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Projeções apontam crescimento e incertezas no comércio exterior do Brasil em 2025
Estimativas indicam crescimento de 5,7% nas exportações, com superávit estimado em US$ 93 bilhões, impulsionado por commodities como soja, petróleo e minério de ferro. No entanto, fatores como instabilidades geopolíticas, mudanças climáticas e flutuações cambiais podem causar oscilações.

Elaborar projeções sobre o comércio exterior brasileiro em 2025 tem sido um exercício de futurologia, sobretudo diante de um cenário global que, à primeira vista, parece estável, mas esconde variáveis capazes de causar grandes reviravoltas. Após dois anos sem oscilações bruscas em termos de preços e volumes, há sinais de continuidade desse ritmo, mas uma aparente calmaria pode ser perturbada por eventos isolados com forte impacto global.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR
A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) prevê para 2025 pequenas oscilações de preços e volumes, refletindo uma continuidade das tendências observadas em 2023 e 2024. No entanto, exemplos recentes mostram como o mercado pode surpreender. Em 2024, a soja apresentou uma quebra de safra e aumento na demanda internacional, mas ainda assim registrou uma queda expressiva de preços, cerca de 20%, contrariando variações. Já o petróleo viu um aumento nos preços e no volume comercializado, mesmo sob os impactos das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
Essas inconsistências reforçam que o comércio internacional está sujeito a variações de impacto ambíguo, ou seja, fatores que podem afetar o mercado tanto positivamente quanto as dimensões, dependendo do contexto.
Entre os elementos capazes de influenciar o comércio exterior e brasileiro no próximo ano, se destacam:
- Fenômenos climáticos: Secas ou enchentes em países ou regiões produtoras podem comprometer a oferta de produtos de exportação e/ou importação.
- Conflitos geopolíticos: As guerras envolvendo Israel x Hamas e Rússia x Ucrânia, além da queda do regime de Assad na Síria, continuam a gerar instabilidade.
- Política econômica dos EUA: Donald Trump pode trazer novas diretrizes econômicas com reflexos globais.
- Movimentos geopolíticos e comerciais: A agressividade comercial da China, a redução da demanda global e a volatilidade nos preços de commodities são preocupações latentes.
- Reformas no Brasil: A aprovação da Reforma Tributária e seus reflexos na competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo são fatores a serem monitorados.
- Acordos internacionais: Embora o acordo entre o Mercosul e a União Europeia possa gerar resultados positivos, barreiras comerciais ainda podem limitar os benefícios.

Foto: Marcello Casal Jr.
Outros fatores, como os juros globais, a inflação, as taxas de câmbio e as decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), completam o complexo quebra-cabeça do comércio global em 2025.
Embora a lista de variáveis seja ampla, ainda não é possível dimensionar os reflexos desses fatores na balança comercial brasileira. A dependência do Brasil em relação às exportações de commodities o torna particularmente vulnerável a mudanças abruptas nos mercados globais. Ao mesmo tempo, o país tem potencial para se beneficiar de cenários desenvolvidos, como a valorização de acordos internacionais e a estabilidade econômica interna.
Assim, a expectativa é de que 2025 traga desafios e oportunidades em igual medida, exigindo resiliência e adaptação para enfrentar as oscilações do mercado global. O monitoramento constante e a análise criteriosa dos cenários internacionais serão fundamentais para minimizar riscos e maximizar ganhos no comércio exterior brasileiro.
Cenários para o comércio exterior em 2025
Segundo a AEB, as projeções para o comércio exterior em 2025 apontam para uma aparente sustentabilidade, com aumento de preços e incremento nos volumes exportados. Produtos como soja, milho, petróleo, carne bovina e carne de frango lideram a lista de expectativas positivas, embora ajustes para preços inferiores aos atuais possam ocorrer, dependendo das condições do mercado.
As cotações das commodities apresentam instabilidade, o que impõe aos exportadores brasileiros o desafio de manter a competitividade. Esse cenário é agravado pelo declínio entre

