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Qual o ganho de peso diário ideal durante a recria de bovinos de corte?

GPD ideal estará diretamente relacionado a maturidade operacional de cada fazenda, fluxo de caixa, nível de tecnologia empregado, como também resultado econômico esperado.

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Foto: Divulgação/MCassab

Esta pergunta retórica, minimamente nos motiva a refletir sobre o sistema de produção no qual estamos inseridos. Por exemplo, para compreender os porquês da magnitude do GPD de bovinos durante a fase de recria é necessário entender de forma extensa os pormenores operacionais da nossa fazenda, o que por sua vez nos proporciona conhecimento genuíno do nosso atual status produtivo, como também, evidencia fatores limitantes para eventuais aumentos produtivos futuros. Adicionalmente a esta ampla maturidade operacional, a consolidação das despesas econômicas praticadas na fazenda (i.e., precificações da compra e venda dos animais, mão de obra permanente, manutenção da fazenda, administração, entre outros) irá munir o gestor de informações suficientes para simular o ponto de equilíbrio econômico da sua realidade, desta forma, dará o direcionamento para determinar o seu GPD ideal.  

Fotos: Shutterstock

De forma geral, durante a recria de bovinos de corte temos como objetivo desenvolver animais caracterizados como bezerro (usualmente, 180 – 210kg) à categoria de boi magro (usualmente, 380 – 420kg). O tempo no qual estes animais permanecerão nesta fase será definido pelo nível de produtividade de cada fazenda. Por exemplo, é comum bovinos recriados em fazendas com sistema de produção extensiva permanecerem 24 meses em recria, enquanto que fazendas que adotam práticas e metas zootécnicas nesta fase produtiva usualmente recriam os animais durante 12 meses. É digno de nota que mesmo no cenário de 12 meses de recria são encontradas diferenças significativas na produtividade entre fazendas, e que de fato essa variação pode ser influenciada pelo programa nutricional anual oferecido aos animais, como também por outras variáveis como adubação e manejo de pastagem, sanidade e mérito genético dos animais.

Mediante ao exposto no parágrafo anterior, é notável que o tempo no qual os animais permanecerão em recria será modulado por vários fatores, entre eles, o programa nutricional. No entanto, independentemente do pacote nutricional empregado em cada fazenda, a produtividade dos animais estará exposta a aspectos climáticos, pois, a base deste sistema de produção é o pasto, ao passo que durante o ano ocorrem variações nos fatores que estão diretamente relacionadas à produção e qualidade de forragens: temperatura ambiental, hora luz dia e índice pluviométrico.

Durante a primavera e o verão brasileiro são encontradas condições climáticas favoráveis (alta temperatura, adequada quantidade de horas luz dia e chuvas) ao aumento da produção e valor nutricional do capim, por sua vez, nosso trabalho para produzir carne é facilitado nestas estações do ano, enquanto que, no nosso outono e inverno a temperatura, horas luz dia e chuvas diminuem linearmente e apresentam magnitudes menores quando comparadas ao “período das águas”. Nestas duas últimas estações, nosso trabalho de produção de carne já não é mais tão facilitado pelo fator climático tanto quanto no período das águas. Entretanto, os programas nutricionais recomendados pelo nutricionista podem contribuir significativamente para minimizar os desafios observados durante o período de seca como também potencializar o GPD de bovinos durante o período das águas. Mas, antes de discorrer sobre programas nutricionais, refaço a pergunta, qual o GPD ideal durante a recria de bovinos de corte em pasto?

Para nos auxiliar na construção dessa resposta, compartilho os dados do Benchmarking de Recria da empresa Inttegra referente ao perfil de desembolso cabeça mês safra 2023 – 2024 (Tabela 1).

