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Qualidade na produção de matrizes terá foco no 12º Simpósio da ACAV em setembro

O simpósio trará palestrantes renomados e grandes empresas do mercado com conhecimento técnico, além de produtos de alta tecnologia

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O mercado das empresas ligadas a produção de frangos de corte tem buscado cada vez mais, uma ave pesada e pronta para o abate em menor tempo possível. Muitas pesquisas são realizadas a fim de gerar novas tecnologias nas áreas de nutrição, manejo, sanidade, ambiência e genética. A qualidade de matrizes e o desenvolvimento inicial de pintinhos será um dos assuntos abordados na 12ª edição do Simpósio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, promovido pela Associação Catarinense de Avicultura (ACAV). O evento está programado para o período de 25 a 27 de setembro, no Oceania Park Hotel & Convention Center, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis.

O coordenador técnico de aves da Farmabase, empresa parceira na realização do simpósio, Gustavo Savoldi explica que o melhor desempenho zootécnico do frango de corte está diretamente ligado a qualidade da matriz e, por consequência, do pintinho. “Para isso, é necessário a manutenção da saúde das matrizes por meio de um bom programa de biosseguridade, vacinação e nutrição para que a ave produza um ovo de tamanho e padrão adequado, gerando assim um pintinho saudável e de boa qualidade”.

O crescimento do embrião é dependente, basicamente, do albúmen e da gema do ovo, que são os principais fornecedores de nutrientes para o desenvolvimento do embrião. Nas primeiras 24 horas após o nascimento, o saco vitelino representa a principal reserva de nutrientes do pintainho, por se constituir de porções remanescentes da utilização da gema e albúmen pelo embrião, que será importante no desenvolvimento inicial do pinto.

Savoldi esclarece que o principal ponto para o desenvolvimento adequado de pintinhos é promover a saúde das aves durante todo seu ciclo de vida. Para isso é fundamental medidas de biosseguridade, vacinação, limpeza e desinfecção e uso de antibióticos para promoção da saúde e bem-estar animal das aves quando necessário. São muito os fatores que podem afetar o desempenho, tais como: manejo das matrizes; fatores nutricionais; desafios sanitários (doenças); e condições climáticas.

“A idade da matriz também tem influência direta sobre a qualidade, composição e tamanho do ovo, pois, com o avanço da idade da matriz, ocorre redução na taxa de postura, alteração nos constituintes do ovo, principalmente gema e albúmen, e aumento no tamanho dos ovos”, salienta.

O peso do ovo influencia o peso do pinto ao nascimento, que, por sua vez, influencia o desempenho ao abate. Isso ocorre em razão das associações existentes entre peso do ovo e peso do pinto, e do peso do pinto e peso ao abate. A prática rotineira adotada nos incubatórios − classificar ovos pelo peso e idade da matriz para gerar lotes e pintos de corte mais homogêneos e facilitar o manejo durante o período de criação, a regulagem de equipamentos no galpão e o abate − é decorrente da correlação positiva entre o peso do ovo e o peso do pinto.

“A qualidade dos pintinhos de um dia está diretamente correlacionada com o ovo fértil e o melhor aproveitamento no incubatório. A produção de pintinhos de qualidade de um dia hoje é dependente de diversos fatores com, por exemplo, fatores físicos durante a incubação: umidade, temperatura e ventilação; período de armazenamento dos ovos férteis; idade das matrizes pesadas e qualidade dos ovos, entre outros”, complementa.

 

INSCRIÇÕES

O simpósio trará palestrantes renomados e grandes empresas do mercado com conhecimento técnico, além de produtos de alta tecnologia. As inscrições para o Simpósio seguem abertas até o dia 31 de agosto com valores do primeiro lote. Elas podem ser efetuadas pelo site http://www.sindicarne.org.br/simposio2018/ com desconto para as empresas associadas. No primeiro lote o valor é de R$ 365,00 (até 31 de agosto), e R$ 400,00 (de 1º de setembro até a data do evento).

Os não-sócios terão inscrições nos seguintes valores: até 31 de agosto a R$ 425,00, de 1º de setembro até o dia do evento será de R$ 465,00 Para estudantes o valor será de R$ 245,00 (até 31 de agosto), e R$ 265,00 (1º de setembro até o dia do evento).

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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