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Suínos / Peixes

Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono conhece a Cooperalfa, a Granja Palma Sola e o Sistema Aurora

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A equipe do Projeto realizou visitas para conhecer os casos de sucesso de empresas e instituições que atuam direta e indiretamente no desenvolvimento de tecnologias e sistemas sustentáveis, principalmente, na questão dos dejetos dos suínos
Foram visitadas a Cooperativa Agroindustrial Alfa (CooperAlfa), a Unidade de Produção de Leitões (UPL) de Palma Sola, pertencente à CooperAlfa, e a Coopercentral Aurora Alimentos. 
Cooperativa Agroindustrial Alfa – CooperAlfa
A Cooperativa, fundada em 1967, atende pequenos e médios produtores de grãos, leites, aves e suínos, e industrializa seus produtos via Sistema Aurora. A missão da CooperAlfa é promover o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário, gerando resultados econômicos e sociais. Atualmente, está presente em mais de 70 municípios de Santa Catarina, além dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, contando com 133 unidades de atendimento, 80 lojas agropecuárias e dois postos de combustíveis. O estado de Santa Catarina é o que tem a maior atuação da empresa, com 90% da produção.
A Cooperativa é destaque no país pela estrutura disponível. Hoje, conta com 9 unidades de recebimento de grãos, dois postos de resfriamento de leite, 4 unidades de beneficiamento de sementes, duas unidades produtoras de leitões, 70 lojas agropecuárias, 61 mercados e 3 fábricas de rações.  A CooperAlfa também tem como ponto forte a atuação no desenvolvimento humano e ambiental. Realizam projetos de diferentes temáticas que englobam várias idades. O quadro social da cooperativa tem mais de 16.700 associados que participam de eventos como palestras, cursos, visitas, viagens de intercâmbio, assembleias e seminários, dentre outras atividades. 
Unidade de Produção de Leitões (UPL) de Palma Sola
O Projeto Granja Palma Sola da CooperAlfa, fundado em 1995, é referência no tratamento dos resíduos da suinocultura, ao produzir energia elétrica por meio de gerador, além de usar o biogás na produção de energia térmica para aquecer os leitões. A UPL possui cerca de 2.700 matrizes e ganhou destaque no setor pelo tratamento dos resíduos da produção de suínos e pelo crescimento, estrutura e atuação no mercado.
O engenheiro agrônomo e coordenador de meio ambiente da Cooperativa Agroindustrial Alfa, Clenoir Antônio Soares, conta que a UPL tem três biodigestores com capacidade estática de 1.800 metros cúbicos. O gerador da granja produz energia de até 150 kw por hora. A energia elétrica é utilizada apenas quando se tem excedente de biogás após o aquecimento dos leitões. “Essa energia tem capacidade de atender 100% da demanda energética da granja, por isso, é considerada auto-sustentável”, destaca.
A UPL tem três biodigestores e o processo de produção de biogás é diferenciado em relação às granjas tradicionais. Após a filtragem, o ar é comprimido e vai para dois destinos (energia térmica para aquecer os leitões e geração de energia elétrica por meio do gerador). A granja tem um sistema de tratamento eficaz, pois consegue passar os dejetos líquidos pelos três biodigestores gerando uma quantidade de gás suficiente para aproveitamento nas suas duas finalidades: energia elétrica e térmica.
“O banho também é diferenciado, a água que é utilizada pelos funcionários é aquecida pela queima direta do biogás. Depois de tratado, o gás metano aquece os leitões nas creches e também a água dos banhos dos funcionários, além do cozimento dos alimentos feito no refeitório. Então o biogás tem um aproveitamento bem amplo, tem várias atividades atendidas por esse sistema. A empresa está satisfeita com os resultados obtidos e pretende avançar nessa área”, destacou Clenoir.
O primeiro vice-presidente da Cooperativa, Cládis Jorge Furlanetto, considera como fator mais importante a granja ser autossuficiente em energia elétrica. Para Furlanetto, quando as legislações estiverem ajustadas e caso ocorra um excedente na produção, a energia elétrica poderá ser vendida para as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). “Se eu já usei o biogás para todas as outras condições e tenho como produzir mais, e caso tudo esteja correto (valores de kilowatts de acordo com os cursos de produção disponível) posso ampliar a  geração de energia. Além disso, pensamos em fazer um estudo para um compartilhamento com a rede”, destaca. 
Os biodigestores e o sistema de filtragem custaram R$ 730 mil, e a Cooperativa investiu outros R$ 300 mil para fazer o sistema de geração. 
  
Coopercentral Aurora Alimentos – Sistema Aurora 
A Cooperativa Aurora, fundada em 1977, atua na suinocultura, avicultura e bovinocultura de leite, e se destaca pela responsabilidade social e ambiental com o intuito de melhorar a vida na cidade e no campo. A Cooperativa é o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes do Brasil, a 20ª empresa do país no setor do agronegócio e a 4ª de Santa Catarina em vendas. Na suinocultura, possui 200 mil matrizes. O Sistema Aurora conta com mais de 63 mil associados e 23 mil funcionários, chegando a um faturamento de R$ 13,2 bilhões em 2015, atingindo cerca de 100 mil pontos de vendas no Brasil. 

Fonte: Ass. Imprensa

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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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