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Queda na relação de troca de insumos traz desafios para os suinocultores

Análise da relação de troca entre suínos e insumos revela desafios em meio às flutuações de preços.

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Foto: Arquivo/OP Rural

As quedas nas cotações do suíno vivo em agosto reduziram significativamente o poder de compra dos suinocultores frente aos principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, sobretudo em relação ao derivado da oleaginosa. O enfraquecimento da procura por carne suína levou indústrias a demandarem um volume menor de suínos para abate, resultando em pressão sobre os preços do animal.

Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o vivo registrou média de R$ 6,25/kg no mês de agosto, recuo de 5,8% em relação à de julho. No mercado de milho, segundo a Equipe Grãos/Cepea, os preços cederam 3% frente a julho, com a saca de 60 quilos do cereal negociada na média de R$ 53,34 no último mês.

A pressão sobre as cotações veio do avanço da colheita de uma produção recorde. No entanto, vale ressaltar que a desvalorização do milho não foi suficiente para sustentar o poder de compra do suinocultor frente a esse insumo, visto que as cotações do animal caíram com mais intensidade durante o mês.

Já para o farelo de soja, os preços subiram, influenciados por incertezas quanto à produção da safra de soja norte-americana, pela valorização do dólar frente ao Real e pela retração de parte dos produtores nacionais. Na última semana de agosto, especificamente, as altas foram intensificadas pela maior demanda, sobretudo externa. Dessa forma, a tonelada do derivado foi negociada na média de R$ 2.254,30 em agosto, 0,5% superior à registrada em julho.

Diante desse cenário, levando-se em conta os animais negociados na região SP-5 e os insumos comercializados no mercado spot da região de Campinas (SP), na média de agosto, o suinocultor conseguiu adquirir 7,04 quilos de milho com a venda de um quilo de suíno, 3% a menos que em julho. De farelo de soja, o produtor conseguiu comprar 2,78 quilos no último mês, recuo de 6,3% frente ao volume de julho.

Fonte: Assessoria Cepea

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Brasil é único grande exportador de carne suína com previsão de crescimento em 2025, aponta economista

Alta produtividade, custos de ração mais baixos e novos mercados internacionais fortalecem a competitividade do Brasil no mercado global de carne suína, mas especialistas alertam para a necessidade de gestão cuidadosa e equilíbrio na expansão.

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Fotos: Shutterstock

A suinocultura brasileira atravessa um dos períodos mais promissores da última década. Depois de anos marcados por margens apertadas e volatilidade nos custos, o setor vive uma fase de alívio, resultado direto da queda nos preços dos principais insumos da ração, como milho e farelo de soja, e da conquista de novos mercados internacionais.

De acordo com Cesar de Castro Alves, engenheiro agrônomo, mestre em Economia Aplicada e gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA, o cenário atual combina produtividade, eficiência e um reposicionamento estratégico do Brasil no comércio global de proteínas animais. “O momento é de margens bastante favoráveis e sustentáveis no curto prazo. Estimamos um spread da ordem de 24% na média dos sete primeiros meses de 2025 e 18% nos últimos dois anos terminados em julho. Para comparação, a média histórica desde 2006 é de -1%, e desde 2014, de apenas 3%. O momento é favorável e esperamos que assim continue pelo menos nos próximos seis meses”, destacou durante sua participação no 21º Congresso Nacional da Abraves, realizado em outubro, em Belo Horizonte (MG).

Engenheiro agrônomo, mestre em Economia Aplicada e gerente de Consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves: “A concentração das exportações em um único país trouxe ganhos rápidos no passado, mas também expôs o setor à volatilidade. Hoje, vemos uma estrutura de exportação mais equilibrada, o que é positivo para a sustentabilidade do negócio”

O especialista explica que a análise das margens da atividade é feita a partir dos custos de produção apurados pela Embrapa Suínos e Aves, combinados com os preços do suíno vivo na região Sul e em Minas Gerais, ponderados pela participação desses estados nos abates nacionais.

O ambiente positivo é sustentado, sobretudo, pela boa safra de milho 2024/25, estimada em 135 milhões de toneladas, 11% acima da anterior e próxima do recorde histórico de 2022/23, de 137 milhões. “Esse volume é mais do que suficiente para atender o consumo interno e ainda garantir exportações robustas, sem pressão sobre os preços”, observa Alves.

O milho, principal componente das rações, deve ter demanda doméstica de 57 milhões de toneladas, alta de 1% sobre o ciclo anterior. O uso para etanol de milho, que vem crescendo de forma consistente, deve alcançar 21 milhões de toneladas, avanço de 21%. “Mesmo com esse aumento expressivo, ainda teremos estoques de passagem confortáveis, na casa de 15 milhões de toneladas, contra 9 milhões no ano anterior”, detalha Alves.