Adicionalmente, vamos integrar ao desembolso cabeça mês o déficit do ágio entre o preço da arroba do bezerro (R$374,40 Scot 19.11.24) e do boi magro (R$335,70 Scot 19.11.24), R$38,70 por arroba ou R$270,90 por bezerro (7 arrobas). Ambas despesas serão incorporadas e reduzidas a despesa diária (desembolso cabeça mês + ágio), desta forma, iremos converter o custo diário em GPD, trazendo parametrização ao GPD necessário para acessarmos o ponto de equilíbrio do cenário produtivo que descrevemos anteriormente.

Seguindo o nosso raciocínio, o desembolso cabeça mês de R$97,98 é equivalente a uma despesa diária de R$3,26, o qual equivale a um GPD de 291,87 gramas (preço base boi magro R$11,19 kg, Scot 19.11.24). O custo do ágio diluído em 365 dias equivale a uma despesa diária de R$0,74, o qual equivale a um GPD de 66,32gramas, ou seja, o custo diário da nossa recria durante 12 meses são 358,19 gramas de GPD, ou 4,35 arrobas durante 12 meses.

Baseado nesse contexto pergunto novamente, qual o GPD ideal durante a recria de bovinos de corte?

Mediante ao raciocínio realizado anteriormente, acredito que o GPD ideal minimamente deve contemplar o ponto de equilíbrio econômico de cada sistema de produção, pois a maior parte dos empresários rurais estão nesta atividade para aumentar seus ganhos econômicos. Sendo assim, o GPD ideal estará diretamente relacionado a maturidade operacional de cada fazenda, fluxo de caixa, nível de tecnologia empregado, como também resultado econômico esperado.

Respondida à pergunta sobre o GPD ideal durante a recria de bovinos de corte, vamos discorrer sobre magnitudes de GPD que poderemos obter nos diferentes períodos do ano, como também, a influência dos diferentes níveis de suplementação no GPD de bovinos em recria.

Antes de mais nada precisamos destacar que o GPD de bovinos recriados em pasto é dependente de diversos fatores, entre eles a raça dos animais, sexo, manejo de pastagem, adubação de pastagem, sanidade, níveis de suplementação entre outros fatores. Porém, neste artigo vamos ressaltar o benefício da suplementação de bovinos nos diferentes períodos do ano.

Em estudos realizados na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) unidade de Colina-SP foram demonstrados que animais suplementados durante o período das águas com suplemento mineral (SM) ou suplemento proteico (SP) a nível de 0,1%PV obtiveram em média GPD de 0,513 e 0,654 gramas respectivamente (Sampaio 2010; Roth 2011; Moretti 2014). Estes mesmo autores também avaliaram o GPD de bovinos no mesmo período suplementados com SM ou suplemento proteico energético (SPE) a nível de 0,3%PV. A média dos três trabalhos demonstraram que bovinos suplementados com SM obtiveram GPD de 0,469 gramas enquanto que animais suplementados com SPE obtiveram GPD de 0,753. Roth (2011) avaliou o GPD de bovinos recriados durante o outono suplementados com SM, SP ou SPE e observou GPD médio de 0,372; 0,548 e 0,685 gramas respectivamente.

Como foi descrito anteriormente, a nutrição é um dos caminhos para ditar a velocidade e/ou a intensidade com a qual os animais serão recriados. Baseado nos resultados dos estudos citados anteriormente, é notável que as magnitudes de GPD são superiores no período das águas (primavera e verão) quando comparado ao outono, como também, dentro de cada estação do ano, maiores níveis de suplementação promovem maiores GPD. Ou seja, é mais fácil rolar pedra morro abaixo (águas) ao invés de rolar pedra morro acima (seca).

Também foram realizados estudos na APTA de Colina-SP avaliando o efeito do nível suplementação de bovinos de corte em recria durante o período da seca. Segundo os estudos (Sampaio et al. 2009; Siqueira et al. 2009; Roth et al. 2009; Moretti et al. 2015) animais suplementados durante a seca a nível de 0,1; 0,3 e 0,5%PV obtiveram GPD médio de 0,340; 0,440 e 540 gramas respectivamente.

