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Notícias No Paraná

Rally Cocamar visita em Querência do Norte, um campeão de produtividade de soja

O produtor colheu 84 sacas por alqueire, uma quantidade considerada até razoável para um ano tão difícil.

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Fotos: Divulgação

Com a consciência de quem investe na construção da fertilidade do solo para potencializar os seus resultados, o produtor Avelino Taube, de Querência do Norte (PR), decidiu reorganizar nos últimos anos as suas atividades. Ele deixou há pouco tempo de ser arrendatário – chegou a cultivar 62 alqueires na região – para dedicar-se integralmente à sua propriedade de 17 alqueires, buscando assim mais segurança e resultados nos negócios.

Os frutos dessa decisão o produtor já começa a colher. Na última safra de soja (ciclo 2023/24), com a assistência técnica prestada pelo engenheiro agrônomo Rubens Adriano da Silva, da unidade local da Cocamar, Avelino foi um dos campeões do Super Prêmio de Produtividade de Soja promovido pela cooperativa, com a média de 195 sacas por alqueire na área do concurso.
Na média geral, o produtor colheu 84 sacas por alqueire, uma quantidade considerada até razoável para um ano tão difícil, lembrando que os custos diretos foram estimados em 60 sacas e que a média no município não passou de 61 sacas. No entanto, quando o clima ajuda, como se viu na temporada anterior (2022/23), o produtor alcançou 182 sacas por alqueire, um número semelhante ao das terras mais férteis do Paraná.

Como prêmio pela conquista, Avelino e Rubens vão participar de uma viagem aos Estados Unidos, em meados do próximo ano, para visitar áreas de produção, instituições financeiras e cooperativas. Eles venceram também na mesma safra o Prêmio Colher Mais, realizado pela Cocamar e sua parceira Timac Agro, o que confere a eles o direito a mais uma viagem, desta vez à França, onde vão conhecer o Centro Mundial de Inovações dessa companhia.

Ex-arrendatário

Sobre deixar de trabalhar em terras dos outros, Avelino explica: “Não compensa. Como arrendatário, os custos e os riscos têm sido muito grandes”. Ele faz menção ao fato de que o solo arenoso requer muito investimento porque, em geral, se encontra em avançada degradação, sem esquecer o desafio do clima normalmente mais quente, o que é típico do extremo noroeste paranaense.

Cuidados com o solo

Receptivo às novas tecnologias, Avelino faz análises periódicas para a correção do solo com calcário e a adequada reposição de nutrientes: “em seis anos, usamos calcário quatro vezes”. E, para ser mais assertivo, ele pretende implementar agora a adoção da agricultura de precisão.

Cobertura do solo

O produtor mantém a tradição de investir na rotação com vários cultivos durante o inverno para a formação de palhada destinada a proteger o solo, entre eles braquiária, milheto, sorgo, crotalária e até mesmo trigo. Ao fazer isso, Avelino – que aderiu ao plantio direto em 1988 , consegue eliminar a infestação de ervas daninhas, ajuda as culturas em seu enraizamento, economiza com produtos químicos e evita que a soja passe pelo estresse causado pela toxidade durante a aplicação. O solo, ainda, fica protegido da erosão, das altas temperaturas e retém por mais tempo a umidade, o que favorece o desenvolvimento da lavoura.

Maximizar no verão

Mesmo assim, ele considera que pode melhorar seus resultados e, para isso, estuda deixar de cultivar milho no inverno, analisando que a região não é tão propícia a essa cultura. Com isso, pretende voltar toda a sua atenção para maximizar a safra de verão.

Reestruturação

Por outro lado, vendo que o solo apresenta compactação em alguns pontos, além de manchas que acabam causando variação de produtividade, Avelino informa que irá iniciar de imediato uma reestruturação no mesmo, em toda a sua área, a partir do cultivo temporário de mandioca, mediante o acompanhamento técnico do agrônomo da Cocamar. A mandioca, por suas características, promove o perfil do solo. “Seria como recomeçar praticamente do zero”, completa.

Cooperativista

Avelino Taube ingressou como cooperado na Cocamar logo que se mudou para Querência do Norte. A unidade local da cooperativa conta com 246 cooperados e 258 cooperantes.

Cultivos diversos

Em suas terras ele mantém, também, alguns cultivos de subsistência e está em preparativos para começar a plantar ginseng, uma espécie de raiz muito valorizada por suas propriedades medicinais e já produzida em escala naquele município, onde é comercializada para o mercado internacional. Além disso, mantém produção de mel na região oeste do estado, onde o filho Douglas é produtor de grãos.

Fonte: Assessoria

Notícias Na França

Empreendedorismo feminino na Proteína Animal do Brasil é destaque na SIAL PARIS 2024

Levará 25 agroindústrias produtoras e exportadoras de aves, suínos e ovos do Brasil.

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Foto: Divulgação/ABPA

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), realizará uma grande ação de promoção de negócios e valorização da imagem da proteína animal do Brasil em meio à SIAL Paris, prevista entre os dias 19 e 23 de outubro, em Paris (França).

Em uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a ABPA contará com um espaço exclusivo com três ilhas que, juntas, somam 550 metros quadrados. O espaço está organizado nos seguintes grandes pilares: comercial, gastronômico e institucional.

