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Projetos de energia renovável e pecuária lideram financiamentos do Banco do Agricultor Paranaense via BRDE

Com mais de R$ 305 milhões em crédito liberado e R$ 80 milhões em subvenção, programa estadual fortalece o agronegócio com foco em energia renovável, pecuária e sustentabilidade.

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Foto: Roberto Dziura

O Banco do Agricultor Paranaense, programa do Governo do Estado em parceria com a Fomento Paraná, BRDE e diversas instituições de crédito, é uma das principais ferramentas de incentivo ao desenvolvimento do agro no Paraná. Desde seu lançamento, em 2021, o BRDE acompanha de perto o desenvolvimento do programa e ajudou a beneficiar milhares de produtores com crédito subsidiado, promovendo crescimento econômico e sustentabilidade em todas as regiões do Estado.

Até o momento, foram aprovados no BRDE 2.171 projetos, totalizando R$ 305 milhões em crédito, com R$ 80 milhões de subvenção econômica feita pela Fomento Paraná com recursos viabilizados por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), que permite a devolução parcial ou total dos juros pagos pelos produtores.

A equalização de juros é o principal mecanismo do programa. Trata-se da devolução, pelo Governo do Estado, de parte ou da totalidade dos juros pagos pelos produtores em financiamentos contratados. Essa devolução varia de acordo com o porte do produtor, o tipo de atividade financiada e o município onde o projeto será executado. Em regiões com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual, o valor devolvido tende a ser maior, como forma de incentivo ao desenvolvimento regional.

Na prática, a equalização reduz a taxa de juros do financiamento, tornando o crédito mais acessível e estimulando o investimento em atividades estratégicas para o agronegócio. “O principal ponto do programa é se adaptar à realidade de cada produtor, seja qual for sua localização. Em regiões com mais obstáculos, a equalização de juros garante que esses produtores tenham condições de investir sem ficar em desvantagem. É uma forma de fazer o desenvolvimento acontecer de maneira mais equilibrada”, explica o diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves.

A gerente operacional Carmem Truite define o programa como uma iniciativa que alia estratégia e cuidado com o produtor. “O Banco do Agricultor é um movimento muito importante porque mostra que o Estado tem um olhar atento para as atividades que realmente fazem diferença na economia. Existe uma preocupação real com a agricultura familiar, que precisa de incentivo constante, porque é fonte de sustento. Além do estímulo financeiro, o programa exige assistência técnica para ajudar o produtor a saber onde investir, como fazer, e não acabar errando”, complementa.

Foto: IDR-Paraná

Além dos agricultores familiares, produtores de maior porte também podem ser beneficiados, desde que invistam em áreas prioritárias como energia solar, biomassa, irrigação e turismo. O objetivo é fomentar atividades que gerem impacto positivo na economia e no meio ambiente.

Os projetos de energia renovável, especialmente os de energia solar, lideram os investimentos financiados pelo programa no BRDE. A energia solar tem sido amplamente adotada por produtores que buscam reduzir custos e aumentar a autonomia energética. A biomassa também se destaca, não apenas pela geração de energia, mas pelo papel ambiental relevante, ao contribuir para a redução de gases de efeito estufa.

“A adesão à energia renovável cresceu porque alia economia e autonomia no campo. Por ser acessível e ter retorno previsível, o investimento se torna viável e ajuda a enfrentar um dos principais desafios do produtor, o alto custo com eletricidade. A economia vira reinvestimento, e o ciclo produtivo melhora”, afirma o vice-presidente do BRDE, Rene Garcia.

Fotos: Shutterstock

Mesmo atividades não diretamente contempladas, como a avicultura em larga escala e a suinocultura, podem ser beneficiadas indiretamente. Por exemplo, produtores que instalam painéis solares para uso em criadouros têm seus projetos enquadrados como energia renovável e, portanto, são elegíveis à subvenção. A pecuária, especialmente a leiteira, é outro setor fortemente beneficiado. Os recursos têm sido aplicados na modernização de processos, aquisição de equipamentos e melhoria da produtividade, sempre com foco na qualidade e na sustentabilidade.

Como acessar

Para acessar os benefícios do Banco do Agricultor, os produtores devem procurar uma das cooperativas de crédito conveniadas ao BRDE. A lista completa de instituições conveniadas está disponível no site do BRDE. Projetos com valor acima de R$ 800 mil podem ser submetidos diretamente pelo internet banking do BRDE.

Confira as linhas de financiamento:

Pronaf Mulher: juro zero;

Cooperativas da agricultura familiar: juro zero;

Agroindústria familiar: juro zero;

Produção, captação e armazenamento de água: juro zero;

Erva-mate, pinhão, seda, café, orgânicos, apicultura e horticultura: juro zero;

Turismo rural: juro zero;

Pecuária de corte e leite: juros de 1% a 4%;

Piscicultura: juros de 1% a 4%;

Projetos de energia renovável: juro zero para projetos de até R$ 500 mil. Acima desse valor, juros variam de 2% a 5,5%;

Biogás: juro zero para projetos de até R$ 2 milhões para pessoas físicas e de até R$ 20 milhões para CNPJs. Acima desses valores, juros de 5%;

Projetos de irrigação: juro zero para projetos de até R$ 1 milhão para pessoa física e de até R$ 4,5 milhões para pessoa jurídica. Acima desses valores, os juros variam de 3% a 5,5%;

Demais linhas do Pronaf: redução de cinco pontos percentuais nos financiamentos, cujas taxas variam de 8,5% e 10,5%, devendo ficar entre 3,5% e 5,5%.

Fonte: Assessoria BRDE

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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