Mais do que fixar as magnitudes do GPD obtidos nestes trabalhos de acordo com o nível de suplementação e época do ano, estes estudos trazem referências de GPD para auxiliar em nosso planejamento, pois como dito anteriormente, o efeito no GPD é multifatorial.

Desta forma, com todo a contextualização biológica, econômica, climática, resultado de pesquisas em mãos, estratificando o GPD em períodos do ano (Figura 2), e relembrando que o custeio da nossa recria são 4,35 arrobas, pergunto, qual o GPD ideal para a recria de bovinos?

Para que esta pergunta também seja respondida dentro da sua realidade produtiva, faça contato com um de nossos especialistas em nutrição de ruminantes para que o programa nutricional mais rentável e eficiente seja implementado na recria de sua fazenda.

Figura 2. Simulação de produção de arrobas durante a recria de 12 meses, com GPD estratificado em diferentes períodos do ano (Adaptado da APTA unidade de Colina-SP).

 

Fonte: Por Victor Graciliano - zootecnista e coordenador técnico de bovinos da MCassab Nutrição e Saúde Animal

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Comunicação e Marketing como mola propulsora do consumo de carne suína no Brasil

Se até pouco tempo o consumo era freado por percepções equivocadas, hoje a comunicação correta, direcionada e baseada em evidências abre caminho para quebrar paradigmas.

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Foto: Claudio Pazetto

Artigo escrito por Felipe Ceolin, médico-veterinário, mestre em Ciências Veterinárias, com especialização em Qualidade de Alimentos, em Gestão Comercial e em Marketing, e atual diretor comercial da Agência Comunica Agro.

O mercado da carne suína vive no Brasil um momento transição. A proteína, antes limitada por barreiras culturais e mitos relacionados à saúde, vem conquistando espaço na mesa do consumidor.

Se até pouco tempo o consumo era freado por percepções equivocadas, hoje a comunicação correta, direcionada e baseada em evidências abre caminho para quebrar paradigmas. Estudos recentes revelam que o brasileiro passou a reconhecer características como sabor, valor nutricional e versatilidade da carne suína, demonstrando uma mudança clara no comportamento de compra e consumo. É nesse cenário que o marketing se transforma em importante aliado da cadeia produtiva.

Foto: Shutterstock

Reposicionar para crescer

Para aumentar a participação na mesa das famílias é preciso comunicar aquilo que o consumidor precisava ouvir:
— que é uma carne segura,
— rica em nutrientes,
— competitiva em preço,
— e extremamente versátil na culinária.

Campanhas educativas, conteúdos informativos e a presença mais forte nas mídias sociais têm ajudado a construir essa nova imagem. Quando o consumidor entende o produto, ele compra com mais confiança – e essa confiança só existe quando existe uma comunicação clara e alinhada as suas expectativas.

O marketing não apenas divulga, ele conecta. Ao simplificar informações técnicas, aproximar o produtor do consumidor e mostrar maneiras práticas de preparo, a comunicação se torna um instrumento de transformação cultural.

Apresentar novos cortes, propor receitas, explicar processos de qualidade, destacar certificações e reforçar a rastreabilidade são estratégias que aumentam a percepção de valor e, consequentemente, estimulam o consumo.

Digital: o novo campo do agro

As redes sociais se tornaram o “supermercado digital” do consumidor moderno. Ali ele busca receitas, tira dúvidas, avalia produtos e

Foto: Divulgação/Pexels

compartilha experiências.
Indústrias, cooperativas e associações que investem em presença digital tornam-se mais competitivas e ampliam sua capacidade de influenciar preferências.

Vídeos curtos, reels com receitas simples, influenciadores culinários e campanhas segmentadas têm desempenhado papel fundamental na aproximação com o consumidor urbano, historicamente mais distante da realidade da cadeia produtiva e do campo.

