Suínos Presente e futuro na suinocultura
Qual a importância da tomada de decisão baseada em Inteligência Artificial na análise de dados?
Análises baseadas em IA e algoritmos de machine learning tornam a suinocultura mais precisa, eficiente e sustentável frente aos desafios ambientais e produtivos.

A tomada de decisão baseada em Inteligência Artificial (IA) na análise de dados é fundamental nos dias de hoje, pois reduz o achismo e aumenta a precisão nas escolhas. Esse critério é, especialmente, importante em ambientes incertos ou altamente competitivos que, com a gestão dos dados em mãos, é possível identificar gargalos, otimizar processos e alocar recursos de forma mais inteligente, tornando os manejos mais objetivos e eficazes.
As análises históricas e preditivas ajudam a identificar padrões de comportamento no mercado da suinocultura, o que facilita a criação de estratégias mais alinhadas com a realidade. Ao entender profundamente os dados, é possível desenvolver novos produtos, serviços ou soluções mais relevantes, com base em necessidades reais. Dessa forma, com decisões embasadas em dados de pesquisa, é possível medir os resultados com mais clareza, aprender com erros e acertos, e ajustar estratégias com agilidade, facilitando o convencimento das partes interessadas.
Os algoritmos de machine learning é um ramo da IA com capacidade de fornecer previsões e insights por meio da análise de grandes conjuntos de dados que resultam em informações e auxiliam na tomada de decisão. As características de interesse incorporadas aos códigos são capazes de realizar a predição e lidar com investigações complexas de forma eficaz, a qual depende de tecnologias para tratar grandes conjuntos de dados, conhecido como big data.

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As relações entre o monitoramento da temperatura do ambiente e os impactos sobre o consumo e desempenho na tomada de decisão, por meio de IA nas análises de dados e do uso de algoritmos, vem sendo estudado para entender, com mais detalhes, como os serviços técnicos podem auxiliar no melhor aproveitamento de nutrientes pelos animais. Como o ambiente é, muitas vezes, diferente das condições em que ocorre a seleção genética, além das mudanças climáticas, ocorre uma significativa barreira para atender, de modo sustentável, como se dará o aumento de produção global da carne suína, necessitando ser mais bem estudada a relação com o ambiente, para que ocorra hiperprodutividade dos animais.
Controle ambiental
Os suínos mantêm sua temperatura corporal relativamente constante em uma certa zona de conforto térmico (ZCT). Contudo, os resultados dos algoritmos computacionais acusam que a variação de 5°C acima ou abaixo impacta diretamente o consumo de ração diário e dos nutrientes, para que o animal consiga alcançar o peso esperado ao final do alojamento.
A variação de temperatura do ambiente possui uma correlação negativa de 60% sobre o consumo de ração na fase de creche e, por consequente, também em nutrientes como a lisina digestível, fósforo disponível e de energia metabolizável. Isto é, conforme ocorre a oscilação de temperatura abaixo da zona de conforto térmico (ZCT) constatou-se, por meio dos algoritmos de machine learning, que os suínos precisam aumentar o consumo de ração para ajustar as quantidades diárias destes nutrientes e, dessa forma, atingir o peso esperado ao final da fase.
Na prática, quando sabemos o verdadeiro impacto do ambiente no consumo e desempenho dos suínos, torna-se possível tomar medidas antecipadas de controle ambiental, ajuste de densidade animal ou fornecimento de ração mais concentrada nos dias mais quentes, bem como o uso de gestão de dados para fazer predições de desempenho por meio dos algoritmos de machine learning.