Diversificação e novos destinos

Enquanto a China reduz gradualmente suas compras, após o pico de demanda gerado pela Peste Suína Africana entre 2019 e 2020, o Brasil vem consolidando novos mercados e maior diversificação de destinos. “A concentração das exportações em um único país trouxe ganhos rápidos no passado, mas também expôs o setor à volatilidade. Hoje, vemos uma estrutura de exportação mais equilibrada, o que é positivo para a sustentabilidade do negócio”, afirma Alves.

A experiência recente mostra que momentos de margens muito favoráveis tendem a estimular a produção, o que, se não for acompanhado pela demanda, pode gerar ciclos de ajuste dolorosos, com redução de preços e saída de produtores menos tecnificados. “Como a suinocultura tem um ciclo produtivo mais longo que a avicultura, ajustes de oferta e demanda são mais lentos. Por isso, o desafio agora é manter o crescimento com equilíbrio, evitando os excessos do passado”, explica.

Cautela com otimismo

Apesar do cenário positivo, o especialista recomenda cautela. O comportamento do câmbio, o ritmo de crescimento das exportações e a evolução dos custos de produção, especialmente no segundo semestre de 2026, serão determinantes para manter a rentabilidade. “O produtor vive um momento de margens confortáveis, mas não pode perder de vista o aprendizado das crises anteriores. Gestão, eficiência e governança são essenciais para atravessar os ciclos com estabilidade”, enfatiza Alves.

Desafios e oportunidades

Se o custo dos insumos tem sido um dos principais pilares do bom momento da suinocultura, o equilíbrio desse cenário ainda depende de fatores que extrapolam o controle do produtor. O milho, base da alimentação dos suínos, volta ao centro das atenções, agora por um motivo oposto ao de anos anteriores: o risco de excesso de oferta e queda de competitividade no mercado externo.

Segundo Alves, o Brasil colheu uma safra volumosa, mas enfrenta dificuldade para exportar parte expressiva desse cereal. “A necessidade de exportação desse montante de milho esbarra atualmente na ausência de competitividade, visto que o cereal brasileiro segue negociado acima da paridade de exportação com o produto dos Estados Unidos, cuja safra caminha muito bem, podendo superar 400 milhões de toneladas”, explica.

Com a colheita americana se aproximando, a concorrência nos portos internacionais tende a se acirrar, o que pode resultar em estoques de passagem ainda maiores no Brasil. “Não será trivial ao país exportar esse volume todo de milho”, observa o analista, mencionando que a comercialização também avança em ritmo mais lento. “Menos da metade da produção foi vendida, o que aumenta a pressão sobre os armazéns e sobre os preços internos”, destaca.

Etanol de milho muda o jogo

Em contrapartida, o avanço da produção de etanol de milho, impulsionado pela Lei do Combustível do Futuro, deve alterar de forma estrutural o mapa de consumo do grão. O aumento gradual da mistura obrigatória do biocombustível à gasolina abre um horizonte de demanda robusto para os próximos anos. “O boom do etanol de milho no Brasil cria uma demanda considerável pelo cereal, o que vai gerar maior concorrência com os consumidores de ração”, avalia Alves.

A notícia, porém, não é negativa para o setor de proteínas animais. O crescimento das plantas de etanol vem acompanhado de uma oferta crescente de coprodutos, como os DDGs (grãos secos de destilaria), ingredientes ricos em proteína e energia, que podem substituir parcialmente o milho e o farelo de soja na alimentação animal. “A produção de milho irá se expandir acompanhando o setor, o que deve gerar quantidades substanciais de coprodutos do processo industrial, beneficiando diretamente as proteínas animais”, aponta o economista do Itaú BBA.

Farelo de soja mais competitivo

A dinâmica é semelhante no mercado de soja. O aumento do esmagamento doméstico para atender à produção de biodiesel também tende a ampliar a oferta de farelo no mercado interno e a abrir espaço para o Brasil disputar novas fatias das exportações globais, tradicionalmente dominadas pela Argentina. “O Brasil deverá avançar como exportador de farelo, e isso deve pressionar os preços domésticos para baixo no médio e longo prazo. Acreditamos que os preços de DDG e farelo de soja no país ficarão bastante competitivos, favorecendo diretamente as proteínas animais”, projeta Alves.

Mercado global

O cenário internacional também contribui para reforçar o bom momento da suinocultura brasileira. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de carne suína deverá crescer apenas 0,2% em 2025, alcançando 116,7 milhões de toneladas. Os dois maiores produtores mundiais, China e União Europeia, respondem juntos por 67% da produção e devem manter volumes estáveis, a China sem variação relevante e a Europa com uma leve queda de 0,9%.

