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R$ 70 milhões segurados nas lavouras em 2016

Em 2016, tanto nas culturas de verão quanto de inverno, dentro da área de atuação da cooperativa o produtor investiu em seguro agrícola pela Cotrijal o total de R$ 5.331.759,29

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A agricultura é uma atividade de alto risco financeiro. Pensando na segurança do seu associado e buscando garantir renda ao final da colheita, a Cotrijal está focada em orientar o produtor a se proteger desses riscos, através do seguro agrícola. “O propósito é reduzir o grau de risco na agricultura, causado pelas incertezas e adversidades climáticas. Com o Seguros Cotrijal, caso ocorra algum registro de sinistro o produtor pode recuperar o capital investido em sua lavoura”, ressalta o superintendente Administrativo-Financeiro da Cotrijal, Marcelo Ivan Schwalbert.

Em 2016, tanto nas culturas de verão quanto de inverno, dentro da área de atuação da cooperativa o produtor investiu em seguro agrícola pela Cotrijal o total de R$ 5.331.759,29 – resultando em uma área segurada de aproximadamente 32 mil hectares, gerando uma garantia de R$ 70 milhões aos produtores. Neste mesmo período, se obteve uma subvenção federal de R$ 2.399.287,63 – gerando uma economia de 45% do valor do seguro.

Na cooperativa, o Seguros Cotrijal, é disponibilizado de duas formas: cobertura contra granizo e cobertura multirrisco – sendo que ambas podem ser aplicadas tanto na cultura de inverno, quando na cultura de verão. “A cobertura granizo assegura as culturas de soja, milho, trigo, canola e cevada, tendo como objetivo preservar uma receita mínima para o produtor. Já a multirrisco cobre as culturas de soja, milho, trigo e cevada, buscando preservar uma produção mínima”, acrescenta Schwalbert.

Na área de atuação da cooperativa, são duas as corretoras parceiras para atender o produtor: a Pasetti Investimentos e Seguros, representando a Companhia Sancor Seguros do Brasil S/A, e a Tovese Corretora de Seguros, representando a Essor Seguros S/A, ambas com atendimento personalizado.

Outro diferencial alcançado pela Cotrijal é um seguro baseado na sua média histórica de produtividade. Schwalbert explica que um seguro baseado na média histórica do produtor e não na média do IBGE, possibilita obter uma garantia maior, com o custo praticamente igual. “A média histórica do IBGE é muito baixa se comparada com as médias obtidas dentro da área de atuação da Cotrijal. Nos últimos anos, a cooperativa atingiu uma média histórica de 66 sacos/hectare em toda sua área de atuação. Já os números do IBGE chegam a 49 ou 50 sacos/hectare, na mesma região”, aponta.

Produtores satisfeitos

Para o produtor Mauro Roberto Musskopf, de linha Caneleira, em Ibirapuitã, o seguro agrícola foi um investimento que valeu a pena. No dia 13 de dezembro de 2016, a propriedade de Mauro foi fortemente atingida pelo granizo, registrando perdas severas na lavoura de soja recém-plantada. “Passado o susto, lembrei que a minha lavoura estava segurada. Isso foi um grande alento”, assegurou.

Dos 75 hectares plantados, 50 foram afetados pelas pedras de gelo. “Plantamos a cultura entre os dias 10 e 18 de novembro. A soja estava com no máximo 50 centímetros no dia do sinistro e o dano foi total. Sobrou só os tocos na lavoura. Em alguns pontos, o perito precisou mexer o solo para encontrar a raiz, tamanha a destruição”, relatou Musskopf.

Como não houve rebrote – pois o gelo apodreceu as raízes das plantas – o seguro foi acionado imediatamente após o sinistro. “A seguradora deu prioridade emergencial ao caso. Em três dias, o perito estava fazendo o levantamento. A sorte é que ainda deu tempo de fazer o replantio e conseguimos com que o custo fosse coberto”, disse, satisfeito, o produtor.

Economia de 45% para o produtor e a mesma garantia

Em 2016, foram geradas 780 apólices de seguro, beneficiando 609 produtores na área de atuação da Cotrijal. Neste mesmo período, a subvenção federal obtida foi de R$ 2.399.287,63 – gerando uma economia de 45% do valor do seguro ao produtor. “O produtor deixar de pagar 45% do valor para ter a mesma garantia. A Cotrijal foi pioneira no Estado, conseguiu colocar listas de subvenção coletiva com a grande maioria dos produtores sendo beneficiados”, observa o superintendente.

Com isso, a média do custo por hectare segurado ficou entre R$ 130 a R$ 250.

Procura triplicou em um ano

Em 2015, somados todos os contratos firmados ao longo do ano foram segurados ao todo 11 mil hectares. Já em 2016, esse número subiu para 32 mil hectares segurados. E em 2017, a expectativa é aumentar a área atendida pelos Seguros na Cotrijal, ultrapassando os 50 mil hectares.

Para concluir, Schwalbert dá um recado aos produtores: “O seguro agrícola não é apenas um custo, mas sim um investimento, que precisa estar incluso no custo de produção da lavoura, dando segurança ao produtor, que aposta todas as suas ‘fichas’ na lavoura e merece colher bons resultados”.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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