Promoções e estratégias de varejo

Além do ambiente digital, o ponto de venda continua sendo o território decisivo da conversão. Embalagens mais atrativas, materiais explicativos, promoções e ações conjuntas com o varejo aumentam a visibilidade e reduzem a insegurança de quem tomando decisão na frente da gondola.

Marketing como elo da cadeia produtiva

A cadeia de carne suína brasileira é altamente tecnificada, sustentável e reconhecida, mas essa excelência precisa ser comunicada. O marketing tem o papel de unir elos – do campo ao consumidor – e transformar conhecimento técnico em mensagens simples e que engajam.

Fonte: O Presente Rural com Felipe Ceolin
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Expandir sem desmatar: a lógica econômica que vai muito além do discurso

Recuperar áreas degradadas e investir em produtividade sustentável é hoje o caminho mais rentável e estratégico para o agro brasileiro crescer sem comprometer o meio ambiente.

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Foto: Juliana Sussai

Dias atrás reli um artigo do pesquisador da Embrapa e membro do Conselho Científico Agro Sustentável, Décio Luiz Gazzoni, sobre a expansão agrícola sem desmatamento. O texto, publicado em 2023, ainda é muito atual e me fez refletir novamente sobre algo que sempre defendo: a sustentabilidade não é apenas uma exigência ambiental, é uma decisão econômica inteligente.

Como economista e alguém que acompanha o agro de perto, inclusive viajando para conhecer iniciativas em diferentes países, vejo com muita clareza o que Gazzoni já apontava: a grande fronteira do crescimento brasileiro está dentro das áreas já abertas, principalmente nas pastagens degradadas.

Artigo escrito por Fábio Torquato, economista, formado em Relações Internacionais e fundador da AgroTravel – Foto: Divulgação/AgroTravel

E os números mais recentes reforçam essa visão. Estudos da Embrapa, publicados na revista internacional Land, indicam que o Brasil possui cerca de 27,7 milhões de hectares de pastagens degradadas. Isso significa que temos uma área gigantesca pronta para ser recuperada e incorporada à produção, sem a necessidade de avançar sobre novos biomas.

Além disso, durante a COP29, que aconteceu ano passado em Baku, no Azerbaijão, o Brasil lançou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), que prevê US$ 120 bilhões em investimentos nos próximos dez anos para recuperar 40 milhões de hectares. O número do programa é maior do que o estimado pela Embrapa porque considera áreas em diferentes graus de degradação, aptas para conversão produtiva ao longo dos anos.

Do ponto de vista econômico, é um movimento que faz todo o sentido. Segundo o Broto Notícias, o custo de recuperação de uma pastagem varia de R$ 6 mil a R$ 30 mil por hectare, dependendo do nível de degradação, tipo de solo e métodos adotados. Parece caro? Talvez à primeira vista. Mas quando olhamos para o retorno — aumento de produtividade por hectare, redução de custos operacionais e acesso a mercados premium que pagam mais por produtos rastreáveis e sustentáveis — a conta fecha rapidamente.

Vi isso acontecer em fazendas que visitei em viagens técnicas com a AgroTravel ao redor do mundo.

Como bem lembra Gazzoni, o produtor brasileiro já tem tecnologia e conhecimento para fazer essa virada. O que falta, muitas vezes, é entender que sustentabilidade é investimento, e não custo. E agora, com bilhões de dólares disponíveis em crédito via BNDES, Banco do Brasil e fundos internacionais, esse argumento fica ainda mais forte.

Estamos acompanhando os trabalhos da COP30, que este ano acontece no Brasil, e o mundo inteiro está olhando para nosso país. A oportunidade está escancarada: quem se antecipar, quem enxergar a recuperação de pastagens como um ativo estratégico, vai liderar o agro brasileiro do futuro.

