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Projeto Lavoura de Carne apresenta funcionamento da pecuária de alta performance durante Show Rural Coopavel

Método que pretende revolucionar a pecuária de corte no Brasil será demonstrado na prática durante o 36º Show Rural Coopavel

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Lavoura de carne é uma técnica que observa os conceitos da agricultura de precisão (Foto: Divulgação/Show Rural)

Pecuaristas que visitarem o 36º Show Rural Coopavel vão ver na prática o funcionamento de um método desenvolvido para revolucionar a pecuária de corte no Brasil. O Projeto Lavoura de Carne resulta de uma parceria da Tortuga e DSM/Firmenich e foi originalmente mostrada em Cascavel, com ótima repercussão, durante a quarta edição do Show Rural Coopavel de Inverno, em agosto de 2023.

Na ocasião, o médico veterinário Osvaldo Madruga, considerado o maior especialista brasileiro nessa técnica, disse que a Lavoura de Carne passa a ser uma necessidade e não uma opção aos criadores de bovinos. Para que a atividade alcance bons resultados ela deve ser gerida nos mesmos moldes de uma lavoura de grãos. “É preciso investir em todas as etapas, cuidadosamente, para obter o melhor desempenho e retorno”, orientou Madruga.

Para contar com os benefícios da pecuária de alta performance, o criador precisa investir em produtividade. O projeto Lavoura de Carne, que o Show Rural Coopavel passa a mostrar na prática inicialmente em uma área de meio hectare, com oito animais e ocupada com milheto, observa os conceitos da agricultura de precisão, focando em produtividades elevadas e performances individuais por hectare ou alqueire. A finalidade é chegar no fim do ciclo com mais lucro, maior margem líquida e sustentabilidade.

O ano todo

O médico veterinário Augusto Mezzon informa que a ideia é, a exemplo do que já acontece com o CTA (Centro de Tecnologia em Avicultura), inaugurado na área do Show Rural em fevereiro de 2022, ter um ambiente destinado a treinamentos sobre pecuária durante o ano todo. “Estamos amadurecendo pontos da parceria, a fim de que o projeto funcione de forma ininterrupta, capacitando assim técnicos e pecuaristas e melhorando a performance da atividade em toda a região”.

Um dos aspectos ressaltados por Madruga, e que incentiva a parceria no Lavoura de Carne, é que o Oeste do Paraná, diante de sua genética animal avançada e fertilidade do solo, reúne todas as condições para a expansão e o êxito desse método. O veterinário informou que nos projetos que acompanha a lucratividade média é de 28% a 35% na terminação e entre 60% e 66% na recria. O sucesso da técnica está associado também à análise de solo e correção, uso de sementes de qualidade, suplementação com foco no desempenho e medição com monitoramento e resultado.

Genética

Embora apenas em seu oitavo ano, a área de pecuária do Show Rural já contribui com o melhoramento genético de plantéis de várias regiões. Há venda de animais de alto valor genético entre criador e comprador sem pagamento de comissão à organizadora. Quinze raças são apresentadas com mais de 180 animais de argola e mais de 150 para venda.

Parceria com a Ovinopar trará novamente as melhores raças de ovinos criadas no Estado. Durante o Show Rural será realizada a primeira etapa do ranking Paraná, que destaca o melhor em genética de várias raças. Augusto lembra que os trabalhos do setor pecuário começam bem antes da abertura dos portões aos visitantes. “Precisamos, entre outras coisas, preparar os alimentos para os animais com base em pré-secados de aveia e milho”.

No complexo há espaços também para a apresentação de novidades em tecnologias de parceiros e da própria Coopavel, além da realização de palestras e treinamentos.

Fonte: Show Rural Coopavel

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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