Pesquisas corroboram com o fato de que, em baixas temperaturas e alta umidade relativa, os suínos geram calor por meio do aumento do metabolismo basal e ocorre o efeito térmico da alimentação por meio de maior consumo de nutrientes. Por outro lado, em altas temperaturas e baixa umidade relativa, utilizam o mecanismo de regulação para dissipar calor ao ambiente, prevenindo o excesso de calor corporal e reduzindo o consumo de ração.
A relação entre a temperatura do meio ambiente e o consumo dos nutrientes pode ser prevista, indiretamente, usando parâmetros ambientais e relacionados ao crescimento dos animais, concentrando-se principalmente em correlação linear, path analysis, regressão linear e/ou múltipla, regressão stepwise, análise fatorial, análise de componentes principais (ACP), redes neurais artificiais (RNAs) e estatística bayesiana, dos quais se assume uma relação linear e não-linear, a depender da característica de interesse e o impacto da temperatura ambiental sobre a mesma.
Essas metodologias reduzem o número de características necessárias para a entrada dos dados aos algoritmos de machine learning e predição do consumo de nutrientes, permitindo análises mais robustas e abrangentes o suficiente para realmente mostrarem as interações entre as condições ambientais, como a temperatura, desempenho em ganho de peso diário (GPD) e peso corporal esperado e, consumo dos animais, principalmente de lisina digestível e fósforo disponível, bem como de energia metabolizável (EM).
Os algoritmos de machine learning conseguem inferir que, leitões alojados em temperaturas entre 5 e 10°C abaixo da zona de conforto térmico afeta, principalmente, a primeira e segunda semana na fase de creche, momento em que os animais estão em período de adaptação no pós-desmame e necessitam de maiores cuidados de aquecimento das baias (Figura 1). Ainda, pode-se verificar o aumento em 9,7% na exigência de fósforo disponível para suprir a necessidade de alcançar o peso final esperado e garantir o consumo de ração diário semelhante aos planos nutricionais estabelecidos pelos nutricionistas.

Figura 1 – Resposta dos algoritmos de machine learning de consumo diário de ração nas duas primeiras semanas de alojamento na fase de creche abaixo da zona de conforto térmico.
Por outro lado, devido à redução do consumo de ração em animais alojados em temperatura acima de 30°C nas fases de Recria e Terminação, aumenta-se, em média, 5,4% da exigência de lisina digestível para que, dessa forma, o animal alcance o peso corporal esperado (Figura 2). Consequentemente, resulta-se em aumento de custo de produção em nutrição para os animais por exigir que o animal consuma maior quantidade de proteína na dieta para compensar a redução de consumo de ração diário.

Figura 2 – Relação da exigência de fósforo disponível para leitões na primeira semana pós-desmame alojados em temperaturas entre 5 e 10°C abaixo da zona de conforto térmico.
Para suínos em fase de terminação, com peso vivo entre 90 e 130 kg, expostos a temperaturas acima de 30°C, o aumento da lisina digestível na dieta pode mitigar os efeitos negativos do estresse térmico (Figura 3). Os impactos do estresse térmico nessa fase ocorrem por meio de redução do consumo de ração, prejudicando o crescimento, menor deposição de carne magra na carcaça, uma vez que o desvio de energia para dissipação de calor reduz a eficiência na conversão alimentar e aumento da conversão alimentar, uma vez que o animal aumenta o consumo de ração para manter o peso corporal, reduzindo o GPD e aumentando a conversão alimentar (CA).

Figura 3 – Relação da exigência de lisina digestível para cevados alojados na fase de recria em temperatura acima de 30°C.
Em caso de redução do consumo de nutrientes, a taxa de crescimento na fase de recria e terminação também é reduzida, resultando em um aumento da conversão alimentar. Por outro lado, quando os nutrientes são fornecidos em excesso à necessidade, estes contribuem para o aumento da excreção e redução de uma produção sustentável.
Em suínos durante a fase de crescimento, a eficiência metabólica de retenção de lisina digestível é, aproximadamente, 72% e, no período de engorda, a eficiência em animais, consumindo duas rações em fase de terminação, é de apenas cerca de 45%. Assim, melhorar a eficiência do uso de nutrientes requer melhorar também a digestibilidade e fornecê-los, ao longo do tempo, o mais próximo possível das necessidades individuais dos animais, a fim de limitar seu excesso ou escassez de oferta dos nutrientes.
O consumo de ração e o GPD de suínos em fase de recria e terminação diminui com o aumento da temperatura a partir de 20 °C. Além disso, os efeitos impactam ainda mais com o aumento do peso corporal dos suínos (Figura 4).

Figura 4 – Resposta dos algoritmos de machine learning sobre suínos na fase de Terminação quando alojados em temperaturas acima de 30°C.
Dessa forma, as mudanças nas necessidades nutricionais e o aumento da temperatura média ao longo dos últimos anos, bem como a variabilidade individual em suínos, influenciam a eficiência da utilização de nutrientes e, tais variabilidades, devem ser consideradas para predizer as necessidades nutricionais com maior precisão.
Considerando que o objetivo da maior precisão na nutrição de suínos é desenvolver sistemas em IA capazes de estimar e fornecer, no momento certo, uma ração com quantidade e composição adaptadas às necessidades diárias de cada ração a ser consumida pelos animais, a melhoria da eficiência alimentar e nutricional torna-se uma questão fundamental para a sustentabilidade em sistemas de produção de suínos.
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Suínos
Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde
Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.
Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

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Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.
Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.
O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.
Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.
Colunistas
Comunicação e Marketing como mola propulsora do consumo de carne suína no Brasil
Se até pouco tempo o consumo era freado por percepções equivocadas, hoje a comunicação correta, direcionada e baseada em evidências abre caminho para quebrar paradigmas.

