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Notícias Segundo Rabobank

Rebanho de suínos da China pode encolher em 50% com peste suína africana

Banco disse estimar que o rebanho chinês, de longe o maior do mundo, já tenha caído em 40% frente ao ano passado

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Arquivo/OP Rural

O rebanho de suínos da China pode cair pela metade até o final de 2019 na comparação com o ano anterior, devido ao avanço de surtos de peste suína africana pelo país, maior produtor global de carne suína, projetaram analistas do banco holandês Rabobank nesta terça-feira (30).

O banco disse estimar que o rebanho chinês, de longe o maior do mundo, já tenha caído em 40% frente ao ano passado, o que fica bem acima das estimativas oficiais, de entre 15% e 26%. A previsão vem em meio a especulações na indústria de que a retração tenha sido bem pior que o confirmado por autoridades agrícolas, que neste mês lançaram uma investigação sobre os esforços de autoridades locais para conter a doença.

O Rabobank disse que a produção de carne suína da China deve cair em 25% em 2019 na comparação com o ano anterior, uma queda menor que a esperada no rebanho, devido ao grande número de animais sacrificados no primeiro semestre de 2019.

A produção de carne suína, a preferida dos chineses, deverá cair em mais 10% a 15% em 2020, disse o banco em relatório. A produção pode levar então cinco anos para retomar os níveis vistos antes dos surtos de peste suína africana, em meio a desafios que incluem a falta de soluções para prevenir a doença e à falta de capital que deve impactar a recomposição dos estoques.

Fonte: Reuters

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Clana 2024 será palco de discussão sobre os caminhos da produção competitiva na nutrição animal

Encontro vai reunir profissionais do setor da América Latina que buscam expandir conhecimentos e se atualizarem das inovações que estão transformando a indústria de alimentação animal mundial.

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Presidente do CBNA, Godofredo Miltenburg: "Com uma abordagem técnica, o evento contará com mais de 30 palestras por renomados especialistas do Brasil e do exterior" - Foto: Divulgação/CBNA

O 10º Congresso Latino-Americano de Nutrição Animal (Clana) convida profissionais, acadêmicos e industriais do setor de nutrição animal de toda a América Latina a se inscreverem para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho no Distrito do Anhembi, em São Paulo (SP). Este importante encontro acontece de forma paralela à Fenagra 2024 – a Feira Internacional da Agroindústria Feed & Food, Tecnologia e Processamento, organizado pelo Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) e pela Associação Mexicana de Especialistas em Nutrição Animal (Amena).

A 10ª edição do congresso foi desenhada para fornecer uma visão abrangente dos principais desafios e tendências atuais na cadeia de produção animal, promovendo atualizações e inovações que visam apoiar o desenvolvimento sustentável e competitivo do setor, sob o tema: Nutrição Animal: o caminho para uma produção competitiva.

Godofredo Miltenburg, presidente do CBNA, ressalta a importância do encontro. “Com uma abordagem técnica, o evento contará com mais de 30 palestras por renomados especialistas do Brasil e do exterior, cobrindo áreas vitais como nutrição de aves, suínos e bovinos”, frisa.

Além do vasto programa de palestras, o 10º Clana destaca as apresentações orais dos 12 trabalhos científicos mais bem avaliados, submetidos ao congresso, demonstrando a alta qualidade e relevância das pesquisas na área.

Inscrições

Os interessados em participar do 10º Clana podem fazer sua inscrição on-line clicando aqui. “Não perca a oportunidade de se conectar com especialistas e colegas do setor em um dos eventos mais influentes da nutrição animal na América Latina”, reforça Miltenburg.

Fonte: Assessoria CBNA
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Novo indicador e recorde de produtividade marcam a 16ª edição do Melhores da Suinocultura Agriness

Maior projeto de benchmarking da suinocultura contou com a participação de 2.493 granjas e 2.206.191 matrizes de 24 países da América Latina, da Europa e da Ásia.

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Foto: Divulgação/Agriness

Os ganhadores da 16ª edição do Prêmio Melhores da Suinocultura Agriness foram conhecidos na última sexta-feira, dia 3 de maio, em cerimônia realizada no Hotel Intercity, em Florianópolis (SC), e transmitida pelo canal da Agriness no YouTube.

