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Rastreabilidade de ponta a ponta reforça segurança alimentar dos produtos da Alegra
Empresa abate 3,5 mil suínos por dia; registro das informações dos animais começa ainda no campo e chega até a mesa do consumidor
Com uma produção diária de 3,5 mil suínos, a Alegra reforça a segurança alimentar dos seus produtos com a aplicação da rastreabilidade de ponta a ponta nos processos. Desta forma, é possível ter acesso a todas as informações dos animais, da chegada deles à indústria até a mesa dos consumidores, passando pelas etapas de processamento das carnes.
A rastreabilidade começa nos lotes na fase de terminação quando os suínos recebem a “Identificação do Lote” que será utilizada como base na rastreabilidade da matéria-prima fornecida à Alegra. Com isso, a empresa consegue levantar todas as informações sobre a responsabilidade do produtor, local de criação, alimentação, medicação e vacinas dos animais, dados que são colocados numa plataforma digital para registro.
“Quando o lote chega na indústria, os animais recebem uma tatuagem e fazemos a rastreabilidade no campo até a chegada das carcaças nas câmaras frias. Todo esse processo é mapeado, desde a entrada dos animais na pocilga, no abate, na inspeção do SIF [Serviço de Inspeção Federal] e depois na tipificação. Isso permite que possamos remunerar os produtores de forma diferenciada e mais justa”, explica Fabricio Penaforte Borges, gerente de Supply Chain da Alegra.
Na indústria, os animais são separados em lotes e essas delimitações serão utilizadas para identificação em todas as etapas produtivas para o envio dos produtos aos mercados externo e interno, seja para carnes in natura congeladas ou resfriadas ou no processamento de matérias-primas para a industrialização, que irá fornecer produtos como linguiças, salames, bacon, presuntos, entre outros.
Para facilitar a conferência dessas informações, a Alegra coloca nas embalagens dos produtos in natura e embutidos um QR Code que permite essa checagem rápida de dados. Ou seja, quando os processos são finalizados e os itens vão para o estoque à espera do embarque para o mercado, é possível confirmar a procedência e o processamento de cada lote.
“Na fábrica, nós temos um programa chamado ‘Boas Práticas de Fabricação’, além de vários controles implantados em todas as áreas, com itens de verificação e monitoramento 24 horas por dia. Então, por exemplo, se a Alegra tiver que fazer um recall, a gente olha na embalagem primária e conseguimos fazer a rastreabilidade por meio dos indicadores de controle dos lotes para ver o que causou a anomalia”, pontua o gerente de Operações Industrial da Alegra, Valdomiro Santuches.
Segurança atestada
Essa segurança nas operações foi reconhecida com a conquista, pela Alegra, do selo IFS Foods, norma internacional que avalia a qualidade e a segurança na produção de alimentos. Esse selo atende aos critérios da GFSI (Global Food Safety Initiative) e se aplica a todas as etapas do processamento, demonstrando a preocupação da empresa em atender aos clientes e consumidores finais.
A rastreabilidade é mais uma etapa dos processos produtivos da Alegra em prol da maior qualidade dos produtos. A companhia também zela pelo bem-estar dos animais e possui o selo WQS (World Quality Services), baseado na norma de bem-estar animal descrita pela NAMI (North American Meat Institute). A Alegra possui ainda Declarações Ambientais de Produto – DAPs (ou EPD®s, do inglês, Environmental Product Declarations) que apresentam informações transparentes, verificadas e comparáveis sobre o impacto ambiental no ciclo de vida de seis produtos Alegra. Certificação reconhecida e validada pela EPD Brasil® que faz parte do International EPD® System.
“O consumidor tem essa segurança de comprar um alimento saudável, com processo de fabricação controlado. Na hora de consumir, a qualidade é perceptível, pois temos uma carne com um pH legal, coloração viva e uma atividade de água boa. O suíno da Alegra é diferente por isso”, finaliza Santuches.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!