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Pulverização com drones faz do céu a próxima fronteira agrícola para o agro

Avanços tecnológicos abrem a possibilidade de pulverizações no campo serem feitas com drones. Ferramenta traz vantagens, mas também impõe desafios para a regulamentação do setor.

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Fotos: Divulgação

Pouco mais de uma década atrás, em amplas áreas de lavoura espalhadas pelo Brasil, o piloto de avião Eduardo Goerl rasgava os céus com aeronaves de pulverização agrícola. Ganhava a vida em uma atividade de alto risco, mas com demanda garantida. Até que um dia a aeronave com a qual pulverizava plantações a apenas três metros do chão, perto dos 200 km/h, caiu. Goerl sobreviveu ao acidente e resolveu não se arriscar mais na atividade. Migrou para a aviação civil. Dedicou 10 anos à carreira. Porém, na primeira vez em que pilotou um drone, passou a ter uma pulga atrás da orelha.

Já nas primeiras decolagens com a pequena aeronave controlada remotamente, Goerl teve a ideia de fazer pulverizações agrícolas com o equipamento. Em pesquisas de mercado, descobriu uma oportunidade até então quase inexplorada e resolveu apostar na fabricação nacional de um drone pulverizador. Mais do que apenas vender o produto, mirou na prestação de serviços com aeronaves próprias a produtores rurais.

“Nós mapeamos a lavoura com drone de imagens, identificamos onde estão as pragas, fazemos um guia das infestações e aplicamos produtos químicos só em cima delas”, detalha o agora CEO da Arpac, empresa que criou para prestar o serviço.

A empresa começou a operar em 2018 e rapidamente chamou a atenção de gigantes do setor de defensivos agrícolas. Basf, da Alemanha, e Yamaha, do Japão, já injetaram recursos como investidores na companhia. De 2020 a 2022, a Arpac, sediada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, passou a executar seus serviços de 1 mil hectares para mais de 250 mil, com 77 funcionários a campo em três bases (Piracicaba, Jaú e Araçatuba, municípios no Estado de São Paulo). O foco da organização é atender grandes aglomerados de produção agropecuária, principalmente empresas do ramo sucroenergético, prestando serviço com drones robustos e fabricados pela própria Arpac.

Mudança de chave

A virada da década foi um período de mudança significativa no mercado de drones, que até então eram quase que exclusivamente focados no fornecimento de imagens. De lá para cá, com a evolução tecnológica desses aparelhos, uma verdadeira corrida para dominar os céus e consolidar um novo modelo de pulverização aérea tem sido constatada. Atualmente, no Brasil, a estimativa é que existam cerca de 2,5 mil drones de pulverização em operação. Com a alta demanda atual por esse tipo de serviço, a previsão é que essa “frota” seja incrementada em 10 mil aeronaves por ano até 2028. Isso fez com que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) corresse para regulamentar o setor.

“Os drones são uma realidade no meio rural do Paraná. Tanto que o nosso curso de operação do equipamento é um dos mais demandados do catálogo. E esse movimento ainda tem muito espaço para crescer. Claro, com os produtores adquirindo conhecimento, aprendizado, técnicas e analisando a viabilidade econômica”, destaca Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar-PR.

Não faltam histórias de pessoas que perceberam essa movimentação. Em 2019, durante pesquisas para fundar um novo empreendimento, André Luis Sarot Veiga, proprietário da ALSV Drone Florestal, sediada em Curitiba, percebeu que já existia tecnologia de pulverização com drones, mas apenas três ou quatro empresas operando no Brasil. Sem cursos ou manuais de instrução, Veiga reuniu informações com agrônomos, engenheiros florestais e comprou um drone. Fez diversos testes até dominar a máquina e, nesse processo, criou um modelo de negócio. No fim do primeiro ano já estava prestando serviços para empresas do ramo florestal.

Com uma agenda disputada, o empresário está focado em aplicar especialmente herbicidas e inseticidas em áreas recém-plantadas (com até quatro anos) de árvores destinadas à produção de madeira e celulose. Apesar de mais enxuta, com 10 funcionários, a empresa tem clientes no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

“Tivemos uma fase de crescimento e já estamos com seis aeronaves. Hoje, temos uma estabilidade em volume de trabalho, mas diversificamos os clientes florestais”, compartilha Veiga.

