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Raça Devon divulga os campeões da Expolages

Cabanhas Santa Lúcia, Caiapiá, Colina e Gralha Azul levam grandes campeonatos.

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Foto: Ana Lúcia Barreto da Costa

Nas fêmeas, a Grande Campeã da raça Devon é o exemplar Caterine 164 GA 688 do Caiapiá – Foto: Fom Conradi

Os Grandes Campeões da raça Devon foram conhecidos nesta quinta-feira (05), primeiro dia da ExpoLages 2023, que acontece no Parque Conta Dinheiro, em Lages, até o próximo domingo. Os animais foram avaliados pelo médico veterinário Adevolmir Lima da Silva.

Entre os exemplares de argola, o título de Grande Campeão foi para o touro Bombinha 2449 B 631 de Santa Lúcia, box 108, da Cabanha Santa Lúcia, de André da Rocha (RS). A conquista marca a primeira participação de uma cabanha gaúcha de Devon na feira, desde que o Rio Grande do Sul conquistou o status de zona livre de aftosa sem vacinação, em maio de 2021. “Ele é filho do Campeão dois anos e campeão Chiripá da última Expointer, em Esteio (RS), e a avó paterna foi a Grande Campeã do evento, em 2015”, relatou Gilson Barreto Hoffmann. O pecuarista contou, ainda, que foi a primeira participação do exemplar em uma exposição.

A Fazenda Sonho e Realidade, de Wanderley Berté, de Água Doce (SC), recebeu o prêmio de Reservado de Grande Campeão pelo animal Sonho e Realidade 175 Handu, do box 111.

Nas fêmeas, a Grande Campeã da raça Devon é o exemplar Caterine 164 GA 688 do Caiapiá, box 115, da Cabanha Caiapiá, de São Joaquim (SC), propriedade de Jeferson Oliveira. “É uma novilha perfeita”, resumiu o criador. O animal levou, ainda, o título de Campeã Terneira até 14 meses.

A Cabanha Santa Lúcia também foi premiada com a vaca do box 116, Rotokawa da Santa Lúcia, que ficou com o título de Reservada de Grande Campeã.

Julgamento de Rústicos

No julgamento de rústicos, o título de grande campeão foi para o touro J100 Palmeira 1902 Effingham da Colina, box 273, da Cabanha Colina, de Cacio do Nascimento Moraes, de São José do Cerrito. “Esse touro chama muito a atenção pela cobertura muscular, abertura de costela e virilha baixa. Ele é criado a pasto e tem todas as avaliações de sobreano positivas, com índice final de 22%”, afirmou.

O Reservado de Grande Campeão ficou com IA Lindo da Gralha Azul A177, box 270, da Cabanha Gralha Azul, de Antonio Marcos Passarin.

Entre as fêmeas, a grande campeã foi Luneta da Gralha Azul 176, box 286, da Cabanha Gralha Azul, de Antonio Marcos Passarin, de Fraiburgo (SC). A vaquilhona está prenha de Garupá 7090, um expoente da raça Devon, e é filha do grande campeão ExpoCampos 2022, Ídolo da Gralha Azul.

O exemplar Reservada de Grande Campeã foi para Cometta 2204 box 285, da Cabanha Vô Dorinho, de Alfredo Wagner, propriedade de Edson Luiz May.

“Foi muito gratificante pisar em pista para julgar a raça Devon, fiquei lisonjeado com o convite e, de certa forma, emocionado”, agradeceu o médico veterinário Adevolmir Lima da Silva, que recordou um dos ensinamentos recebidos no início da carreira. “Eu nunca vou esquecer as palavras do doutor Macedo, ele sempre perguntava ‘onde pastam as vacas Devon na Cabanha Azul? Sempre nos campos mais difíceis, comprovando uma das características da raça, que é a rusticidade. É a mais rústica das raças britânicas e ele sempre enaltecia essa característica”, contou, referindo-se ao pecuarista João Vieira de Macedo Neto.
Istélio José Souto-Maior Camargo, presidente do Núcleo Catarinense de Criadores de Devon de Lages, afirma que “o dia foi movimentado e produtivo, o que vimos em pista é resultado do trabalho e dedicação dos criadores. O Devon esteve muito bem representado e o jurado fez bem a sua avaliado”. O dia encerrou com a realização do primeiro leilão da feira, com a oferta de exemplares rústicos e de argola PO. A média dos machos ficou em R$ 11.135 e das fêmeas R$ 8.350.

Exposição Nacional Devon

Durante o remate, a vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB), Simone Bianchini, revelou que a participação da raça no evento será ampliada no próximo ano. “Lages vai reunir criadores e animais de todo o país, com a exposição nacional da raça Devon durante a ExpoLages 2024, em uma promoção da ABCDB com apoio do Núcleo Catarinense de Criadores, de Lages. Será mais uma forma de reforçar a nossa presença e parceria com a maior feira agropecuária de Santa Catarina e confirmar a força da raça nas diferentes regiões do estado”.

Simone também comunicou que a leiloeira Camargo Agronegócios foi convidada para realizar o Top Devon Brasil 2024, em Esteio, no Rio Grande do Sul, durante a realização da 47ª Expointer, o que foi prontamente aceito.

Fonte: Assessoria Devon/Bravon

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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