Entre os grandes exportadores, apenas o Brasil deve registrar crescimento nas vendas externas neste ano, com alta estimada de 4,5%, segundo o USDA. “O crescimento acumulado até julho foi de quase 15%. O desempenho brasileiro tem surpreendido e reforça a competitividade do país no mercado internacional”, reforça o analista.

Há seis anos, com o avanço da Peste Suína Africana na China, a produção do país asiático despencou de 54 milhões de toneladas em 2018 para 36 milhões em 2020, uma retração de 32% em dois anos. Para suprir a escassez interna, as importações chinesas saltaram de 1,4 milhão para 5,3 milhões de toneladas no período, abrindo um mercado extraordinário para o Brasil, que passou a destinar mais de 50% de suas exportações à China.

Com a recuperação da produção chinesa, que retornou a 55 milhões de toneladas em 2022, o Brasil conseguiu realizar um movimento que o setor vinha perseguindo há anos: diversificar os destinos das exportações. “Mesmo com a redução das vendas à China, o país teve enorme sucesso em compensar esse recuo com a conquista de novos mercados, o que garante mais estabilidade e previsibilidade ao setor”, avalia Alves.

Filipinas, Japão e Coreia do Sul estão entre os principais mercados onde a carne suína brasileira vem ampliando espaço, com destaque para as Filipinas, que hoje representam 20% das exportações brasileiras, ante os 50% que a China detinha em 2020. Essa desconcentração da pauta exportadora é vista como um dos avanços mais relevantes do setor nos últimos anos.

Crescimento com equilíbrio

Mesmo com o sucesso nas exportações, o consumo doméstico segue em alta e continua respondendo por cerca de 75% da produção nacional, uma base sólida que ajuda a proteger o setor das oscilações externas. “O cenário atual favorável tem relação com a boa oferta de grãos, que se traduz em custos menores de ração, mas também é fruto do trabalho de longo prazo de construção da demanda interna e externa pela carne suína brasileira”, expõe Alves.

O especialista, no entanto, reforça que a suinocultura é um setor intrinsecamente volátil e que a gestão financeira precisa seguir em alerta. “As boas margens tendem a estimular o aumento da produção, mas isso precisa vir acompanhado da expansão contínua da demanda, para evitar desequilíbrios no futuro próximo”, adverte.

Com o mercado de milho cada vez mais competitivo, dividido entre exportações, indústria de etanol e alimentação animal, Alves enfatiza que, neste momento, o setor suinícola deve priorizar eficiência produtiva, inovação tecnológica e acompanhamento contínuo do cenário global de grãos e proteínas. “É um momento de bons ventos, mas também de prudência. O sucesso daqui para frente dependerá da capacidade de equilibrar expansão e segurança de mercado”, analisa.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil fecha ano com crescimento em produção, consumo e exportações de carne de frango, carne suína e ovos, aponta a ABPA

Ano é marcado por resiliência do setor, com avanços significativos no mercado interno e internacional.

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A produção, as exportações e o consumo de carne de frango, carne suína e ovos deverão registrar números recordes no ano de 2025. As projeções são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e foram apresentadas hoje, durante coletiva de imprensa realizada em São Paulo (SP).

De acordo com as projeções da ABPA, a produção brasileira de OVOS deverá atingir até 62,250 bilhões de unidades em 2025, número 7,9% superior ao total registrado em 2024, que foi de 57,683 bilhões de unidades. Para 2026, espera-se nova expansão, com até 66,5 bilhões de unidades produzidas, o que representa alta de 6,8% sobre o ano anterior.

As exportações do setor devem alcançar até 40 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 116,6% em relação às 18.469 toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, a expectativa é de novos avanços, com até 45 mil toneladas exportadas, 12,5% a mais que o volume previsto para este ano.

Já o consumo per capita deverá passar de 269 unidades por habitante em 2024 para 287 unidades em 2025 (+6,7%) e 307 unidades em 2026 (+7% sobre o ano anterior).

No caso da carne de frango, a produção brasileira deverá totalizar 15,320 milhões de toneladas em 2025, número até 2,2% superior ao total de 14,972 milhões de toneladas produzidas em 2024. Para 2026, é esperado crescimento, com até 15,600 milhões de toneladas, alta de 2%.

As exportações devem crescer até 0,5%, projetando até 5,320 milhões de toneladas exportadas em 2025 (contra 5,295 milhões em 2024) e até 5,500 milhões em 2026, crescimento de 3,4% sobre o ano anterior.

No mercado interno, a disponibilidade de carne de frango poderá atingir até 9,980 milhões de toneladas em 2025, alta de 3,1% frente às 9,678 milhões de toneladas de 2024. Em 2026, a disponibilidade projetada é de 10,100 milhões de toneladas, número 1,2% maior em relação ao ano anterior.

