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Empresas Sanphar

Programas de biosseguridade são essenciais, valem o investimento e devem envolver o treinamento de equipe, apontam especialistas no primeiro webinar da série SANTalks

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Pedro Lourenço, Professor Titular Aposentado da Universidade Federal de Uberlândia e Membro do Conselho Consultivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

A biosseguridade em granjas de aves e suínos é um tema central, cada vez mais importante para indústrias, especialistas, produtores e até mesmo consumidores. “A produção animal baseia-se em quatro pilares principais: saúde animal, sendo o grande foco da indústria; bem-estar; segurança alimentar; e rastreabilidade”, destaca Pedro Lourenço, Professor Titular Aposentado da Universidade Federal de Uberlândia e Membro do Conselho Consultivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no primeiro episódio da série de webinars SANTalks #Biossecurity, da SANPHAR Saúde Animal.

“A indústria avícola brasileira é líder global e vem liderando importantes avanços em genética, bem-estar, nutrição, ambiência e sanidade. Essa transformação é essencial, visto que o Brasil, como grande produtor e exportador, tem grandes desafios pela frente, com a abertura de novos mercados e a manutenção do excelente status sanitário dos planteis. Somos cada vez mais cobrados por isso”, afirma Lourenço.

O professor da Universidade Federal de Uberlândia ressalta que antes de questionar gastos com a implementação de programas de biosseguridade, seja em granjas de aves ou suínos, os produtores devem levar em consideração os possíveis prejuízos e riscos ocasionados pela falta deles, e que se trata de investimento na sanidade e bem-estar animal, de modo a ter maior expressão genética e melhores resultados. Pedro Lourenço destaca que é importante investir em áreas, instalações, equipamentos, alimentação, vacinas e, principalmente, na capacitação da equipe para atender aos protocolos de biossegurança e desenvolvimento do plano de implementação, de modo a comprovar a eficiência dos protocolos e corrigir eventuais falhas.

O médico veterinário Gustavo Simão, Gerente de Serviços Veterinários da Agroceres PIC, discutiu o tema “Biosseguridade – custo ou oportunidade?” Ele ressalta as oportunidades de biosseguridade para a suinocultura brasileira. “Comparados aos suinocultores europeus e americanos, por exemplo, temos custos mais baixos e é importante investir em soluções que contribuam para intensificar os resultados produtivos. Isso inclui avaliar e identificar os principais eventos de risco para cada agente, implementar estruturas e procedimentos considerados negociáveis, realizar auditorias dos itens conformes e não conformes a cada visita, ter plano de ação mensal e  ter banco de dados para discussão e implementação”.

Simão ressalta que o impacto financeiro de enfermidades é muito maior do que o custo de um programa de biossegurança, lembrando que o status sanitário brasileiro está entre os maiores do mundo e que é importante mantê-lo e melhorar cada vez mais, visto que os impactos de agentes infecciosos podem comprometer a produtividade da suinocultura e também da avicultura. “Biosseguridade é investimento, mais do que isso uma necessidade”, ressalta o especialista.

O SANTalks #Biosecurity tem como objetivo abordar as principais tendências e conceitos de biosseguridade e apresentá-los ao mercado de forma prática e objetiva. O ciclo de eventos conta com a participação de palestrantes renomados e será distribuído em cinco módulos, realizados entre 21 de julho e 17 novembro de 2021.

O segundo módulo acontece em 18 de agosto e tem como tema Aspectos Epidemiológicos de Biosseguridade. E será abordado o entendimento da cadeia de transmissão de potenciais agentes patogênicos e o risco de cada um deles é fundamental para planejar, implantar e monitorar um programa de biosseguridade.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Duetto DE

Vaxxinova lança solução para proteção contra infestações de vermes e outros parasitas

Novo endectocida oferece uma formulação com dupla defesa e embalagem mais ergonômica

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Duetto DE / Divulgação Vaxxinova

Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

A Vaxxinova, uma das empresas líderes no setor de saúde animal, lança o Duetto DE, desenvolvido especificamente para combater infestações endo e ectoparasitas. O produto chega ao mercado como uma resposta eficaz às necessidades dos produtores diante dos desafios das doenças dos trópicos. “O Duetto DE foi criado para enfrentar os desafios únicos que nossos pecuaristas enfrentam em condições climáticas tropicais. Com esse produto, buscamos não apenas eliminar parasitas, mas também melhorar a produtividade e a saúde geral dos rebanhos”, explica Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

Martins destaca ainda que a nova solução foi desenvolvida por uma equipe altamente competente de pesquisadores, que criou uma fórmula de ação dupla capaz de oferecer uma proteção abrangente contra parasitas externos e internos. “Uma das grandes vantagens desse novo medicamento é que ele é formulado à base de doramectina e eprinomectina. Essas duas substâncias atuam em conjunto, gerando dois picos plasmáticos após a aplicação, o que resulta em um efeito prolongado e eficiente. Essa combinação é recomendada como uma estratégia para retardar o desenvolvimento de resistência aos anti-helmínticos, melhorando o controle de endo e ectoparasitas nos animais”, comenta o gerente.

Além disso, essa poderosa fórmula foi desenvolvida com o inovador veículo Protect Oil, uma combinação de óleos biotransformados por processos de esterificação, que assegura excelente solubilidade, viscosidade ideal e liberação controlada dos princípios ativos.  “Nosso objetivo não era apenas entregar uma formulação altamente eficaz, mas também inovar na apresentação do produto, pensando no produtor ou veterinário que irá aplicá-lo no animal. Criamos uma embalagem prática, desenvolvida para otimizar o uso do início ao fim, facilitando a aplicação e maximizando os resultados. Por isso, nesse lançamento, investimos em um formato mais ergonômico”, conclui Martins.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Mig-Plus investe R$ 40 milhões para ampliar agregação de valor ao setor de nutrição animal

Entre as novidades, empresa mira o mercado aqua, com linha técnica e time especializado

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Sede da Mig-Plus em Casca - RS - Divulgação Mig-Plus

A Mig-Plus, empresa de soluções em nutrição animal, está realizando investimentos para expandir sua capacidade produtiva e diversificar sua linha de produtos. Ao todo, são mais de R$ 40 milhões aplicados em novas unidades produtivas na cidade de Casca, no norte do Rio Grande do Sul. A indústria vem crescendo a uma média de 12% ao ano. Para 2024, a previsão é bater recordes em volume de produção, com um aumento de 24% já registrado no primeiro semestre.

Contando com um crédito de R$ 25 milhões da Finep, o primeiro dos investimentos é voltado a uma nova fábrica de extrusão e laminação, que deve ficar pronta no final do corrente ano. O objetivo é incrementar a atual linha de nutrição dedicada a suínos, aves e bovinos (corte e leite).

Já o segundo investimento, com aporte de R$ 15 milhões, é destinado a uma segunda linha de peletização, que deve ser concluída no início de 2025. Atualmente, a fábrica focada em pellets tem capacidade produtiva para 25 toneladas por hora. Com o incremento, duplicará.

Além de crescer nos nichos atuais, a Mig-Plus mira o mercado de aquacultura. Segundo o diretor Flauri Migliavacca, esse segmento, em ascensão, representa uma grande oportunidade para a companhia. “Vamos entrar com uma linha técnica e especializada para fomentar o mercado a granel”, detalha Migliavacca.

Estratégia de crescimento

A volatilidade dos preços do milho e da soja representa um desafio, mas a empresa vem mantendo uma performance positiva. “Adotamos uma estratégia eficiente de compras de matéria-prima, além de ter a qualidade como diferencial de mercado”, afirma o executivo. Flauri Migliavacca acrescenta que a indústria está presente em grandes cooperativas e integradoras, devido aos benefícios zootécnicos que seus produtos oferecem.

Fundada em 1991, a Mig-Plus é uma empresa familiar criada pelo médico-veterinário Flauri Ademir Migliavacca e seu irmão, Lanes Tadeu Migliavacca. Atualmente, emprega 420 colaboradores e conta com 230 técnicos/comerciais. A companhia é reconhecida pela inovação, evidenciada pela linha de solução para o desmame de leitões, que revolucionou o mercado ao reduzir a mortalidade nessa fase da produção suinícola.

