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Empresas Renda extra

Projeto gera lucro 26 vezes maior para “machos leiteiros”

Criada pela Agrocria Nutrição Animal e Sementes, a iniciativa consiste na engorda dos machos para abate

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Ser produtor de leite no Brasil é disputar uma queda de braço frequente com os custos de produção. Até o momento, os preços pagos subiram cerca de 37% enquanto os gastos com a produção evoluíram na ordem de 36%, de acordo com levantamentos das principais consultorias do mercado pecuário.

Obter renda extra foi a solução encontrada pelos participantes do Projeto Macho Leiteiro para lidar com as constantes oscilações negativas na margem de lucro. Criada pela Agrocria Nutrição Animal e Sementes, a iniciativa consiste na engorda dos machos para abate.

Normalmente, esta categoria é descartada logo após o nascimento nas fazendas leiteiras ou vendida por um valor “simbólico” de R$ 30,00, mas a empresa desenvolveu um protocolo nutricional que ajuda o produtor lucrar até 26 vezes mais com o mesmo animal.

“Quando um produtor apenas descarta o macho está perdendo muito dinheiro. Ao fazer a engorda de forma profissional, ele pode lucrar R$ 800,00 ou mais por cabeça abatida”, informa Flávio Henrique Vidal Azevedo, supervisor Técnico Comercial da Agrocria em Goiás. Importante ressaltar que se trata de lucro, não faturamento.

Em 2021, a cotação da arroba da vaca gorda tem orbitado os R$ 290,00 e como os animais participantes do projeto são abatidos com uma média de 12@, o faturamento chega R$ 3.480,00 por cabeça. Animais com menos de 15@ são vendidos com o valor de vaca e não de boi gordo. Já o custo de produção, dentro do protocolo, é de, aproximadamente, R$ 2.800,00 por cabeça.

Ou seja, o pecuarista tem lucro de 27% na operação, usando a mesma estrutura e mão de obra disponíveis na fazenda. Mas, segundo Flávio Henrique, os ganhos podem variar, pois alguns produtores tornaram-se também confinadores, recriando gado leiteiro magro no cocho.

“Nesta modalidade, o produtor de leite lucra de R$ 500,00 a R$ 1.000 por cabeça, dependo do valor pago na compra do animal”, estima o supervisor Técnico Comercial da Agrocria. Hoje, os produtores desembolsam entre R$ 800,00 e R$ 1.300,00 no bezerro leiteiro.

Desempenho no frigorífico

Diferentemente do que se imagina, gado leiteiro também pode apresentar bom retorno no gancho, basta fornecer a nutrição adequada. Mesmo quando se trata de um animal com 100% de sangue europeu, como é o caso das raças Holandês, Jersey e Pardo-Suíço, os resultados impressionam.

“Quando esses animais são terminados da forma convencional, a pasto, a qualidade e o rendimento de carcaça ficam muito aquém do desejado. Podem até gerar penalizações no frigorífico. Porém, com o uso de uma dieta altamente energética, revertemos a situação”, explica Flávio Henrique.

De acordo com ele, o protocolo nutricional estabelecido no Projeto Macho Leiteiro resulta em carcaças com 3mm de acabamento – se for um macho castrado – e rendimento de carcaça de até 53%. “Os melhores resultados aparecem nos bezerros de ano, que são terminados com peso de 12@”, ressalta.

Como funciona o Projeto Macho Leiteiro?

A tecnologia é bem simples, basta o produtor fechar uma baia ou curral de 15 m² considerando um espaçamento de 40 a 50 cm por cabeça no cocho e fornecer a dieta de alto grão balanceada com o suplemento Engordin na proporção de 15% produto e 85% grão.

Mas antes de fornecer a dieta total é necessário fazer uma adaptação de 15 a 21 dias. O Projeto Macho Leiteiro foi criado em 2009 por um dos fundadores da Agrocria, o médico-veterinário Ricardo Scartezini, quando foi lançada, de forma pioneira, a linha Engordin, pois a dieta de alto grão ainda não havia sido adaptada à pecuária brasileira.

Engordin é um concentrado proteico, mineral e vitamínico para preparo de ração com milho grão inteiro para bovinos de corte mantidos a pasto ou em sistema de confinamento. “Mesmo quem compra bezerros leiteiros de terceiros consegue rentabilidade acima de qualquer investimento bancário atrelado à taxa Selic nos dias de hoje”, compara o supervisor da Agrocria.

Fonte: Assessoria

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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