Suínos Reconhecimento
Recorde de produtividade marca 14ª edição do Melhores da Suinocultura Agriness
Além da premiação, o evento contou com a participação da Camerata de Florianópolis que emocionou o público com interpretações dos clássicos sertanejos.

Os ganhadores da 14ª edição do Prêmio Melhores da Suinocultura Agriness foram conhecidos em uma cerimônia realizada, na noite de sexta-feira (11), no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis (SC). A premiação foi transmitida pelo canal da Agriness no YouTube.
Neste ano, o maior projeto de benchmarking da suinocultura contou com a participação de 2.236 granjas e 1.874.410 matrizes de países da América Latina, Europa e Ásia. Com o tema “Confie na Mudança”, o Melhores propõe o movimento e o protagonismo das pessoas
frente às rápidas mudanças que ocorrem na suinocultura e no agro como um todo.
O prêmio é concedido aos produtores de suínos que alcançam os melhores resultados em produtividade (em um ano) no Brasil, Argentina e Colômbia, além da categoria “Outros Países”, que reúne granjas de diferentes países do mundo em uma mesma base de comparação e classificação. O indicador avaliado é o DFA (desmamado/fêmea/ano), sendo premiados os produtores que alcançaram os melhores resultados neste indicador.
No Brasil a premiação é feita por faixa de matriz (tamanho da granja) e nos demais países por classificação geral.
Para encerrar a premiação, a Camerata de Florianópolis apresentou um trecho do novo espetáculo “Clássicos da Música Sertaneja”. Preparado especialmente para os suinocultores, o show é um presente da Agriness para todos aqueles que impulsionam a prosperidade do campo, que confiam e fazem a mudança acontecer.
O Melhores da Suinocultura é idealizado e realizado pela Agriness e conta com o apoio das empresas Boehringer Ingehleim, Cedrovet, Copérdia, De Heus, Nutron, Provimi, Vetifarma, Vitamix, Zoetis e ZooProfit.
A reportagem completa você acompanha na próxima edição impressa do jornal O Presente Rural, que faz a cobertura jornalística do evento.
http://https://www.youtube.com/watch?v=j85AQV3d124
Conheça os ganhadores:
Brasil
Recorde de Produtividade
Leitão Black: Fazenda Cinco Estrelas – Ricardo Santos Bartholo (Presidente Olegário/MG) –
41,15 desmamados/fêmea/ano
Produtor Evolução DFA
Leitão Pérola: Suinocultura Silva 2 – Cleverson da Silva (Saudades/SC) – de 28,60 para
34,74 desmamados/fêmea/ano
Categoria até 300 Matrizes
Leitão de Ouro: Suinocultura Silva 1 – Cleverson da Silva (Saudades – SC) – 36,18
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Granja Sossego – Lais Labs Assis (Salto Grande/SP) – 35,74
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja Barkema Capão Alto – Reinder Mattheus Barkema (Castro/PR) –
35,72 desmamados/fêmea/ano
Categoria 301 a 500 Matrizes
Leitão de Ouro: Fazenda Cinco Estrelas – Ricardo Santos Bartholo (Patrocínio/MG) – 41,15
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Granja Boa Esperança – Agostinho Mansano Peres (Presidente
Olegário/MG) – 37,75 desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja São Bartolomeu – José Mário Russo Maroca (Rio Casca/MG) –
37,30 desmamados/fêmea/ano
Categoria 501 a 1.000 Matrizes
Leitão de Ouro: Fazenda Várzea do Pau D’Alho – Joaquim Campos Pereira (Lima
Duarte/MG) – 37,05 desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Granja Esperança – Saulo de Deus Vieira e Valder Caixeta (Patos de
Minas) – 36,35 desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja da Lagoa – Ronei Terhost (São João do Oeste/SC) – 35,79
desmamados/fêmea/ano
Categoria 1001 a 3.000 Matrizes
Leitão de Ouro: Penalva – Manoel Teixeira Lopes (Juiz de Fora/MG) – 36,45
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: UPL Kunz – Vernei Kunz (Travesseiro/RS) – 36,31 desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja Camari UND III – José Camilo Mendonça (Cristais Paulista/SP) –
35,98 desmamados/fêmea/ano
Categoria mais de 3.000 mil Matrizes
Leitão de Ouro: Granja Becker – Milton Becker (Quatro Pontes/PR) – 36,03
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Granja Brunoro – Cristóvão Brunoro (Cachoeiro de Itapemirim/ES) – 33,93
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja Maiale – Felipe Augusto Rosa Targino (Jateí/MS) – 33,76
desmamados/fêmea/ano
Argentina
Produtor Evolução DFA
Leitão Pérola: Granja Alfonso – Don Jose Antonio S.A (Pergamino/B.A) de 30,54 para 37,30
desmamados/fêmea/ano
Classificação Geral
Leitão de Ouro: El Zorzal – Re Hermanos S.R.L (Chivilcoy/B.A) – 37,85
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Granja Fumisem – Fumisem S.A (Villa Cañas/S.F) – 37,60
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja La Rojana – Garcia Hermanos Agroindustrial S.R.L (Gobernador
Crespo/S.F) – 37,34 desmamados/fêmea/ano
Colômbia
Produtor Evolução DFA
Leitão pérola: Granja Enmanuel – Inversiones Agropecuarias Garcia Patiño S.A.S
(Circasia/QUI) de 31,11 para 34,79 desmamados/fêmea/ano
Classificação Geral
Leitão de Ouro: Granja Enmanuel – Inversiones Agropecuarias Garcia Patiño S.A.S
(Circasia/QUI) – 34,79 desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Granja San Fernando – Inversiones SOGA S.A (Caldas/ANT) – 34,48
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja Big Pig – Mapri S.A.S (Rivera/HUI) – 33,37
desmamados/fêmea/ano
Outros Países
Produtor Evolução DFA
Leitão Pérola: Granja FM – Emerson Ferneda (Obligado/PY) de 26,64 para 30,59
desmamados/fêmea/ano
Classificação Geral
Leitão de Ouro: Granja San Bernardo – Granja San Bernardo S.A (Santa Rita/PY) – 34,73
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Prata: Santa Patricia – Negociación Pecuaria Santa Patricia S.A (Pisco/PE) – 33,72
desmamados/fêmea/ano
Leitão de Bronze: Granja EEl Espino – Wei Ting Chen (Santa Cruz de La Sierra/BO) 33,44
desmamados/fêmea/ano

Suínos
Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre
Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.
No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.
Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.
Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.
Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.
Suínos
Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro
Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.
Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.
Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton
De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.
A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.
Impacto social e ambiental
Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.
A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.
O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.
Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.
O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.
Futuro sustentável
Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”
Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”
O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.
Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.
Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.



