexta-feira no DF

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Na próxima sexta-feira (27), a Rede Agrohidro, da Embrapa, vai realizar o I Dia da Água na Agricultura no Distrito Federal, com atividades em comemoração ao Dia Mundial da Água no núcleo rural do Buriti Vermelho, a partir das 8h30. Além de nivelar as informações entre as instituições que atuam na região e o comitê da bacia do Rio Preto, o evento tem o objetivo de aumentar a sinergia entre as instituições, despertar a atenção para a questão da água na agricultura e definir uma agenda visando ao uso racional da água na região.
Lineu Rodrigues, pesquisador da Embrapa Cerrados e coordenador da Rede Agrohidro, ministrará palestra sobre agricultura e recursos hídricos na Bacia do Buriti Vermelho. Também haverá apresentações de representantes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Emater-DF, da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri), da Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa), e do Comitê de Bacia dos Afluentes do Rio Preto no DF. As palestras terão duração de 20 minutos, com mais 10 minutos para perguntas. À tarde, será promovido um debate sobre ações efetivas que podem ser realizadas pela Rede em parceria com as diversas instituições.
O evento integra as ações que estão sendo promovidas pela Rede Agrohidro em diversas regiões do País durante esta semana. "Com esse primeiro momento do dia da água na agricultura, a Rede pretende apresentar o projeto para outras instituições que ainda não são parceiras, entender onde a cooperação pode ser mais fortemente estabelecida e definir um grupo de ações efetivas que possam ser realizadas na bacia do rio Buriti Vermelho e no Distrito Federal como um todo", explica Rodrigues.
A Rede Agrohidro foi formada por um grupo de pesquisadores da Embrapa em virtude dos desafios associados às crises de suprimento de alimentos e de água no mundo, e tem parcerias estratégicas com diversas universidades e instituições governamentais. Atualmente, a rede conta com atividades em todos os biomas brasileiros e desenvolve diversos projetos de pesquisa.
Programação:
8h30 – Inscrições
9h – Abertura
9h30 às 9h50 – Agricultura e recursos hídricos: o caso da Bacia do Buriti Vermelho – Lineu Rodrigues (Embrapa Cerrados)
10h às 10h20 – Outorga e disponibilidade hídrica na Bacia do Rio Preto-DF – Adasa
10h30 às 10h50 – Adequação ambiental das propriedades rurais – Vandete Maldaner e
Alisson Neves (Ibram)
11h às 11h15 – Intervalo
11h15 às 11h35 – Agricultura e Irrigação – Emater-DF/Seagri
11h45 às 12h05 – A visão do comitê do Rio Preto sobre a situação dos recursos hídricos – Comitê da bacia
12h50 às 14h – Almoço
14h30 às 16h30 – Prosa Hídrica – definição da agenda de ações
 
I Dia da Água na Agricultura no Distrito Federal
Data: 27/03/2015
Horário: 8h30 às 16h
Endereço: Escola Classe Buriti Vermelho – DF-270 – Núcleo Rural Buriti Vermelho – Paranoá (DF)

Fonte: Embrapa

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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