Artigo escrito por Felipe Ceolin, médico-veterinário, mestre em Ciências Veterinárias, com especialização em Qualidade de Alimentos, em Gestão Comercial e em Marketing, e atual diretor comercial da Agência Comunica Agro.
O mercado da carne suína vive no Brasil um momento transição. A proteína, antes limitada por barreiras culturais e mitos relacionados à saúde, vem conquistando espaço na mesa do consumidor.
Se até pouco tempo o consumo era freado por percepções equivocadas, hoje a comunicação correta, direcionada e baseada em evidências abre caminho para quebrar paradigmas. Estudos recentes revelam que o brasileiro passou a reconhecer características como sabor, valor nutricional e versatilidade da carne suína, demonstrando uma mudança clara no comportamento de compra e consumo. É nesse cenário que o marketing se transforma em importante aliado da cadeia produtiva.

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Reposicionar para crescer
Para aumentar a participação na mesa das famílias é preciso comunicar aquilo que o consumidor precisava ouvir:
— que é uma carne segura,
— rica em nutrientes,
— competitiva em preço,
— e extremamente versátil na culinária.
Campanhas educativas, conteúdos informativos e a presença mais forte nas mídias sociais têm ajudado a construir essa nova imagem. Quando o consumidor entende o produto, ele compra com mais confiança – e essa confiança só existe quando existe uma comunicação clara e alinhada as suas expectativas.
O marketing não apenas divulga, ele conecta. Ao simplificar informações técnicas, aproximar o produtor do consumidor e mostrar maneiras práticas de preparo, a comunicação se torna um instrumento de transformação cultural.
Apresentar novos cortes, propor receitas, explicar processos de qualidade, destacar certificações e reforçar a rastreabilidade são estratégias que aumentam a percepção de valor e, consequentemente, estimulam o consumo.
Digital: o novo campo do agro
As redes sociais se tornaram o “supermercado digital” do consumidor moderno. Ali ele busca receitas, tira dúvidas, avalia produtos e

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compartilha experiências.
Indústrias, cooperativas e associações que investem em presença digital tornam-se mais competitivas e ampliam sua capacidade de influenciar preferências.
Vídeos curtos, reels com receitas simples, influenciadores culinários e campanhas segmentadas têm desempenhado papel fundamental na aproximação com o consumidor urbano, historicamente mais distante da realidade da cadeia produtiva e do campo.
Promoções e estratégias de varejo
Além do ambiente digital, o ponto de venda continua sendo o território decisivo da conversão. Embalagens mais atrativas, materiais explicativos, promoções e ações conjuntas com o varejo aumentam a visibilidade e reduzem a insegurança de quem tomando decisão na frente da gondola.
Marketing como elo da cadeia produtiva
A cadeia de carne suína brasileira é altamente tecnificada, sustentável e reconhecida, mas essa excelência precisa ser comunicada. O marketing tem o papel de unir elos – do campo ao consumidor – e transformar conhecimento técnico em mensagens simples e que engajam.
Suínos Imunização inteligente
Gel comestível surge como alternativa para reduzir estresse e melhorar vacinação de suínos
Tecnologia permite imunização coletiva com menos manejo, mantém eficácia contra Salmonella e ganha espaço como estratégia para elevar bem-estar animal e eficiência produtiva.