Fotos: Claudio Neves
a aquisição de insumos e a venda dos produtos finais, dificultando a correção de seguranças sobre a manutenção dos preços praticados. Nesse contexto, a criatividade financeira e o esforço comercial são indispensáveis.
O Brasil segue fortemente dependente da exportação de commodities, enquanto os produtos fabricados enfrentam dificuldades para competir no mercado internacional. O alto custo Brasil permanece como um entrave, embora a aprovação da Reforma Tributária e a possível implementação do acordo Mercosul-União Europeia tragam esperanças de redução desse impacto.
Após um período de relativa estabilidade, a taxa de câmbio se tornou um fator decisivo nas operações de comércio exterior. Para 2025, se estima que o dólar oscile entre R$ 5,60 e R$ 6,40, influenciado por variáveis como o quadro político interno, a economia global, taxas de juros nacionais e internacionais, inflação, dívida pública e contas governamentais .
Embora a taxa de câmbio seja relevante para as exportações, o Brasil enfrenta uma concorrência cada vez mais agressiva, especialmente da China, que tem ampliado sua presença comercial na América do Sul. Esse movimento reduz a participação brasileira no mercado regional, historicamente um dos principais destinos de seus produtos fabricados.

Foto: José Fernando Ogura
Apesar das quedas recentes nos preços e volumes exportados por razões diversas, as commodities continuam sendo o principal motor das exportações brasileiras. A sustentabilidade desse pilar, no entanto, depende da capacidade do Brasil se adaptar às oscilações do mercado internacional e às pressões geopolíticas.
Reflexos econômicos internos
Internacionalmente, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 é de cerca de 2%, um índice considerado insuficiente para atender às demandas de consumo das famílias, reduzir o desemprego, ampliar os investimentos em infraestrutura e sustentar a concessão crescente de benefícios sociais.
Nesse contexto, o desempenho do comércio exterior brasileiro em 2025 será decisivo não apenas para equilibrar as contas externas, mas também para dar fôlego à economia nacional diante de seus múltiplos desafios. A manutenção de políticas comerciais estratégicas e a resolução de entraves estruturais serão essenciais para garantir a competitividade do Brasil no mercado global.
Previsões das exportações brasileiras em 2025
Para 2025, as exportações brasileiras estão projetadas em US$ 358,828 bilhões, representando um aumento de 5,7% em relação aos valores estimados de US$ 339,385 bilhões para 2024. Por outro lado, as previsões para o próximo ano somam US$ 265,780 bilhões, um crescimento de 28,3% em relação aos US$ 264,171 bilhões esperados para o fechamento deste ano.
Com esses números, o superávit comercial em 2025 deve atingir US$ 93.048 bilhões , um incremento de 23,7% frente aos US$ 75.214 bilhões previstos para 2024, reforçando o

papel do comércio exterior como um dos pilares da economia brasileira.
Cotações das commodities
As cotações médias anuais das principais commodities exportadas pelo Brasil em 2024 e as projeções para 2025 apontam variações discretas, apontando um cenário de aparente estabilidade. Entretanto, esse panorama está longe de ser imune a alterações inesperadas.
Fatores globais imprevisíveis, como instabilidades geopolíticas ou eventos climáticos extremos, podem causar oscilações bruscas nas cotações, impactando diretamente as receitas de exportação e importação do país.
Entre as commodities comprovadas, o café apresenta maior projeção de oscilação, enquanto os demais produtos apresentam relativa estabilidade. Contudo, essa “calma” pode ser interrompida a qualquer momento por mudanças repentinas e sem aviso prévio, reforçando a necessidade de monitoramento constante para mitigar riscos e aproveitar oportunidades no mercado internacional.