Sempre digo nos grupos que acompanham as viagens da AgroTravel: o futuro do agro não está em abrir novas áreas, mas em transformar cada hectare já aberto em um ativo de alta performance. O artigo de Gazzoni só reforçou o que vejo na prática. E, como economista, reafirmo: essa é a equação mais inteligente que já tivemos nas mãos.

Fonte: Assessoria AgroTravel
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Meio ambiente e cooperativismo

Movimento econômico e social baseado em valores éticos e solidários, o cooperativismo reafirma, em tempos de COP 30, seu papel essencial na construção de um futuro sustentável, unindo produção, preservação e desenvolvimento coletivo.

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Foto: Divulgação/Sistema Faep

As cooperativas representam o mais elevado estágio da organização humana em torno de valores éticos, solidários e sustentáveis. Elas não existem apenas para gerar resultados econômicos, mas para promover o desenvolvimento coletivo em harmonia com o meio ambiente e com as comunidades em que atuam. Por essência e por princípios universais, o cooperativismo defende a preservação da natureza, a gestão responsável dos recursos e o equilíbrio entre produção e sustentabilidade. Esse compromisso ambiental não é um apêndice, mas uma convicção enraizada na própria identidade cooperativista.

Artigo escrito por Vanir Zanatta, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).

Em tempos de COP 30 é essencial lembrar que, nas cooperativas, cada decisão administrativa, cada projeto de ampliação e cada investimento em unidades industriais, agrícolas, logísticas ou administrativas é precedido por uma análise criteriosa dos impactos ambientais. O crescimento não se mede apenas em números, mas também na capacidade de reduzir emissões, otimizar o uso da água, reciclar resíduos e proteger a biodiversidade. É essa consciência prática e constante que diferencia o cooperativismo das demais formas de organização econômica. Ele entende que não há prosperidade possível em um planeta degradado, nem futuro para a economia sem o equilíbrio ambiental.

As cooperativas são parceiras leais do Poder Público na implementação de políticas voltadas ao meio ambiente. Estão sempre presentes em programas de reflorestamento, saneamento básico, manejo de resíduos, recuperação de nascentes e educação ambiental. Mas sua contribuição vai além da sustentabilidade ecológica — elas também participam ativamente de ações que promovem segurança, educação, cultura e mobilidade urbana, compreendendo que a proteção ambiental é inseparável da qualidade de vida e do bem-estar social. Onde há uma cooperativa, há compromisso com o futuro coletivo.

Essas instituições agem com coerência e exemplo, estimulando a cidadania e o senso de responsabilidade em seus empregados, cooperados, clientes e comunidades. Elas ensinam, pelo exemplo, que o progresso verdadeiro não nasce da exploração desenfreada, mas da gestão equilibrada e consciente dos recursos. O cooperativismo forma cidadãos engajados, capazes de compreender que o planeta é uma herança comum e que sua preservação é um dever de todos.

A defesa do meio ambiente é, portanto, um desdobramento natural dos princípios cooperativistas — entre eles, o interesse pela comunidade, a responsabilidade social e a intercooperação. Cada árvore preservada, cada solo recuperado e cada nascente protegida são expressões concretas de uma filosofia que valoriza a vida. As cooperativas não esperam por imposições legais ou incentivos externos para agir: elas o fazem porque acreditam que sua missão é cuidar das pessoas e do mundo em que elas vivem.

O cooperativismo é, por natureza, o caminho da sustentabilidade. Ele demonstra, todos os dias, que é possível crescer produzindo, prosperar preservando e inovar sem destruir. Em tempos de mudanças climáticas e desafios globais, as cooperativas reafirmam sua vocação de construir um mundo melhor, mais justo e solidário. Elas provam, com ações e resultados, que a economia pode — e deve — caminhar de mãos dadas com o meio ambiente. Essa é a essência do cooperativismo: servir, preservar e transformar.

Fonte: Artigo escrito por Vanir Zanatta, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).
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