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Quiz avalia conhecimento de criadores sobre melhoramento genético

Com os animais em pista e as planilhas de dados em mãos, os pecuaristas puderam identificar a relação entre as características físicas, os dados genéticos e refletir sobre o que é preciso fazer para a melhoria dos rebanhos.

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Foto: Carolina Jardine

Criadores de diferentes raças puderam avaliar, na terça-feira (04), seus conhecimentos sobre o Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo) durante o 2º Fórum Promebo na Prática. O evento, promovido pela Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC), contou com um quiz sobre a seleção de bovinos de corte.

Com os animais em pista e as planilhas de dados em mãos, os pecuaristas puderam identificar a relação entre as características físicas, os dados genéticos e refletir sobre o que é preciso fazer para a melhoria dos rebanhos. “É uma forma de aprender brincando”, avaliou o inspetor técnico e presidente do Conselho Deliberativo Técnico da ANC, Flávio Montenegro Alves.

O encontro reuniu cerca de 90 pessoas na Associação Rural de Pelotas (RS) em um dia de atividades teóricas e práticas. O presidente da ANC, Joaquin Villegas, salientou a adesão de criadores renomados de diferentes regiões do RS e até de outros estados. “Foi um dia de muita integração que testou um modelo diferente de aprendizado multiraças”.

Em sua palestra durante a manhã, Alves tratou de forma teórica sobre a relação entre o olho do dono (fenótipo) e os dados do Promebo (genótipo). “Sempre tem que haver o equilíbrio entre os dois. O fenótipo agradável faz bem para os olhos e o genótipo para o bolso”, reforçou. Ele ainda defendeu que, assim como em um time de futebol, não existe um animal que jogue bem em todas as posições. “É preciso investir no acasalamento dirigido”, afirmou.

Ao avaliar o estágio de implementação da genômica no Brasil, o pesquisador e chefe geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, defendeu uma maior participação dos pecuaristas nas provas de campo. Segundo ele, o lançamento de novas características como termotolerância e stayability depende da adesão desses criadores às provas práticas de eficiência promovidas nas diferentes raças. Cardoso destacou que, atualmente, testes como o de eficiência alimentar e de medição de metano contam com cerca de 30 reprodutores por ano, mas deveriam ter mais de 200. “Precisamos formar uma população de referência que nos permita trabalhar essas novas características”. Além da necessidade de avançar na disponibilidade de dados dos touros, sinalizou para a importância de avaliar as fêmeas.

E quem vem colhendo os resultados do Promebo na sua fazenda é o criador Manoel Zirbes, que apresentou seu sistema de trabalho durante o Fórum. Criador de Braford na Cabanha Santa Camila, em Alegrete (RS), ele destacou que o programa de melhoramento vem sendo utilizado pela propriedade há quase 30 anos, sendo 10 deles destinados à Braford. “O Promebo veio para nos dar um norte. Queremos sempre aumentar a qualidade dos touros e o programa tem nos ajudado nisso”, acrescentou. Prova disso, é que, em 2023, 40% dos bovinos da propriedade estão entre os animais ditos superiores. “Com o programa de melhoramento, conseguimos descartar matrizes, identificar mães de touros que se tornam doadoras”.

Fonte: Assessoria ANC

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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