Nessa edição, o maior projeto de benchmarking da suinocultura contou com a participação de 2.493 granjas e 2.206.191 matrizes de 24 países da América Latina, da Europa e da Ásia. Com o tema Onde muitos compartilham informações, todos ganham, o Melhores reforça a importância do compartilhamento de informação para o crescimento das granjas, da indústria e de um país.

O prêmio é concedido aos produtos de suínos que alcançam os melhores resultados em produtividade durante o ano. Em 2023 o Melhores teve a participação de granjas de 24 países divididas nas categorias Brasil, Argentina, Colômbia e Outros Países, que reúne granjas de diferentes países em uma mesma base de comparação e classificação. O indicador avaliado é o DFA (desmamado/fêmea/ano), sendo premiados os produtores que alcançaram os melhores resultados nesse indicador. No Brasil a premiação é realizada por faixa de matriz (tamanho de granja) e nos demais países por classificação geral.

A edição foi marcada pelo recorde de produtividade de 41,34 DFA alcançado pela Granja Las dos Emilias, de Chivilcoy, Buenos Aires, Argentina. Essa é a primeira vez, em dez anos de campeonato, que a Argentina conquista o Troféu Reynaldo Migliavacca.

Além disso, também foi apresentado para a comunidade o novo indicador de produtividade: o LPV – Leitões Produzidos na Vida da matriz. O LPV representa a quantidade de leitões que a matriz produziu na sua vida útil, antes de ser removida do plantel, por descarte ou morte. O LPV foi criado após observações de necessidade da suinocultura atual frente ao custo genético.

O Melhores da Suinocultura Agriness é idealizado e realizado pela agriness e, em 2024, conta com o apoio das empresas American Nutrients, Danbred Brasil, De Heus, Suinorte, Zoetis e ZooProfit na premiação Brasil, e Provimi na premiação Colômbia.

Conheça abaixo os ganhadores

Brasil

Produtor Evolução DFA

Leitão Pérola: Granja Princesa Isabel – Laíze Heidemann Hang (Santa Rosa de Lima/SC) – de 30,23 para 35,54 desmamados/fêmea/ano.

 

Até 300 matrizes

Leitão de Ouro: Granja Everaldo Klein – Everaldo Klein (Salgado Filho/PR) – 37,32 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: Chácara Vó Ita – Mateus Simão (Castro/PR) – 37,20 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: Granja Rhaetia 103 – Wienfriend Matthias Leh (Guarapuava/PR) – 25,50 desmamados/fêmea/ano

 

301 a 500 matrizes

Leitão de Ouro: Fazenda Cinco Estrelas – Ricardo Santos Bartholo (Patrocínio/MG) – 40,83 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: Granja São Bartolomeu – José Mário Russo Maroca (Rio Casca/MG) – 38,13 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: Granja Canal – Adelício Antonia Canal (Itá/SC) – 37,32 desmamados/fêmea/ano

 

501 a 1000 matrizes

Leitão de Ouro: Fazenda Várzea do Pau D’Alho – Joaquim Campos Pereira (Lima Duarte/MG) – 37,64 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: Granja Nossa Senhora Aparecida – Rodolfo Oliveira Chavaglia (Rio Verde/GO) – 37,11 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: Granja Bela Vista – Luciano Salgado Arantes (Urucânia/MG) – 36,61 desmamados/fêmea/ano

 

1001 a 3000 matrizes

Leitão de Ouro: Pôr do Sol II – Flávio José de Abreu David (Martinho Campos/MG) – 37,84 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: UPL Kunz – Vernei Kunz (Travesseiro/RS) – 37,62 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: Santa Vitória – Murilo da Silveira Coelho, Grupo Cabo Verde (Santa Vitória/MG) – 36,83 desmamados/fêmea/ano

 

Acima de 3000 matrizes

Leitão de Ouro: Granja Becker – Milton Becker (Quatro Pontes/PR) – 36,52 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: Fazenda Jacaré – Tito Garavani Soares e Outros (Ponte Nova/MG) – 34,85 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: Agrobisollo 02 – Rodrigo Bisollo (Seara/SC) 34,56 desmamados/fêmea/ano

 

Argentina

Produtor Evolução DFA

Leitão Pérola: Las dos Emilias – RE Hermanos S.R.L (Chivilcoy/B.A.) – de 36,31 para 41,34 desmamados/fêmea/ano.

