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Projeto identifica desafios da produção leiteira no Estado de Santa Catarina

Dados serão utilizados para o estudo de políticas públicas voltadas ao setor

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A instabilidade das condições climáticas e o alto custo de produção têm sido os grandes vilões da produção leiteira, não somente em Santa Catarina, mas no País todo. Esse reflexo pode ser percebido na alteração do preço do leite. No Estado, somente em junho, o aumento foi de 7% com relação ao mês de maio, chegando a uma diferença variável de 7 a 9 centavos.

Diante disso, com o objetivo de aliar a capacitação dos produtores rurais à geração de informação para a administração dos riscos de preços, de custos e de produção leiteira, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), promoveu, na terça e quarta-feira (5 e 6) o projeto Campo Futuro com painéis sobre a “Pecuária de Leite”, nos municípios de São José do Cedro e Chapecó.

O projeto é desenvolvido, em âmbito nacional, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e conta com a participação da Embrapa, da Epagri e dos Sindicatos Rurais. No oeste catarinense o projeto contempla as culturas de trigo, soja e milho e no sul do Estado, o arroz.

Os painéis foram coordenados pelos analistas de mercado Wagner Hiroshi Yanaguizawa e Raphael Denys Fava do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e pelo assessor técnico de pecuária leiteira da CNA e zootecnista Thiago Francisco Rodrigues.

Santa Catarina é o quarto Estado analisado este ano. Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe já receberam edições do projeto Campo Futuro. “O Estado catarinense integra a média nacional entre os sete maiores produtores de leite do País. Se analisarmos com relação aos custos, comparado aos outros três Estados, Santa Catarina tem um investimento maior, principalmente na alimentação dos animais. Além disso, possui uma pecuária com um bom nível tecnológico e trabalha com a raça Holandesa, a qual possui maior aptidão leiteira. Portanto, os indicadores técnicos de produtividade, comparado aos Estados em que já estivemos, é superior”, ressaltou o analista de mercado e pesquisador do CEPEA, Wagner Hiroshi Yanaguizawa.

Durante os encontros foram levantados dados de custos, de riscos e da manutenção das produções leiteiras, a fim de definir uma propriedade típica do Estado e, a partir disso, oportunizar a formalização de políticas públicas que deem suporte ao setor. “Os preços do milho e do farelo de soja estão em patamares bastante elevados e não existem expectativas de queda de preço para esse ano. Essa situação, aliada a questão climática, atrapalha a qualidade das pastagens e, consequentemente, reduz o volume produzido no período considerado de safra. Todos os dados que levantamos serão analisados e posteriormente o diagnóstico enviado às Federações”, observou Yanaguizawa.

José Araújo é produtor de leite há 9 anos. Sua propriedade, localizada na Linha Rodeio do Herval, em Chapecó, possui 60 bovinos em lactação o que gera uma produção mensal de 1.300 litros por dia. Assim como os demais produtores do Estado, Araújo sentiu os reflexos do alto custo de produção.

“Tivemos uma queda na nossa região na quantidade de leite produzido o que gerou um aumento no preço do produto que chega ao consumidor. Mas, esse reajuste é necessário para manter a produção e os produtores não abandonem a atividade”, avaliou Araújo. Segundo o produtor, o painel possibilitou uma análise do que está correto e como pode ser melhorada a atuação de cada produtor para garantir a qualidade e, consequentemente, a rentabilidade das propriedades. 

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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