Avicultura
Proteção ovariana é estratégia para alcançar 500 ovos/ave
Foco nas estratégias nutricionais, com destaque aos aditivos fitogênicos, podem garantir.

Ao comparar as diferenças de produção de galinhas de postura dos anos de 1970 e as atuais é possível verificar avanços muito significativos na produtividade. Na década de 1970, galinhas poedeiras produziam cerca de 250 ovos por ave alojada, com uma ave de 75 semanas. Hoje, por conta dos avanços genéticos, é possível alcançar a marca de 500 ovos/ave, com uma ave de 100 semanas de vida. Um dos segredos para conseguir esta produção significativa é garantir a proteção ovariana. Quem defende essa estratégia é doutora em Zootecnia Lívia Barbosa. “Estudos e experiências práticas mostram que é possível atingir o potencial produtivo de 500 ovos/ave alojada. É claro que para produzir este montante é preciso providenciar um esforço integrado entre os diversos elos da cadeia de produção avícola”, expõe.

Doutora em Zootecnia Lívia Barbosa, coordenadora de Serviços Técnicos na Pancosma/ADM – Foto: Arquivo Pessoal.
Lívia explica que normalmente o ciclo da produção de ovos termina quando a galinha atinge a semana 75-80. Entretanto, o aumento na persistência de postura das galinhas poedeiras impacta diretamente nos custos por ovo produzido, na produção e na compra de frangas de reposição. “Um estudo feito na Grã-Bretanha em 2016 aponta que uma produção adicional de 25 ovos por ave pode reduzir o número de poedeiras em 2,5 milhões, o que influi diretamente no aumento da sustentabilidade da cadeia de produção de ovos”, explica.
A doutora Lívia explica que a perda gradativa da atividade ovariana após o pico de produção é causada principalmente pelo envelhecimento do ovário, acompanhado de mudanças endócrinas. “Estudos apontam que o envelhecimento desse importante órgão reprodutivo ocorre antes e de forma mais rápida se comparado a outros tecidos. Por isso, hoje entendemos que o principal responsável pelo processo de envelhecimento tecidual é o estresse oxidativo, que é um desequilíbrio ocorrido quando a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), comumente chamadas de radicais livres, excede a capacidade antioxidante celular”, destaca a profissional, que é coordenadora de Serviços Técnicos na Pancosma/ADM.
Aumentar e qualificar a produtividade é ponto chave para todos os produtores de ovos. Nesse sentido, estratégias que minimizem os efeitos negativos das EROs nos processos de envelhecimento do ovário estão se demonstrando eficazes no aumento da persistência de produção ovos. “Isso contribui para que os avicultores consigam atingir o potencial produtivo de 500 ovos/ave alojada”, reafirma.
A ganhou mais destaque durante a palestra “Proteção ovariana como estratégia para alcançar 500ovos/ave alojada”, proferida pela doutora Lívia Barbosa no 20º Congresso de Ovos da Associação Paulista de Avicultura (APA), ocorrido em meados de março. Os apontamentos elencados por ela são baseados em diversos trabalhos científicos.
Média de produção
Na avicultura brasileira e mundial atualmente as aves têm potencial genético de produção média de 500 ovos ave alojada para algumas genéticas. “Entretanto, de acordo com as estatísticas de alojamento de pintainhas, produção de ovos e número de galinhas em produção, podemos estimar uma produtividade média de 460 a 470 ovos por ave alojada. Se estes números estão perto ou longe do objetivo de 500 ovos em 100 semanas de produção é difícil dizer devido a fatores como a idade de descarte das aves, genética utilizada e diferentes níveis de tecnificação das propriedades”, expõe.
Estratégias
Dentro do contexto de “EROs versus envelhecimento ovariano”, todas as estratégias visando a redução do estresse em que as aves são submetidas são importantes, já que condições de estresse fatalmente levarão a uma maior produção e acúmulo de EROs, produzindo dano e envelhecimento tecidual. “Portanto, além da genética, fatores ligados à ambiência, nutrição, sanidade e manejo devem ser considerados. Infelizmente existem condições de estresse que são inevitáveis ou inerentes ao processo produtivo e fisiológico do animal. Principalmente nesses momentos, as estratégias nutricionais que visem incrementar as defesas das aves contra as EROs são fundamentais. Mais comumente se fala das vitaminas C e E e do selênio, entretanto, os efeitos antioxidantes celulares produzidos por alguns fitogênicos têm se mostrado promissores e muitas das vezes mais eficientes”, sustenta a profissional.