Com isso, o consumo per capita da proteína deverá passar dos 45,5 kg por habitante em 2024 para 46,8 kg em 2025 (+2,8%), chegando a 47,3 kg em 2026 (+1,2%).

Para a carne suína, a produção nacional está estimada em até 5,550 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 4,6% em relação ao volume registrado em 2024, que foi de 5,305 milhões de toneladas. Para 2026, espera-se nova elevação, com produção estimada em até 5,700 milhões de toneladas, incremento de 2,7% sobre o ano anterior.

As exportações também devem manter a trajetória de alta. O setor projeta até 1,490 milhão de toneladas exportadas em 2025, volume 10% superior ao total de 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, o número pode chegar a 1,550 milhão de toneladas, com nova alta de 4%.

A disponibilidade interna da proteína deverá crescer até 2,7% neste ano, com cerca de 4,060 milhões de toneladas projetadas para 2025, contra 3,952 milhões de toneladas em 2024. Para 2026, a expectativa de crescimento é de 2,2%, com 4,150 milhões de toneladas. O consumo per capita deverá crescer 2,3% neste ano, com 19 quilos em 2025, contra 18,6 quilos em 2024. Em 2026, o consumo per capita deverá ser 2,5% maior, com 19,5 quilos.

“Após fortes turbulências ao longo do ano, o setor mostrou resiliência e chegou ao fim do período registrando crescimento em todos os índices de produção, exportações e consumo per capita de carne de frango, carne suína e ovos. O mesmo comportamento positivo projetado para o próximo ano deverá ocorrer em meio a um cenário de custos adequados e demanda sustentada pelos produtos, tanto no mercado interno quanto internacional”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Brasil busca estratégias para expandir presença global na proteína animal

Especialistas destacam que competitividade internacional exige mais investimento, inovação e alinhamento entre os elos do agro.

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A cadeia de proteínas foi tema central da audiência pública realizada na terça-feira (02) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR). Diante da crescente demanda mundial, parlamentares e representantes do setor discutiram soluções para ampliar a presença do Brasil no mercado internacional e fortalecer toda a estrutura produtiva.

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), coordenador Institucional da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e proponente da reunião, ressaltou o papel estratégico do Brasil como um dos maiores exportadores de proteínas e líder global em carnes, soja e derivados.

Deputado Alceu Moreira: “São 16 milhões de empregos diretos e indiretos espalhados pelo setor, que representam 2,23% dos empregos do Brasil”

Ele lembrou que o setor tem forte impacto no desenvolvimento econômico, representando mais de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. “São 16 milhões de empregos diretos e indiretos espalhados pelo setor, que representam 2,23% dos empregos do Brasil. Mas, diante do aumento da competitividade internacional, é imperativo debater estratégias para ampliar nossa participação no mercado, reunir representantes e fortalecer tanto o mercado interno quanto nossa posição internacional”, afirmou.

Moreira destacou que, para que o país avance, é indispensável garantir orçamento adequado às políticas públicas do agro. “A Secretaria de Defesa Agropecuária, por exemplo, tem que ter orçamento do tamanho da sua importância, e a pesquisa não pode ser realizada por espasmos. Não podemos apagar incêndio sem planejamento. Estamos pagando royalties para o mundo por falta de esclarecimento”, criticou.

Representando o Ministério da Agricultura, o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, afirmou que a interdependência das cadeias produtivas é resultado da abertura brasileira à inovação tecnológica. Ele reforçou que o país atingiu excelência na produção de alimentos, mas enfrenta competidores globais de grande porte. “O produtor rural é exigente e mantém a excelência, e esse é o ponto. Lideramos a produção de proteínas, mas não somos os únicos. Concorrentes são algumas das maiores economias do mundo, por isso devemos manter os olhos abertos. Se a defesa agropecuária está diretamente relacionada ao tema, precisamos trabalhar com um orçamento condizente”, declarou.

O deputado Alceu Moreira concordou e enfatizou que os segmentos do agro brasileiro se complementam. “Se não soubermos afinar entre nós o que cada um faz, o resultado final não será perfeito. A metodologia de desenvolvimento do trabalho é complexa, mas essencial de ser compreendida”, afirmou.

O diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Marcelo Osório, reforçou que o Brasil possui vantagens incomparáveis na produção de proteína animal. “Nós temos tudo para garantir e ampliar significativamente essa produção. Temos o privilégio de um ambiente positivo, com disponibilidade de terra, clima favorável, tecnologia e gente. Temos gente que sabe fazer, e nenhum outro país do mundo possui essas condições”, concluiu.

Fonte: Assessoria FPA
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