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Quatro frigoríficos catarinenses podem exportar carne suína para Coreia do Sul

Investimentos maciços em defesa agropecuária fazem do Estado uma ilha de sanidade, abrindo as portas dos mercados mais exigentes do mundo

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Santa Catarina é o primeiro e único estado do Brasil habilitado a exportar carne suína para Coreia do Sul. Os investimentos maciços em defesa agropecuária fazem do Estado uma ilha de sanidade no país, abrindo as portas dos mercados mais exigentes do mundo para os produtos catarinenses. Inicialmente, quatro plantas estão autorizadas a vender o produto: Aurora Alimentos, Pamplona Alimentos, BRF de Campos Novos e JBS de Seara. A expectativa do setor é de que o estado exporte 30 mil toneladas de carne suína por ano.

O governador Eduardo Pinho Moreira comemorou a conquista, destacando que a abertura do mercado sul-coreano pode representar um grande ganho para a suinocultura catarinense. A Coreia do Sul é o quarto maior importador de carne suína do mundo, sendo que apenas no ano de 2017 foram adquiridas 600 mil toneladas do produto, mais do que o dobro do total exportado por Santa Catarina no mesmo ano. “Finalmente vamos colher os resultados de todo o esforço empregado na busca pela excelência sanitária de nossos rebanhos. Além de representar o crescimento econômico para o estado, consolida a força do agronegócio catarinense”, destaca Moreira.

Eduardo Moreira ressalta também a importância fundamental do trabalho conjunto entre o governo do estado, produtores e entidades privadas, na abertura do mercado sul-coreano, um dos países mais restritivos do mundo. O acesso exclusivo dos frigoríficos catarinenses deve-se ao fato de que o país só compra carne suína de países ou regiões livres de febre aftosa sem vacinação, reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Santa Catarina é o único Estado do país a cumprir esse requisito, por isso, é importante reconhecer e continuar essa feliz parceria com a cadeia produtiva”. 

Segundo o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, as perspectivas de negócios são muito boas e podem trazer um aumento na produção e na renda dos produtores e agroindústrias catarinenses. “O grande desafio será fechar negócios com lucratividade, já que a Coreia do Sul impõe uma taxa de 25% nas importações. Agora está na mão do mercado, pois todas as etapas de regulamentação governamental já foram vencidas”, ressalta.

 As negociações para exportar carne suína para a Coreia do Sul acontecem há mais de dez anos e o status sanitário diferenciado de Santa Catarina teve um papel fundamental nesse processo. Airton Spies destaca que as exportações para esses mercados mais competitivos, como Japão e Coreia do Sul, demonstram a qualidade dos produtos catarinenses e mostram que o status sanitário diferenciado traz resultados efetivos para a economia do Estado.

Suinocultura em SC 

Santa Catarina é o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil. E o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação e também livre de peste suína clássica, com certificados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

 São cerca de 13 mil criadores integrados às agroindústrias e independentes, que produziram 980 mil toneladas de carne suína em 2017 – 28,2% dessa produção foi destinada ao mercado externo. No último ano, Santa Catarina respondeu por 40% das exportações brasileiras de carne suína, gerando uma receita de US$ 369,2 milhões. A carne suína catarinense chega a mais de 50 países e os principais compradores são: China, Hong Kong, Chile e Argentina.

Fonte: Assessoria

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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