Liderança do comércio exterior brasileiro em 2024
Pela primeira vez na história do comércio exterior brasileiro, o petróleo está projetado para se tornar o principal produto exportado pelo país. As exportações da commodity deverão atingir US$ 44,360 bilhões em 2024, superando o recorde anterior da soja, estimado em US$ 43,078 bilhões para o mesmo período. Esse marco reflete o avanço da produção e a crescente demanda global de insumo energético.
Apesar da perda de liderança em valor, a soja também deve registrar recordes em 2024. Segundo a AEB, as exportações do grão podem atingir 100 milhões de toneladas embarcadas, o maior volume já registrado. Além disso, a receita gerada pela soja em grão deve alcançar US$ 44.360 bilhões , consolidando outro marco histórico para o agronegócio brasileiro.
Entretanto, a liderança do petróleo deve ser temporária. Para 2025, as projeções indicam que a soja retomará o posto de principal produto exportado, com receitas estimadas em US$ 49,500 bilhões , enquanto o petróleo deverá recuar para o segundo lugar, com US$ 44,100 bilhões .
Predomínio de commodities nas exportações
O comércio exterior brasileiro segue altamente dependente de commodities. Exceção feita aos automóveis, todos os 14 principais produtos exportados em 2024 pertencem a essa categoria, evidenciando o papel central das matérias-primas na balança comercial.
Soja, petróleo e minério de ferro continuam a formar a base das exportações brasileiras, respondendo por 37,09% do total em 2024. Para 2025, espera-se uma redução na
participação conjunta desses produtos, estimada em 34,04% .
Crescimento na corrente de comércio
A corrente de comércio brasileiro – soma de exportações e importações – deve crescer de US$ 603,556 bilhões em 2024 para US$ 624,608 bilhões em 2025, o maior patamar já registrado, representando um avanço de 3,5% . Esse crescimento reflete tanto o aumento no volume exportado quanto o impacto de preços relativamente relevante nas principais commodities.
Apesar de um cenário de aparente estabilidade, o comércio exterior brasileiro continua sujeito a variações como instabilidades geopolíticas, mudanças climáticas e flutuações cambiais, que podem impactar o desempenho e a competitividade do país no mercado global.
Reformas estruturais e o futuro do comércio exterior brasileiro
A possibilidade de aprovação de reformas estruturantes no Brasil, em especial a Reforma Tributária, traz perspectivas de melhoria significativas para o comércio exterior. Mesmo considerando o período de transição necessário para sua implementação, essas reformas podem reduzir o chamado “custo Brasil” e ampliar a competitividade das exportações, principalmente de produtos fabricados.
A ausência de avanços nessas reformas tem sido apontada como um dos fatores determinantes para a queda na participação de produtos fabricados na pauta de exportações. Em 2000, esses produtos representavam 59% das vendas externas do país, enquanto em 2024 respondiam por apenas 28% , evidenciando a perda de espaço para as commodities. Essa retração reflete também na geração de empregos: milhares de postos de trabalho deixados de serem criados, impactando qualidades na economia nacional.
Déficit histórico no comércio de manufaturados
A balança comercial de produtos fabricados revela um cenário preocupante. Após registrar o último superávit de US$ 7 bilhões em 2005, o setor acumulou um déficit crescente, que alcançou US$ 109 bilhões em 2023. Para 2024, a previsão é de um novo recorde negativo, com déficit estimado em US$ 135 bilhões .
Esse desequilíbrio tem reflexos diretos no mercado de trabalho. Segundo estimativas, cada US$ 1 bilhão em exportações ou especificamente representa a criação ou eliminação de aproximadamente 30 mil investimentos diretos, indiretos e induzidos. Com base nos déficits acumulados, calcula-se que o país perdeu cerca de 4 milhões de investimentos nos últimos anos, uma perda significativa em um contexto de elevado desemprego.
Transformações globais e oportunidades para o Brasil
O cenário econômico global está em constante transformação, com rearranjos políticos, econômicos e industriais moldando o futuro das relações comerciais. Os países mais
preparados ou em processo de adaptação maiores têm chances de aproveitar essas mudanças. O Brasil, nesse contexto, precisa avançar com reformas estruturantes para se posicionar de forma competitiva nesse novo ambiente global.
As projeções para 2025 indicam um cenário de oscilações moderadas no comércio exterior brasileiro, reflexo de incertezas tanto no panorama econômico interno quanto no global. Embora as estimativas iniciais sugiram certa estabilidade, não se pode descartar a possibilidade de eventos inesperados, capazes de provocar alterações bruscas com impactos significativos na economia brasileira.
Neste momento, os efeitos potenciais de mudanças no cenário mundial ainda não são quantificáveis, mas reforçam a necessidade de o Brasil se preparar para os desafios e oportunidades que podem surgir nesse ambiente de volatilidade e transformação.

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira
Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel
Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.
Exemplo
O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.
Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.
A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro
Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.
Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol
Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.
Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.
Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.
Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.
A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”
Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.
“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.
Atrações
Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.
“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.
Critérios de avaliação
Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.