Desde o primeiro dia de vida, as aves estão submetidas a inúmeros fatores estressores que podem ser inerentes ao processo produtivo, por falhas no manejo, dentre outros. “São exemplos de fatores estressores os tecnológicos, como densidade de alojamento, manipulações e debicagem, os ambientais, como estresse por calor e frio e concentração de gás carbônico e amônia, os relacionados à alimentação, como micotoxinas, agentes antinutricionais e mudanças na dieta e também os fisiológicos, como a resposta vacinal, maturação sexual, início da postura e pico de produção. Para o sucesso da criação, certamente é importante o controle/manejo do estresse em que a ave é submetida”, orienta.
Lívia reforça que a manutenção de altos níveis de produção de ovos de boa qualidade em um ciclo de postura estendido requer o desenvolvimento e manutenção da saúde e funcionalidade do ovário, dentre diversos outros fatores. “Para tanto, o conhecimento dos desafios e mecanismos inerentes ao declínio desses fatores com o envelhecimento da poedeira é fundamental, como a qualidade óssea da ave, qualidade de ovos e mortalidade. Nesse sentido, nota-se que o sucesso da produção de ovos de poedeiras em ciclo prolongado está intimamente relacionado aos cuidados desde o início da vida da poedeira (cria e recria) ou até mesmo antes desse período, na seleção de matrizes e manejo no incubatório, por exemplo”, evidencia.
O melhoramento genético proporcionou notável avanço na persistência de postura de galinhas poedeiras. “Diferente das aves de poucas décadas atrás, os animais atuais são capazes de produzir de forma viável 500 ovos/ave/alojada, num ciclo de 100 semanas de postura. Contudo, para a expressão desse potencial os cuidados com a sanidade, ambiência, manejo e nutrição também são pontos importantes e que fazem parte do planejamento”, reforça.
Novas tecnologias
Sabendo da premissa que a redução do estresse oxidativo a nível ovariano é um esforço integrado entre os elos da cadeia de produção, na palestra do evento 20º Congresso de Ovos, da APA, o principal foco foi apresentar as estratégias nutricionais. “Com destaque aos aditivos fitogênicos, pois o uso de fitogênicos na ração animal tem se mostrado eficiente na mitigação do estresse oxidativo das aves pelo aumento da capacidade antioxidante dos animais, proporcionando melhor desempenho e qualidade de produtos”, explica.
A zootecnista acrescenta que apesar de os mecanismos subjacentes a esse efeito ainda serem, em parte, desconhecidos, com a evolução das técnicas de biologia molecular está sendo possível mostrar quais são os complexos mecanismos modulados por estes compostos. “Numerosas evidências demonstram o efeito citoprotetivo dos fitogênicos tanto a nível ovariano como relacionado a importantes órgãos envolvidos na produção de ovos, como o fígado e o intestino, se somam e apontam essa classe de aditivos como uma importante estratégia para melhores ganhos econômicos e redução do impacto ambiental causado pela cadeia de produção de ovos com vistas a segurança alimentar da população e à sustentabilidade”, informa.
Modelos de produção
Outro apontamento necessário diz respeito aos diferentes modelos de criação e o uso de estratégias para proteção ovariana. “Quando partimos do princípio que o estresse oxidativo é o principal envolvido no processo de envelhecimento ovariano e que o excesso de produção das EROs pode ser observado nos mais variados modelos de produção, devido tanto a características inerentes ao animal e ao manejo de rotina, como por exemplo: metabolismo celular do aparelho reprodutivo acelerado, manejo de vacinação e transferência de lote, como também falhas nos pilares da produção (genética, manejo, nutrição, sanidade e ambiência), podemos inferir que as estratégias de proteção ovariana podem ser utilizadas com eficácia nos mais diferentes cenários. O que muda é a facilidade ou dificuldade encontrada em cada modelo produtivo para ajustar estes fatores visando o menor estresse possível. A escolha da estratégia ou do conjunto delas deve ser avaliada de forma individualizada por profissional qualificado”, aponta.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock
Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