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Artigo escrito por Luiza Marchiori Severo, analista de P&D na American Nutrients do Brasil e acadêmica do curso de Farmácia; e por Daiane Carvalho, médica-veterinária e coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil.
A suinocultura enfrenta desafios complexos na busca por eficiência produtiva, controle sanitário, escassez de mão de obra e bem-estar animal. Doenças infecciosas, como a salmonelose, ainda figuram entre as principais preocupações sanitárias em granjas comerciais, exigindo estratégias de imunização compatíveis com práticas alinhadas a maior eficiência na aplicação e menos estresse aos animais. Nesse contexto, o debate sobre métodos alternativos de vacinação ganha cada vez mais força.
Vacinas orais compostas por microrganismos vivos podem ser administradas aos suínos tanto individualmente, utilizando o método de drench, quanto coletivamente por meio da água de bebida. A aplicação coletiva via bebedouros apresenta a vantagem de reduzir significativamente o estresse dos animais e dos operadores, pois é um procedimento rápido e que demanda pouca mão de obra. Por outro lado, a administração oral individual, como o drench frequentemente empregado em leitões na maternidade, exige contenção um a um para garantir a ingestão adequada, tornando o processo mais trabalhoso e potencialmente mais estressante para os suínos.
Neste contexto, a aplicação oral de vacinas exige soluções tecnológicas que assegurem maior praticidade, estabilidade do imunógeno, homogeneidade da distribuição e, principalmente, aceitação espontânea pelos animais. É neste ponto que o conhecimento dos aspectos relacionados à fisiologia sensorial dos suínos é fundamental no desenvolvimento de produtos que possam atuar como veículos de alta atratividade para vacinas via oral, garantindo maior eficiência nos processos vacinais, bem-estar animal e praticidade.
Gel Comestível
O gel comestível é uma matriz semissólida, palatável e nutritiva, que contém componentes seguros e atrativos ao consumo dos suínos. Esse veículo possibilita a administração coletiva da vacina diretamente em comedouros auxiliares – sem a necessidade de manejo individualizado. Ao ser disponibilizado em áreas acessíveis das baias, o gel é consumido de forma espontânea pelos leitões, respeitando seu comportamento natural e reduzindo drasticamente o estresse associado ao processo de vacinação.
Em estudo conduzido em 2024 avaliou-se a eficácia da vacinação oral contra Salmonella Typhimurium por meio da aplicação através do gel, comparando-se os resultados com a administração tradicional por drench oral. Os leitões vacinados com o gel apresentaram desempenho zootécnico semelhante ao grupo que recebeu a vacina por drench. Além disso, os animais vacinados com o gel apresentaram menor incidência de lesões intestinais após o desafio com cepa virulenta do agente patogênico. Estes resultados comprovam a eficiência do processo de vacinação com a utilização do gel palatável. Da mesma forma, outros pesquisadores, ao avaliar a eficiência de acesso a um gel comercial comestível, evidenciaram que de 10 leitegadas avaliadas, 92% dos animais acessaram o gel, sendo 89% em até 6 horas. Como conclusão os autores afirmaram que o alto percentual de leitões consumidores observados neste estudo demostrou ser uma via de aplicação promissora na vacinação na suinocultura.
Além de favorecer o bem-estar animal, o gel comestível oferece benefícios operacionais significativos: economia de tempo, redução de mão de obra e maior biosseguridade, visto que que se reduz consideravelmente a necessidade de uma equipe externa de vacinadores.
Qualidade, Eficiência e Sustentabilidade
Para que a vacinação via gel comestível seja efetiva, é essencial garantir a homogeneidade da distribuição da vacina no veículo, assegurando que todos os animais recebam uma dose adequada. Ensaios realizados em laboratórios e granjas já demonstram que essa tecnologia é capaz de manter a viabilidade do imunógeno por períodos compatíveis com a recomendação de consumo de vacinas via oral após diluídas, mantendo sua eficácia mesmo em condições ambientais variáveis.
Além disso, o uso de veículos comestíveis está alinhado às boas práticas de fabricação e aos princípios de biosseguridade preconizados por legislações nacionais e internacionais. Com isso, a alternativa se mostra viável tanto técnica quanto economicamente, oferecendo à suinocultura uma ferramenta inovadora para o controle sanitário.
Considerações Finais
A adoção de métodos alternativos à vacinação tradicional representa um avanço estratégico para a suinocultura brasileira, ao aliar eficiência imunológica a práticas mais humanizadas e sustentáveis. Soluções como a vacinação oral, os dispositivos sem agulha e o uso de veículos comestíveis – como o gel – permitem reduzir significativamente o estresse animal, simplificar rotinas de manejo e minimizar riscos operacionais. Investir nessas tecnologias é essencial para fortalecer um modelo de produção alinhado aos princípios do bem-estar animal, da biosseguridade e da competitividade no mercado global.
As referências bibliográficas estão com as autoras. Contato: cq@americannutrients.com.br
Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.



