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Qualidade assegurada

Ao escrever um novo capítulo na história da indústria avícola brasileira, Ceva Saúde Animal comemora a conquista da certificação para seus serviços de vacinação e a consolidação da vacina Cevac IBras

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Paixão pelo cliente’, essa é a frase percursora, que move todas as ações realizadas pela Ceva Saúde Animal, e motiva os investimentos constantes no desenvolvimento de novos produtos e serviços com o objetivo de facilitar a vida dos produtores ao redor do mundo.

Líder brasileira em vacinas avícolas, a empresa reuniu a imprensa para apresentar ao mercado suas últimas conquistas: o atestado de reconhecimento da qualidade do CHICK Program, homologado e reconhecido pelo Bureau Veritas e o sucesso da Cevac IBras, um ano após o seu lançamento.

“A Ceva é referência mundial em vacina aviária, e no Brasil tem sua liderança consolidada no setor. Esse evento marca um ano de muita satisfação, em que comemoramos o sucesso da IBras. Esperamos fechar 2018 com mais de um bilhão de frangos vacinados com o produto, e isso mostra o resultado que a IBras tem apresentado para o mercado, proporcionando para os nossos clientes, além dos ganhos zootécnicos, resultados positivos também no abatedouro. E hoje, nós temos um motivo a mais para estar aqui celebrando, que é a conquista do reconhecimento da qualificação dos serviços de vacinação que prestamos para as indústrias avícolas pelo Bureau Veritas”, afirmou o presidente da Ceva Brasil, Fernando De Mori na abertura do evento.

Na sequência, o diretor da Unidade de Aves, Giankleber S. Diniz mostrou um panorama sobre a atuação da Ceva ao redor do mundo e apresentou o CHICK Program,  (Programa de Controle de Pontos Chaves de Imunização), um projeto global da Ceva presente em mais de 40 países, que consiste na visita de equipes especializadas aos incubatórios dos clientes com o objetivo de garantir a mais alta qualidade de vacinação para todas as aves antes da transferência para as granjas.

“O programa surgiu com um objetivo bem simples, queremos 100% das aves imunizadas adequadamente, então começamos a oferecer esse serviço, que é uma auditória dentro dos nossos próprios clientes visando a aplicação das melhores práticas de imunização”, conta Diniz.

Para padronizar os processos de vacinação dentro do incubatório, o CHICK Program segue cinco pilares: Vacinação, observado desde os cuidados no armazenamento, preparo, até a administração; Técnicas de vacinação; Manutenção e verificação dos equipamentos; Monitoramento constante dos processos, e Treinamento contínuo das equipes.

Criado em 2009, o CHICK Program conta com um sistema integrado de gestão, que monitora e compila dados sobre a preparação de vacinas mundialmente. Atualmente, a Ceva conta com uma equipe de 175 profissionais treinados e totalmente dedicados ao programa. Apenas em 2017, a área realizou mais de sete mil auditórias. Atualmente
60% dos incubatórios do mundo são monitorados pela Ceva.

Para obter o reconhecimento da Bureau Veritas, a Unidade de Aves da Ceva Brasil foi submetida a um processo de avaliação da qualidade e da conformidade dos processos do programa, que segue o código de práticas do CHICK Program, definido pela matriz na França e seguido por todas as unidades que oferecem o serviço ao redor do mundo.

“É com muita alegria com compartilhamos essa conquista com o mercado. É a primeira vez que um programa de serviços para incubatório recebe o reconhecimento internacional de qualidade. Conseguimos esse atestado tanto na parte documental, como na parte prática, com nenhuma não conformidade e isso foi inédito para a Ceva no mundo inteiro. Temos certeza que isso só foi possível graças ao comprometimento da nossa equipe, que trabalhou arduamente em prol desse feito”, comemora Diniz.

