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Projeto de Lei que proíbe trituração de pintinhos machos é aprovado na Comissão de Meio Ambiente

Anualmente no Brasil, cerca de 84 milhões de pintinhos machos são triturados vivos, logo após o nascimento, pois são considerados sem valor comercial para as indústrias de ovos e carne.

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Fotos: Divulgação/Animal Equality

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) aprovou, na última quarta-feira (09), o Projeto de Lei (PL) 783/2024 apresentado em março de 2024 pela deputada federal professora Luciene Cavalcante, com o relatório favorável apresentado pelo deputado federal Bruno Ganem.

O PL 783/2024 tem como objetivo proibir uma prática padrão da indústria de produção de ovos: trituração de pintinhos machos no Brasil. Anualmente no Brasil, cerca de 84 milhões de pintinhos machos são triturados vivos, logo após o nascimento, pois são considerados sem valor comercial para as indústrias de ovos e carne uma vez que os machos não produzem ovos e eles não possuem as mesmas características das linhagens frangos, que foram manipuladas geneticamente ganhar peso rapidamente para serem abatidas.

O projeto propõe a implementação da tecnologia de sexagem in ovo como solução, permitindo a identificação precoce dos ovos que resultarão em pintinhos machos, antes que os animais sejam capazes de sentir dor.

Existem várias tecnologias capazes de separar os animais machos do processo de incubação, eliminando a necessidade de seu nascimento e, consequentemente, a prática de matá-los e já existem empresas capazes de atender ao mercado brasileiro. “O Brasil ainda tem uma uma parte da indústria agropecuária extremamente atrasada, mesmo sendo quase a oitava economia do mundo. Já temos tecnologia para evitar toda essa crueldade. Essa comissão está sinalizando ao mundo que podemos mudar as nossas relações com o meio ambiente e com a comida que chega no nosso prato”, afirmou Luciene durante a sessão de aprovação do PL.

A aprovação na CMADS é um passo importante para a causa animal. Agora o projeto precisa ser aprovado por outras comissões antes de ser encaminhado ao Senado para se tornar lei. O tempo que leva para um projeto de lei tramitar no Brasil pode variar significativamente, com uma média de dois a quatro anos, embora em alguns casos esse período possa ser ainda mais longo.

Também está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) o Projeto de Lei 410/2023, de autoria do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), visando à proibição do descarte de pintinhos machos recém-eclodidos no estado paulista, que é um dos maiores produtores de ovos do Brasil. 

Fonte: Assessoria Animal Equality

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Alta externa e a possível publicação de edital de compra elevam os preços do trigo no Brasil

Aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.

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Foto: Jaelson Lucas

As cotações domésticas do trigo reagiram ao longo da semana passada.

Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte veio da alta na Bolsa de Chicago e de informações de que o governo possa lançar edital para compra do cereal.

Ressaltam, ainda, que os aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.

Em outubro, chegaram aos portos brasileiros 552,4 mil toneladas de trigo, o maior volume para o mês em cinco anos. Com isso, na parcial de 2024, a quantidade total adquirida chega a 5,7 milhões de toneladas, a mais elevada para o período desde 2013.

Fonte: Assessoria Cepea
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Giro Técnico na Soja 2024 divulgará resultados de boas práticas no Paraná

Percorre diversas regiões do Paraná, tratando de temas relacionados às diferentes práticas agrícolas que estão no dia a dia dos produtores de soja.

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Foto: Divulgação/Embrapa
Com o objetivo de divulgar resultados de boas práticas de produção de soja no Paraná, o IDR-Paraná e a Embrapa Soja realizarão o Giro Técnico na Soja, de 21 de novembro a 5 de dezembro, percorrendo doze cidades do Estado nesta primeira etapa. O evento, que já está na sua 12ª edição, percorre diversas regiões do Paraná, tratando de temas relacionados às diferentes práticas agrícolas que estão no dia a dia dos produtores de soja.

Foto: Shutterstock

Manejo integrado de pragas da soja, sistema Alerta Ferrugem, fixação biológica de nutrientes, manejo integrado de doenças, tecnologia de aplicação de insumos, manejo de solos e de plantas daninhas são os principais temas que serão discutidos nesses encontros.  Conforme destaca Edivan José Possamai, coordenador estadual do Programa Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, esses conteúdos são os pilares de uma produção sustentável de soja, impactando na produtividade das lavouras, na rentabilidade econômica dos produtores e no meio ambiente. “Esse trabalho demonstra que é possível racionalizar o uso de insumos, seja fertilizantes, fungicidas, inseticidas ou herbicidas, utilizando-se manejos integrados, sem perder a produtividade das lavouras, o que resulta em maior lucratividade para os produtores”, salienta Possamai.

André Prando, pesquisador da Embrapa Soja, destaca o trabalho de coinoculação na soja com Bradyrhurobium e Azospirillum que pode resultar, em média, em um incremento de 8% na produtividade das lavouras, com baixo custo dos inoculantes. O Giro Técnico, na visão do pesquisador, permite uma aproximação entre agricultores, técnicos e pesquisadores, discutindo essas tecnologias. “No caso da coinoculação, nossa parceria com o IDR-Paraná permite gerar resultados que comprovam a importância da adoção de boas práticas, desde a aquisição dos inoculantes, até seu armazenamento e forma de uso, visando obter melhores resultados”, destaca Prando.

A parceria entre pesquisa e extensão tem destacado o Paraná como uma referência nacional em adoção de tecnologias sustentáveis e produtividade no cultivo da soja. A estimativas indicam que a adoção dessas boas práticas se reverte em uma rentabilidade de 17 sacas a mais de soja por hectare, seja pela redução de custos, seja pelo aumento da produtividade. Porém, Possamai observa que há a necessidade de que mais agricultores adotem essas boas práticas, pois ainda ocorrem problemas recorrentes, como os processos erosivos de solos e os casos de deriva de agrotóxicos.O Giro Técnico conta com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR, ITAIPU Binacional, universidades, colégios agrícolas, dentre outros.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Casa Sustentável será uma das novidades do 37º Show Rural

Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O 37º Show Rural Coopavel apresentará, pela primeira vez, a Casa Sustentável, projeto habitacional voltado ao meio rural desenvolvido pela Águia Florestal, de Ponta Grossa, em parceria com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e apoio do Governo Estadual. Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.

Com 70 metros quadrados de área construída e uma varanda espaçosa, o modelo é uma solução acessível e prática para propriedades rurais, melhorando assim as condições de vida de minis e pequenos agricultores, acentua o gerente da regional de Cascavel do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Lindomir Penzenti.

Além do uso de madeira reaproveitada, a Casa Sustentável incorpora tecnologias de autossuficiência e preservação ambiental, como energia solar, captação e armazenamento de água da chuva e um sistema de tratamento de esgoto doméstico. A proposta busca mostrar aos pequenos produtores rurais que a moradia sustentável é uma alternativa viável e eficaz para incorporar mais conforto e dignidade na vida no campo, ainda longe de parte das comodidades urbanas, distantes principalmente do agricultor familiar.

Permanente

A Casa Sustentável ficará em exposição permanente na área do IDR-Paraná no Show Rural Coopavel. A finalidade, reforça Lindomir Pezenti, é mostrar aos visitantes soluções ecológicas que podem ser implementadas nas propriedades rurais. Esse projeto tem potencial para se tornar uma política pública do Governo do Paraná. Por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Instituto de Desenvolvimento Rural, o governo estadual é um dos antigos parceiros do Show Rural Coopavel, que em 2025 será realizado de 10 a 14 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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