Para a frente de ação com foco comercial, a ABPA levará 25 agroindústrias produtoras e exportadoras de aves, suínos e ovos do Brasil.  São elas: SSA, Ecofrigo, Saudali, Villa Germania, Seara, C.Vale, Bello, Lar, Zanchetta, Rudolph, Coasul, Vossko, GTFoods, Copacol, Netto, Alibem, Frigoestrela, Dália, Jaguafrangos, Somave, Avenorte, Frimesa, Vibra, BMG e Rainha da Paz.

Já com foco gastronômico, a ABPA estruturará uma área exclusiva para a degustação de produtos Made in Brazil.  No cardápio estarão os tradicionais galeto com polenta, estrogonofe à brasileira de frango e carne de frango ao molho de laranja.  Empanados de frango, omeletes especiais e outros pratos também serão servidos ao longo da feira.

Por fim, no âmbito institucional, a ABPA apresentará, pela primeira vez, uma exposição que fará uma homenagem à liderança e ao empreendedorismo feminino na cadeia agroindustrial de proteína animal.  A exposição contará com fotos e depoimentos de mulheres que fazem a diferença no setor, contando as suas histórias e lições para o fortalecimento do Brasil como protagonista global.

Presidente da ABPA, Ricardo Santin: “Nós voltaremos àquelas que fazem a nossa cadeia produtiva mais forte e competitiva, que são presidentes de empresas, gestoras de áreas, especialistas, enfim, lideranças femininas que transformam diariamente a avicultura e a suinocultura do Brasil” – Foto: Divulgação

Ainda durante a ação, a ABPA realizará a divulgação de materiais institucionais sobre o setor brasileiro, reunindo dados sobre empresas exportadoras e outras informações que abordam a diversificação, a qualidade dos produtos, o status sanitário do País e o perfil sustentável da produção.

“Faremos uma participação diferente na SIAL deste ano.  Nesta edição, nós voltaremos àquelas que fazem a nossa cadeia produtiva mais forte e competitiva, que são presidentes de empresas, gestoras de áreas, especialistas, enfim, lideranças femininas que transformam diariamente a avicultura e a suinocultura do Brasil”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias

Argélia está entre os importadores de carne do Brasil

Argélia entrou para a lista dos 20 maiores compradores de carne bovina do Brasil no exterior, com 34,2 mil toneladas em importações de janeiro a setembro. Emirados também adquiriram mais do produto e colaboraram para a alta das exportações do setor.

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Foto: Divulgação/ANBA

A Argélia entrou neste ano para a lista dos 20 maiores importadores de carne bovina do Brasil, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (14) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O Brasil aumentou em 33,7% o volume geral de exportações de carne de janeiro a setembro sobre o mesmo período do ano passado e conseguiu alta de 21% na receita obtida com as vendas.

O aumento das compras de alguns países, entre eles os árabes Argélia e Emirados Árabes Unidos, colaborou para o desempenho das exportações brasileiras. A Argélia esteve entre os países que saíram praticamente do zero em aquisições no ano passado para a presença na lista dos maiores importadores neste ano. O país árabe da África adquiriu 34,2 mil toneladas nos nove primeiros meses deste ano.

Os Emirados constaram em terceiro lugar no ranking dos compradores. Eles fizeram importações de 120,7 mil toneladas de janeiro a setembro deste ano, contra 40 mil em iguais meses de 2023. Ou seja, houve crescimento de 162%. A receita gerada para o Brasil com as importações do país árabe do Golfo também subiu, em 168,3%, de US$ 204,1 milhões para US$ 547,8 milhões no mesmo comparativo.

Entre os demais grandes compradores estiveram, em primeiro lugar, a China, com alta nas compras e respondendo por 39,7% do total vendido pelo Brasil em carne bovina no exterior. Estados Unidos foram o segundo maior comprador, também com aumento de importações, e opo Chile foi o quarto, com alta só no volume. A Abrafrigo destacou o desempenho México e a Turquia como destinos do produto neste ano.

Setembro bom

Para os mercados em geral, os brasileiros exportaram em carne bovina in natura e processada de janeiro a setembro 2,3 milhões de toneladas. A receita foi de US$ 9,39 bilhões no período. No mês de setembro, individualmente, houve recorde na exportação, com 319 mil toneladas embarcadas, alta de 30%, e US$ 1,287 bilhão em receita gerada, aumento de 28% sobre o mesmo mês do ano passado.

Fonte: Assessoria ANBA
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ExpoLeite: reunião com fiscais do Concurso Leiteiro alinha as regras da competição

O evento começará oficialmente no dia 18 de outubro.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Na tarde dessa última sexta-feira (11) foi realizada uma reunião com os estudantes da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) que irão atuar como fiscais responsáveis pelo Concurso Leiteiro da ExpoLeite, feira promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) entre os dias 21 e 25 de outubro no Parque Fernando Costa em Uberaba (MG).

Durante o encontro, os fiscais receberam orientações detalhadas sobre os critérios de pesagem, controle da produção e cuidados com o bem-estar animal.  A reunião, que foi realizada de forma híbrida, também contou com as participações de representantes da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e da Girolando.

O Concurso Leiteiro da ExpoLeite começa oficialmente no dia 18 de outubro. As pesagens oficiais terão início no dia 20, às 14h, e seguirão até o encerramento do evento no dia 23, também às 14h.

Acesse a programação completa da ExpoLeite 2024, clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABCZ
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