O atestado do Bureau Veritas assegura que os profissionais à frente do programa  seguem o Código de Qualidade de Práticas, que se baseia em quatro pontos: equipes especializadas, acesso a treinamento contínuo, visitas regulares aos incubatórios dos clientes e gestão dos equipamentos. Atualmente, todas as unidades da Ceva que oferecem o CHICK Program aos seus clientes contam com o reconhecimento internacional, e outras 20 filiais já estão no processo de certificação.

 

Alçando grandes voos

O sucesso da Cevac IBras, primeira vacina viva contra bronquite infecciosa variante brasileira BR, também foi exaltado durante o encontro. Desde o lançamento do produto, em 2017, mais de 670 milhões de doses foram comercializadas para mais de 100 municípios. A ascensão no mercado brasileiro está diretamente associada aos benefícios proporcionados pela vacina para frangos de corte, matrizes e poedeiras.

A Cevac IBras foi desenvolvida com exclusividade para o mercado brasileiro, visando a proteção das aves contra o desafio da cepa BR, grupo epidemiológico mais importante e prevalente, responsável por mais de 70% dos casos de BI do país.

O Gerente de Serviços Veterinários da Unidade de Aves da Ceva, Jorge Chacón, mostrou aos presentes o cenário atual da doença no mundo, traçando uma linha do tempo, desde a detecção do primeiro caso de Bronquite Infecciosa, até o lançamento da vacina.

“Os avanços da Bronquite Infecciosa ao redor do mundo foram propiciados por dois fatores, a falta de controle dos vírus variantes e a baixa mensuração dos prejuízos causados pela doença, pois muitas dessas perdas são difíceis de contabilizar, como por exemplo, as condenações no abatedouro, mortalidade durante o transporte, entre outros”, explica Chacón.

Os lotes comerciais imunizados inadequadamente quando desafiados pela cepa BR têm sua produtividade reduzida por conta dos distúrbios clínicos que incluem quadros respiratórios e renais, aumento da mortalidade, uso de antibióticos e aumento das condenações no abatedouro por aerossaculite e colibacilose.

Após o início do uso de Cevac IBras no campo, a Ceva começou a mensurar os benefícios proporcionados pela vacina, e além dos resultados previstos, associados aos ganhos zootécnicos, a empresa percebeu que o produto também era responsável por uma série de resultados produtivos.

Os resultados no campo foram apresentados pelo Gerente de Marketing da Unidade, Tharley Carvalho. O profissional mostrou a compilação de informações de granjas clientes em diversas regiões do país, foram avaliadas mais de 60 milhões de aves, na rotina das empresas.

Entre os benefícios apresentados pela utilização da Cevac IBras estão: ganhos na conversão alimentar, queda nas despesas com antibióticos, diminuição da mortalidade tardia e durante o transporte ao abatedouro e redução nas condenações parciais e totais por aerossaculite e colibacilose. Somados esses fatores proporcionaram incremento no número de frangos vivos e na quantidade de carne produzida.

“Hoje estamos escrevendo uma nova história, antes o criador produzia com aves afetadas pela doença, já hoje com a imunização adequada desses animais, os ganhos produtivos são gigantes. É uma espécie de efeito reverso, apenas trabalhando com um plantel saudável foi possível mensurar todos os prejuízos que a Bronquite Infecciosa vinha trazendo para avicultura brasileira”, afirma Carvalho.

Os benefícios da Cevac IBras proporcionam ao produtor ganho de ponta a ponta, pois o produto garante a imunização da ave durante todo o processo produtivo, desde o incubatório até o abatedouro.

“A comparação de alguns parâmetros, somados aos depoimentos dos clientes que utilizam a IBras, mostra que os ganhos proporcionados pela vacina são maiores do que os esperados, e o retorno para o produtor vai muito além do investimento inicial”, finaliza Carvalho.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

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Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
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Empresas

Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura

Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

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Fotos: Alisson Siqueira

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.

Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.

“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.

A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.

“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.

“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.

Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.

Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.

Fonte: Assessoria MCassab Nutrição e Saúde Animal
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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