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Publicação internacional destaca saúde do solo e agricultura sustentável no Brasil

Com 432 páginas, publicação reúne 12 capítulos, de 68 autores, para mostrar os esforços que o Brasil tem feito para se preparar para as condições adversas relacionadas às mudanças climáticas e encarar o desafio de produzir alimentos para uma população mundial crescente, num cenário de recursos limitados.

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Publicação é o terceiro volume da prestigiosa série Soil Health e o primeiro com foco internacional sobre saúde do solo - Foto: Divulgação/Esalq/USP

Mostrar ao mundo os esforços dos pesquisadores e agricultores brasileiros para manter solos tropicais saudáveis, biologicamente ativos e produtivos. Esse é um dos objetivos do livro Soil Health and Sustainable Agriculture in Brazil (traduzido para o português é Saúde do Solo e Agricultura Sustentável no Brasil), editado pela pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes, e pelo professor do Departamento de Ciência do Solo (Esalq/USP), Maurício Cherubin, e publicado pela Sociedade Americana de Ciência do Solo (SSSA).

A publicação é o terceiro volume da prestigiosa série Soil Health publicada pela SSSA desde 2020 e o primeiro com foco internacional sobre saúde do solo. “Com 432 páginas, ricamente ilustradas, o livro reúne 12 capítulos, de 68 autores, para mostrar os esforços que o Brasil tem feito para se preparar para as condições adversas relacionadas às mudanças climáticas e encarar o desafio de produzir alimentos para uma população mundial crescente, num cenário de recursos limitados”, explica Ieda. “Trata-se de um marco referencial para o Brasil. Saúde do solo é a base da agricultura resiliente para os próximos anos. Para conseguirmos superar eventos climáticos cada vez mais intensos é fundamental termos solos bem equilibrados sob o ponto de vista físico, químico e biológico”, emenda Cherubin.

De acordo com a pesquisadora, o que o Brasil fez nos últimos 50 anos, quando passou de importador para o maior exportador de alimentos, é único no mundo. Para ela, ao abordar aspectos de saúde do solo em vários cultivos (cana de açúcar, café, hortaliças, sistemas florestais, sistemas de agricultura familiar) a publicação pode servir como referência para outras nações. Mas, algumas condições, no entanto, são específicas do país. “O Brasil é o único país no mundo que pode ampliar significativamente a sua área agrícola sem derrubar nenhuma árvore, só recuperando áreas degradadas, sem mencionar o fato de que conseguimos realizar até três colheitas em uma mesma área. São condições que não existem em outros lugares do mundo, só aqui”, enfatiza.

Segundo o docente, no século XXI o Brasil tem tudo para ser o embaixador mundial da saúde do solo e ser reconhecido como um país que além de fazer uma agricultura altamente produtiva, também preserva e mantém a saúde dos seus solos. “O Cerrado é um exemplo de como a boa ciência pode transformar o país. Já somos destaque em conservação de solo, em agricultura sustentável, e foi isso que mostramos no livro. Mas ainda temos um caminho de muito potencial nos próximos anos. Isso é percebido pelo mundo e abordado no livro em capítulos que tratam das novas fronteiras agrícolas e de políticas públicas de promoção da saúde do solo e do sequestro de carbono”, afirma Cherubin.

Bioanálise de Solos

Um dos capítulos do livro é dedicado a apresentação da tecnologia de Bioanálise de Solos – BioAS (em inglês, Soil Bioanalysis, SoilBio).  Lançada em 2020, a tecnologia é uma ferramenta que permite ao agricultor alcançar avanços significativos na saúde dos solos das lavouras, uma vez que facilita a identificação das melhores práticas de manejo e, também, daquelas que podem vir a degradar o solo e comprometer a produtividade futuramente.

Desenvolvida pela Embrapa, a BioAS inovou ao agregar o componente biológico à análise de solo, antes limitada aos atributos químicos e físicos, e colocou o Brasil na vanguarda desse tipo de trabalho.

Integração Lavoura Pecuária

Os sistemas integrados de produção, como a ILP e a ILPF, também foram amplamente discutidos no livro, em um capítulo liderado pelo pesquisador da Embrapa Cerrados Robélio Marchão“A experiência brasileira mostra claramente que os efeitos benéficos da ILPF na saúde do solo também resultam em maiores produtividades e no bem estar animal”, afirma Marchão.

Poesia para a saúde dos solos brasileiros

O livro traz também um poema do pesquisador Douglas Karlen, criador da Série Soil Health, sobre a saúde dos solos brasileiros. “Além de ser uma das maiores autoridades mundiais em saúde do solo, Karlen é um cientista especializado na construção de pontes que aproximam os cientistas de solo de todo o mundo, e também possui um grande apreço pela agricultura brasileira”, contou a pesquisadora. O livro traz ainda o prefácio escrito por uma das lendas da agricultura brasileira, John Landers, posicionando o Brasil como líder mundial na adoção do Sistema de Plantio Direto.

Fonte: Embrapa Cerrados

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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