Leitão de Ouro: Las dos Emilias – RE Hermanos S.R.L (Chivilcoy/B.A.) – 41,34 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: Cara Cara – Tarraneo Lautaro (San Andrés de Giles/B.A.) – 39,33 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: Establecimiento Porcal – Establecimiento Porcal S.A. (Despeñadores/C.B.A) – 39,02 desmamados/fêmea/ano.

 

Colômbia

Produtor Evolução

Leitão de Pérola: Granja Cria San Juan – Compañia Industrial de Productos Agropecuarios (Fredonia/ANT) – de 29,50 para 34,59 desmamados/fêmea/ano.

Leitão de Ouro: Granja Lomitas – Jamones del Huila (Garzon/HUI) – 37,41 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Prata: La Piedrahita – Campañia Industrial de Productos Agropecuarios (Donmatías/ANT) – 36,55 desmamados/fêmea/ano

Leitão de Bronze: La Capadocia – La Capadocia Ltda (Pensilvania/CAL) – 36,22 desmamados/fêmea/ano

 

Outros Países

Produtor Evolução

Leitão Pérola: Agropecuária San Luis – Walter Luiz Haas (Alto Verá/PRY) – de 29,43 para 32,56 desmamados/fêmea/ano.

Leitão de Ouro: Granja San Bernardo – Granja San Bernardo S.A. (Santa Rita/PRY) – 35,79 desmamados/fêmea/ano.

Leitão de Prata: Santa Patrícia Sede – Pisco – Negociación Pecuaria Santa Patrícia S.A (Pisco/PER) – 35,20 desmamados/fêmea/ano.

Leitão de Bronze: Granja El Espino – Wei Ting Chen (Santa Cruz de La Sierra/BO) 33,64 desmamados/fêmea/ano.

Fonte: Assessoria Agriness
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Os benefícios da formalização do trabalho rural

No ano de 2023, 26% da ocupação profissional total do Brasil estava no campo. 

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), 28 milhões de pessoas trabalham no agro, isso significa pouco mais de ¼ da população brasileira empregada no campo (um estudo divulgado em 03/2024).

Com as crescentes discussões sobre direitos trabalhistas e a crescente demanda de oportunidades no campo, essa questão ressalta o quanto o empregador do agro precisa ficar atento à formalização do trabalho rural, seja ele pelos meios da contratação temporária ou fixa, por meio da CLT. Para organizar de forma preventiva e Legal, a advocacia trabalhista atua no agro de forma preventiva, auxiliando às empresas rurais ao resguardo de possíveis litígios com empregados.

A formalização do trabalho rural agrega benefícios de via dupla: tanto para o empregador como para o empregado.

Entre eles podemos destacar cinco pontos:

  • Esclarecer ao empregado que a formalização não significa um ônus em seus rendimentos mas, sim, uma segurança em diversos aspectos;
  • Assegurar ao empregado seus direitos trabalhistas;
  • Aliviar os desafios diários do produtor e empregador rural em relação a muitos pontos, entre eles, ausências não justificadas ou doenças;
  • Facilitar ao produtor rural o controle de jornada e a correta remuneração por horas adicionais trabalhadas, o que também favorece o trabalhador rural;
  • Treinamento adequado para prevenção de acidentes de trabalho e entre outros.

Trabalho no campo

Existem diversas normas exclusivas para reger o trabalho realizado pelos profissionais do campo. Como base, temos a Lei 5879: que institui normas regulatórias para o Trabalhador Rural, de 08 de junho de 1973. Esse estatuto contempla 21 artigos, alguns atualizados em 2008. “A interpretação e aplicação correta dessas bases Legais no ambiente de trabalho rural é fundamental para proteger tanto o trabalhador como o empregador”, ressalta a advogada Nayara Marcato Sanders, especialista em advocacia preventiva trabalhista.

Fonte: Assessoria
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