Upgrade operacional

Esse movimento de investimentos em drones de pulverização tem eco entre pessoas que já possuem aqueles voltados só a imagens, espécie de pré-requisito para quem se interessa no upgrade. Em Bituruna, o engenheiro agrônomo Joel Nalon, um dos sócios da Plantar Topografia – Consultoria Agrícola e Florestal, presta serviços de mapeamento agropecuário a produtores rurais da região Sul do Paraná desde 2018.

No ano passado, Nalon fez o curso do Mapa de operador de drones para pulverização agrícola. Depois disso, contou para alguns produtores, que não param de bater a sua porta para saber quando chega o drone de pulverização aérea que comprou e deve estar em operação em outubro. “A expectativa é alta, pois temos previsão de uma demanda constante por esse serviço. Sem contar que meu sócio e eu temos área, então também pretendemos colocar o drone para trabalhar para nós”, relata.

Drones entram no portfólio de serviços das cooperativas

Agrônoma Stephanie Squissatti Fajardo

No Paraná, as cooperativas têm papel importante na assistência técnica nas diversas cadeias produtivas. Nesse contexto, os drones de pulverização têm passado a compor o portfólio de serviços ofertados aos cooperados. Desde janeiro desse ano, a pulverização com drones está à disposição de produtores rurais da área de abrangência da Cocamar, com sede em Maringá. Como o serviço entrou em operação no meio da safra passada, cerca de 800 hectares foram cobertos, com expectativa de ampliar esse volume no próximo ciclo.

A agrônoma Stephanie Squissatti Fajardo está à frente dessa operação na cooperativa de Maringá. O equipamento, da marca chinesa Xag, permite operar dois drones ao mesmo tempo por uma única pessoa (o que ainda é incomum nessa tecnologia). Essa operação faz com que seja necessário ter um gerador ligado o tempo inteiro na área pulverizada, além de um assistente para auxiliar na parte prática de recarga de baterias, abastecimento do tanque e outros detalhes. Cada voo dura em torno de 10 minutos, tempo para abranger uma área de pouco mais de um hectare.

A agenda está disputadíssima, especialmente por produtores de soja, milho e mandioca, três dos carros-chefes da região. “Estou fazendo divulgação agora na entressafra para adiantar o mapeamento das áreas, para quando chegar o verão não precisar perder tempo com essa parte. O período-chave vai ser quando a colheita da safra de inverno, porque consigo fazer o mapeamento percorrendo a área de carro. Nessa época (julho) tem muito vento e é difícil usar drone de imagem para fazer o trabalho”, explica Stephanie.

Pesquisas vão ajudar a definir parâmetros de aplicação

A corrida aos drones de pulverização exige pesquisas quanto aos efeitos da aplicação com essa tecnologia. Questões como diluição, parâmetros para evitar deriva, diferenças nos efeitos agronômicos e outros aspectos usados para medir a qualidade da aplicação têm sido alvo de estudos científicos encomendados pelas indústrias de insumo, como conta Ulisses Antuniassi, professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Botucatu. Em termos de tecnologia de aplicação, segundo Antuniassi, o drone tem sido campeão de demanda de pesquisas.

De acordo com Antuniassi, o mercado de drones está em construção e há uma série de entendimentos em consolidação, até mesmo em termos de nomenclatura e categorização. Os equipamentos ainda não estão previstos na bula dos principais produtos químicos e a regulamentação para uso desse tipo de tecnologia de aplicação prevista pelo Mapa (Portaria 298 de 2021) tem como parâmetro inicial a aplicação de defensivos por aviões.

“As empresas ainda estão gerando informações sobre os parâmetros de aplicação com drones. Honestamente, drone não é um avião. Ainda há um caminho de pesquisas para percorrer. Isso leva um certo tempo”, detalha o especialista.

O professor ressalta, no entanto, que a geração de dados está evoluindo rapidamente. Enquanto conversava com a reportagem, Antuniassi tinha acabado de receber dados de um dos inúmeros ensaios em andamento relacionados à pulverização aérea com drones.

