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Queijo do Paraná conquista sete medalhas no mundial do queijo em São Paulo

Com receitas francesas e leite produzido de forma sustentável, produtores de Jaguapitã conquistaram reconhecimento em concurso mundial de queijos.

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Casal de produtores Lívia e Samuel Camefort, da Estância Baobá, localizada em Jaguapitã, exibem orgulhosos os queijos premiados

O Paraná possui uma produção expressiva de queijos. Dos 12 milhões de litros de leite produzidos diariamente, 5 milhões são destinados à produção queijeira. Porém parte desses produtos não entra no radar dos consumidores, por desconhecerem a produção diferenciada e de alta qualidade no Estado. Formas de dar visibilidade aos queijos paranaenses são premiações e concursos, como o Prêmio Queijos do Paraná, criado pelo Sistema Faep/Senar-PR, que funcionam como vitrines para esses produtos, aproximando produtores e consumidores.

Um caso emblemático da importância desse processo vem da região Norte do Paraná. Em setembro, a produtora e chefe de cozinha, Lívia Trevisan Camefort, da Estância Baobá, localizada em Jaguapitã, conquistou sete medalhas no 2° Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo. Foram quatro medalhas de prata para queijos e manteiga e três de bronze para dois queijos e requeijão de corte.

Com uma proposta diferenciada, que valoriza a produção orgânica e com animais alimentados exclusivamente a pasto, os queijos produzidos na Estância Baobá conquistam consumidores pelo paladar. Além disso, Lívia conta que 90% das receitas de queijo vieram da França, país com tradição na produção, responsável por algumas das iguarias mais conhecidas do mundo. “Fiquei 15 anos fora do Brasil, trabalhando como chef de cozinha e sempre fui apaixonada por queijos. Me casei com um francês e decidimos vir ao Brasil em busca de um modo de vida mais sustentável e tranquilo”, conta a produtora.

Depois de se instalarem na região Norte do Estado, há sete anos, Lívia e o marido, Samuel Camefort, iniciaram uma jornada em busca do conhecimento. “O projeto do leite foi um desafio. Como tínhamos pouca experiência foi preciso aprender tudo de uma vez”, conta. Nesse processo, o Senar-PR teve importante papel, pois Lívia fez cursos na área de bovinocultura de leite, manejo de ovinos e outros relacionados à agroecologia.

A produção queijeira começou há seis anos. Nesse período, o casal testou receitas e aprimorou técnicas até chegar ao patamar dos produtos premiados no concurso mundial, todos com matéria-prima da própria propriedade. Hoje, eles trabalham para aumentar o plantel. Atualmente são 25 bovinos, sendo seis em lactação e 14 ovelhas. A produção média de leite é de 60 litros por dia.

De acordo com Lívia, mesmo recente, as premiações recebidas no 2º Mundial de Queijos já rendem reflexos positivos. “Depois do mundial, a procura está grande, tanto que alguns queijos, como o de mofo azul, não temos mais. Só para daqui a dois meses”, revela. O perfil de clientes é de particulares, que acompanharam as premiações do setor, normalmente de grandes centros, com alguma cultura gastronômica.

“O brasileiro, em grande parte, ainda está engatinhando [no consumo de queijos]. Viemos de uma cultura de muçarela e queijo prato. Estamos começando a conhecer outros tipos”, observa.

Prêmio para os queijos paranaenses

Uma das estratégias para divulgar os queijos paranaenses é o Prêmio Queijos do Paraná, criado pelo Sistema Faep/Senar-PR, em parceria com Sebrae-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR). Além de estimular a melhoria da qualidade e o consumo de produtos diferenciados, a proposta também fortalece a cadeia láctea no Estado, a segunda maior do país.

O prêmio é voltado a produtores artesanais e a agroindústrias. O concurso conta com 19 categorias que abrangem queijos feitos a partir de leite de vaca, de cabra, ovelha, búfala, e também criações especiais, como queijos com doces, ervas e outros ingredientes.

As inscrições para participar do Prêmio Queijos do Paraná 2023 seguem até 1º de março de 2023. O evento de premiação dos queijos vencedores ocorre no dia 1º de junho de 2023. Leia o regulamento e faça sua inscrição no site sistemafaep.org.br/premio-queijos-do-parana/.

Fonte: Ascom Sistema Faep/Senar-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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