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Projeto Pasto Forte indica aumento no peso dos animais, quantidade de arrobas produzidas e lucro aos pecuaristas no Mato Grosso

Bons resultados foram alcançados após recomendações de adubação de pastagens feitas para as diferentes áreas analisadas de cada fazenda participante.

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Aumento no peso dos animais, na taxa de lotação do pasto, na quantidade de arrobas produzidas e, consequentemente, no lucro adicional e retorno financeiro ao produtor foram alguns dos resultados obtidos no projeto Pasto Forte, realizado pela Fundação MT, em parceria com a Acrimat e patrocínio do Imac.

Os bons resultados foram alcançados após recomendações de adubação de pastagens feitas para as diferentes áreas analisadas de cada fazenda participante do projeto Pasto Forte.

Fotos: Divulgação/Fundação MT

Os dados foram mostrados pelo pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, Thiago Trento, pelo gerente de relações institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita, e pela diretora administrativa/financeira do Imac, Paula Sodré Queiroz, durante o 1º Encontro Técnico Pecuária de Corte, realizado em Rondonópolis (MT), no mês de setembro.

O Pasto Forte teve início em setembro de 2021, com o objetivo de avaliar a produtividade vegetal e animal e a fixação/estoque de carbono no solo em diferentes regiões de Mato Grosso. O projeto é conduzido em três fazendas nas cidades de Rondonópolis, Cáceres e Santiago do Norte (distrito de Paranatinga), com o objetivo de gerar recomendações de investimentos que garantam a sustentabilidade de sistemas produtivos em pecuária de corte em três biomas diferentes: Cerrado, Pantanal e Amazônico.

Aumento no peso dos animais, na taxa de lotação do pasto, na quantidade de arrobas produzidas e, consequentemente, no lucro adicional e retorno financeiro ao produtor foram alguns dos resultados obtidos no projeto Pasto Forte, realizado pela Fundação MT, em parceria com a Acrimat e patrocínio do Imac.

Os bons resultados foram alcançados após recomendações de adubação de pastagens feitas para as diferentes áreas analisadas de cada fazenda participante do projeto Pasto Forte.

Os dados foram mostrados pelo pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, Thiago Trento, pelo gerente de relações institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita, e pela diretora administrativa/financeira do Imac, Paula Sodré Queiroz, durante o 1º Encontro Técnico Pecuária de Corte, realizado em Rondonópolis (MT), no mês de setembro.

O Pasto Forte teve início em setembro de 2021, com o objetivo de avaliar a produtividade vegetal e animal e a fixação/estoque de carbono no solo em diferentes regiões de Mato Grosso. O projeto é conduzido em três fazendas nas cidades de Rondonópolis, Cáceres e Santiago do Norte (distrito de Paranatinga), com o objetivo de gerar recomendações de investimentos que garantam a sustentabilidade de sistemas produtivos em pecuária de corte em três biomas diferentes: Cerrado, Pantanal e Amazônico.

Taxa de lotação

O comportamento foi similar ao ganho médio diário, ou seja, conforme se aumentou o nível de investimento, também cresceu a taxa de lotação em cada um dos ambientes avaliados. Cada UA (unidade animal) representa 450/kg de peso vivo.

A taxa de lotação (UA/ha) do melhor ambiente de Cáceres cresceu, em média, 0,99 UA/ha, saindo de 3,15 UA/ha na área sem investimento para 4,14 UA/ha na área com melhor investimento. Em Santiago do Norte, no médio ambiente, o crescimento foi de 1,49 UA/ha, partindo de 2,26 UA/ha (sem investimento) para 3,75 UA/ha (melhor investimento). Por fim, em Rondonópolis, no pior ambiente da fazenda, o incremento foi de 0,84 UA/ha, considerando 1,44 UA/ha sem investimento para 2,28 UA/ha com o melhor investimento.

A conclusão é de que os investimentos feitos resultaram em maior produtividade de forragem e essa forragem possibilitou colocar mais animais na área e, consequentemente, maior taxa de lotação (UA/ha).

Arrobas produzidas

Para este resultado, o estudo considerou todos os investimentos feitos pelo produtor com adubação, frete, hora paga do trator, etc. Assim, o saldo de arrobas produzidas é o valor final, já descontado o investimento.

No melhor ambiente de Cáceres, o produtor alcançou 15,46@/ha no alto investimento, consolidando um adicional de 1,85@/ha. No médio investimento, obteve 14,97@/ha e incremento de 1,36@/ha e, no baixo valor investido, chegou a 14,39@/ha, com adicional de 0,78 @/ha.

Em Santiago do Norte, o pecuarista chegou a 4,09@/ha produzidas com alto investimento, um adicional de 1,05@/ha. No médio, chegou a 3,67@/ha, com incremento de 0,64@/ha. E com baixo investimento na área, obteve 3,18@/ha, um ganho de 0,14@/ha, segundo o estudo.

Em Rondonópolis, o pior ambiente, foram 7,48@/ha produzidas com alto investimento e ganho de 1,66 @/ha, no médio investimento foram 7,12@/ha e adicional de 1,30@/ha e no baixo 6,40@/ha produzidas e incremento de 0,58@/ha.

Este fator também calculou o adicional de arrobas e determinou: saldo onde investiu subtraído o produzido, e os resultados foram sem investimento na área: 13,61@/ha para o melhor ambiente, 3,04@/ha para o médio e 5,82@/ha no pior ambiente.

Esses resultados são devido à melhoria no ganho de peso diário e aumento na taxa de lotação dos animais, o que proporcionou produzir mais @/ha sem a necessidade de abrir novas áreas para a atividade, apenas intensificando a área já existente.

Lucro adicional

Convertendo os valores de arrobas adicionais produzidas, em Cáceres, no melhor ambiente analisado, o pecuarista obteve R$ 569,00 de lucro adicional por hectare com o maior investimento na pastagem, R$ 419,78/ha no médio investimento e R$ 238,36/ha no baixo. No médio ambiente de Santiago do Norte, os lucros foram de R$ 449,23/ha, R$ 273,21/ha e R$ 60,65/ha com os investimentos alto, médio e baixo, respectivamente. Já em Rondonópolis, o pior ambiente, os lucros foram de R$ 549,26/ha, R$ 430,12/ha e R$ 191,00/ha, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente.

O projeto apontou, ao final, com os dados parciais, qual foi o retorno de cada real investido pelo produtor. Em Cáceres, foi de R$ 1,14, R$ 1,10, e R$ 1,06, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente. Em Santiago do Norte, foi de R$ 1,35, R$ 1,21 e R$ 1,05, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente. E, em Rondonópolis, foi de R$ 1,28, R$ 1,22 e R$ 1,10, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente.

Conclui-se que é possível aumentar a quantidade animal tanto individual, quanto por área, sem a necessidade de abrir novas áreas, e que isso gera retorno econômico para o pecuarista, aumentando a sua lucratividade.

Além disso, o lucro adicional obtido pode ser usado para recuperar novas áreas de sua propriedade e, dessa forma, favorecer uma pecuária cada vez mais forte, lucrativa, sustentável e eficiente.

Sustentabilidade

O sequestro e estoque de carbono de todas as regiões impactadas pelo Projeto Pasto Forte estão em análise. Dessa forma, o pecuarista terá conhecimento de mais esse benefício ao melhorar o seu manejo de pastagem. Nesta pauta, o objetivo do projeto é fornecer uma comprovação por números de que a pecuária é sustentável.

Fonte: Ascom Acrimat

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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