“É um mercado em uma evolução intensa. Nos próximos dois ou três anos teremos um cenário com mais informações com base científica e, naturalmente, a regulamentação dessa tecnologia deve acompanhar essas transformações”, projeta o pesquisador.

Em paralelo aos drones para os agroquímicos, as aeronaves para aplicação de produtos biológicos também têm chamado a atenção. Antes de trabalhar na Cocamar, a agrônoma Stephanie Fajardo atuou, em outra empresa, com a aplicação de microvespas para o controle de pragas na cana-de-açúcar por meio de aeronaves pilotadas remotamente. Mesmo serviço prestado pelo zootecnista Rafael Andrzejewski, da Lapa, Região Metropolitana de Curitiba. “O drone de pulverização virou uma febre, o pessoal está focado no químico e eu mais no biológico. Além do mapeamento com imagens que criamos, também fazemos a liberação de agentes biológicos, como Telenomus podisi e Tricrograma [pequenas vespas que ajudam no controle de pragas]”, compartilha Andrzejewski.

Modelos devem coexistir

Apesar da euforia com os drones de pulverização, profissionais de mercado veem desafios que impedem, ao menos no curto prazo, a substituição completa das outras modalidades de pulverização. Nessa balança pesam o alto custo de aquisição dos aparelhos, o nível elevado de tecnologia e a necessidade de um treinamento específico dos operadores, além da menor capacidade de pulverização diária em relação aos equipamentos convencionais terrestres ou mesmo aviões. Esses fatores podem desequilibrar a questão custo-benefício.

“Operar uma coisa que voa é complexo. Um trator já tem um grau de complexidade. Imagine algo que anda para frente, trás, cima, baixo, para um lado e para o outro. Tem que treinar, saber todas as questões de segurança e legais”, analisa Eduardo Goerl, CEO da Arpac.

Joel Nalon, instrutor do curso “Operação de Drones” do Senar-PR, também vê desafios a serem superados. “Aquele produtor que está bastante tecnificado e tem uma área maior, a partir de 300 hectares, vai começar a pensar em adquirir um drone pulverizador. Mas para o produtor pequeno, que já tem pulverizador de trator ou autopropelido, o uso do drone vai ser pontual, por terceiros”, opina Nalon, que vai começar a prestar serviços de pulverização aérea com drones.

Rafael Andrezejewski, que também é instrutor do Senar-PR, enfatiza que a tecnologia está em crescimento constante e, nos próximos anos, deve haver transformações no modo como as tecnologias de aplicação vão coexistir e disputar espaço. “Sabemos que o uso de drone na pulverização pode aumentar a produtividade, atingir áreas não mecanizáveis, ter mais eficiência da aplicação atingindo folhas baixeiras, principalmente no milho. Tem um leque de possibilidades, inclusive para ajudar produtores que já têm equipamentos convencionais e poderão contar com mais essa ferramenta para pulverizações localizadas”, prevê.

Regulamentação do uso de drones para pulverização

Em função dos drones estarem ocupando cada vez mais espaço no meio rural, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, em setembro de 2021, a Portaria 298, que estabelece as regras para operação de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) destinada à aplicação de agroquímicos, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

Conforme o  técnico Detec do Sistema Faep/Senar-PR, Neder Corso, a regulamentação visa adequar as exigências legais às especificidades desta tecnologia, que se diferencia das aeronaves tripuladas em diversos aspectos. A expectativa do Mapa é que a normativa traga segurança jurídica para os operadores de ARP, ao mesmo tempo que garanta a harmonização e a segurança das operações e o uso responsável da tecnologia. A norma também serve de base para a coordenação e a fiscalização das atividades, tanto por parte do Ministério, como por parte dos órgãos estaduais (Adapar e IAT, no caso do Paraná), responsáveis pela fiscalização do uso de agroquímicos.

Além do registro no Mapa, que será feito de forma automatizada via sistema Sipeagro, os operadores necessitarão dispor de profissional qualificado com curso específico, designado como aplicador aeroagrícola remoto, e, em determinados casos, de responsável técnico, engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal, para coordenar as atividades. Já com relação as aeronaves, estas deverão estar devidamente regularizadas junto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

Fonte: Ascom Faep

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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