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Rally da Pecuária chega ao Paraná para avaliar pastagens e rebanho de corte

Rebanho no estado chega a 9,8 milhões de cabeças; cenário de preços e mercado de carne serão apresentados em evento para pecuaristas em Londrina na próxima quinta-feira, dia 25.

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Foto: Divulgação/Rally da Pecuária

Começa na próxima segunda-feira (22), a avaliação das condições da bovinocultura de corte e das pastagens no Paraná pelos técnicos do Rally da Pecuária. As regiões de Umuarama, Maringá e Londrina estão no roteiro da expedição. Em Londrina, o coordenador do Rally, Mauricio Palma Nogueira, realizará evento técnico gratuito na quinta-feira, dia 25, a partir das 17h, no hotel Comfort Suítes, apresentando o desempenho da pecuária nos estado.

O Paraná responde por um rebanho de 9,8 milhões de cabeças, cerca de 5% do total do país. Em 2022, o Paraná abateu 1,3 milhão de cabeças no mercado formal, fiscalizado pelos sistemas Federal, Estadual e Municipal.

No estado, a distribuição dos abates formais ocorre na proporção de 55,24% no sistema federal, 34,38% por fiscalização estatual e 10,38% pela fiscalização municipal. Proporcionalmente, a participação da fiscalização pelos sistemas estadual e municipal é duas vezes maior do que a média nacional. Essa característica traz impactos ao mercado que podem desfavorecer os produtores.

“Em relação às estatísticas, monitorar os estados com maior proporção dos abates no sistema municipal é sempre mais desafiador. O estado de São Paulo, por exemplo, contabiliza apenas 0,6% do total dos abates pelo sistema municipal”, reforça o coordenador do Rally da Pecuária. “Pretendemos levar essas questões ao evento no dia 25 e discutir os desafios e estratégias com os produtores. Em momentos de mudança no cenário, o perfil de abate pode influenciar de forma significativa a formação de preços aos produtores”, continua.

Um dos impactos negativos do perfil de abate no Paraná é o baixo desempenho em relação às exportações. Em 2022, o estado foi responsável por apenas 0,8% do total de carne exportada pelo Brasil, embora mais de 15% de todo o volume de carne exportada tenha passado pelo porto de Paranaguá.

De acordo com Nogueira, “a posição do estado nas exportações de carne bovina é desproporcional à sua importância na pecuária. Em 2022, o estado exportou 22,7 mil toneladas de carne bovina, quase 30% menos do que havia exportado 20 anos antes, em 2002.” Os dados são do Secex e integram o compilado mensal de estatísticas enviado aos clientes da Athenagro, empresa realizadora do Rally da Pecuária.

Com inscrições gratuitas pelo site www.rallydapecuaria.com.br , o evento técnico integra o roteiro da equipe 6 do Rally. Além de apresentar um cenário atualizado da pecuária bovina de corte no país, o debate trará dados sobre a produção, rebanho e exportação do estado; as perspectivas para carne bovina brasileira até 2030; projeções de preços e perspectivas do ciclo pecuário; investimentos e mudança no orçamento das fazendas; pastagens e o aumento do peso médio de carcaça na região; metano/carbono pela ótica dos resultados nas fazendas e o cenário atual para o mercado de proteínas.

Em sua 11ª edição, com patrocínio da Ihara e da Mosaic Fertilizantes, a expedição segue novo roteiro de visitas a produtores e coleta de amostras de pastagens. Ao contrário das edições anteriores, o Rally ocorrerá ao longo de nove meses, com equipes dedicadas às visitas presenciais, levantando, entre outros aspectos, as pastagens e sistemas de produção, nutrição e estratégias de terminação, reprodução e sanidade. dimensionamento de infraestrutura e aptidão por tomada de créditos e investimentos.

Ao longo do Rally, os técnicos levarão informações aos produtores e técnicos de campo e realizarão oito eventos regionais in loco, com temas relacionados ao mercado, produtividade e sustentabilidade, além de dois eventos especiais – com foco no mercado de pecuária de corte – ampliando assim a abrangência da expedição.

No campo, a equipe técnica percorreu, desde o dia 16 de novembro, os estados de Goiás – saindo de Goiânia e passando pelas regiões de Rio Verde, e Nova Crixás – seguindo para o Tocantins (região de Gurupi) e Pará (Redenção), e chegando em Palmas (TO). A segunda equipe teve início em 11 de dezembro, saindo do Tocantins em direção ao Mato Grosso, onde percorreu as regiões de Vila Rica, Ribeirão Cascalheira, Barra do Garças, Rondonópolis – cidade que sediou evento técnico -, Cuiabá e Pontes e Lacerda, encerrando a etapa em 17 de dezembro em Vilhena, Rondônia. A terceira equipe visitou as regiões de Vilhena, Rolim de Moura, Ji-Paraná e Porto Velho, onde realizou evento técnico. Já a quarta equipe do Rally da Pecuária, percorreu as regiões de Campo Grande – onde realizou evento, Miranda, Aquidauana e Três Lagoas, entre 27 e 31 de março. Minas Gerais e em São Paulo foram percorridos pela equipe 5, com áreas em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e as regiões de Barretos, Araçatuba – que sediou evento técnico – e Presidente Prudente, em São Paulo, entre 24 e 29 de abril.

Fonte: Assessoria Rally da Pecuária

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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