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Pesquisa da Cargill identifica hábitos de sucesso em mais de 260 pecuaristas

Benchmarking Confinamento Probeef bate recorde com análise de 2.067 milhões de animais para confirmar melhores práticas dos produtores.

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Com o objetivo de levar informação de qualidade e reforçar o compromisso com a pecuária de corte brasileira, a Cargill acaba de disponibilizar a 8ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef. A iniciativa contou, desta vez, com o maior universo de todo o período analisado.

Os números, mais uma vez, surpreenderam pelo volume e pela acurácia das informações. Foram avaliados dados de um rebanho superior a 2 milhões e 67 mil cabeças, recorde de todo o período, de 267 clientes. De acordo com a estimativa da Scot Consultoria, o Brasil teve 5,7 milhões de cabeças confinadas em 2023.

Realizado desde 2016, o Benchmarking Confinamento Probeef já analisou mais de 6,8 milhões de cabeças de gado para prover informações, análises e insights direcionados aos produtores que desejam obter os melhores resultados zootécnicos e econômicos do mercado.

No setor de confinamento este é o maior levantamento feito a nível nacional. Considerando que somente no Brasil existe, aproximadamente, 1,87 milhão de cabeças analisadas, o estudo chega a representar quase 30% do mercado de animais confinados.

Trazendo mais uma vez uma análise única e profunda do setor, o levantamento permite a todos os interessados uma auto comparação com a média geral dos participantes e, a partir daí, a junto com a nossa equipe de consultores a possibilidade de definição de plano de melhoria para continuar avançando nos índices e tomada de decisão das próximas ações.

“O Benchmarking Confinamento Probeef tem se tornado uma referência dentro do mercado de confinamento, trazendo insights a todos os perfis de pecuaristas e contribuindo para uma produção mais eficiente, rentável e sustentável. A Cargill, reforçando sua parceria de longa data com o produtor, disponibiliza esse material como mais uma solução para munir o produtor de informação de qualidade, e temos acompanhado que muitos deles tem usado essas informações como ferramenta até mesmo para definir como vão aportar seus investimentos dentro do confinamento”, avalia André Brichi, gerente nacional de bovinos de corte da Cargill.

Os rebanhos analisados no estudo estão localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste, no Brasil, e na Bolívia e no Paraguai. Com uma quantidade total bastante representativa, a grande maioria dos animais está localizada no Centro-Oeste (mais de 680 mil machos), seguido da região Norte (289 mil machos), contemplando de forma significativa todas as faixas de peso.

Do total analisado pela nova edição do Benchmarking Confinamento Probeef, 88% dos animais são machos, com peso de entrada médio de 376 quilos, com 112 dias de cocho e um rendimento de carcaça de 55,7% a produção gerou uma conversão alimentar de 6,71 kg. As principais raças analisas são Nelore (62,14%) e Anelorado (16,25).

Refletindo a heterogeneidade da produção brasileira, o banco de dados do estudo está cada vez mais democrático, abrangendo diferentes faixas de tamanho de confinamentos. Nessa edição, a maioria dos participantes possui entre 1.000 e 3.000 cabeças de gado, seguida daqueles que possuem de 3.000 a 10.000 animais. O estudo também engloba confinamentos maiores, com rebanhos entre 10.000 e 40.000 cabeças.

O segredo para o sucesso

A edição deste ano confirmou, mais uma vez, algumas práticas como chave para o sucesso no confinamento, com a adoção de tecnologias se mostrando cada vez mais como diferencial do negócio. A automação de tratos, por exemplo, trouxe uma economia de cerca de 70 kg de matéria seca para engordar o mesmo animal, ou seja, nos custos de dieta da ocasião, engordar o mesmo animal com R$80 a mais de dinheiro no bolso.

Outro dado interessante do estudo é o apontamento das tecnologias mais utilizadas no confinamento. 90% dos produtores utilizam software de confinamento, 50% contam com análise de dados e consultoria e 49% contam com rastreabilidade individual. Já automação de trato é utilizada por 37% dos participantes, enquanto 35% usam software de ERP.

Em cenários econômicos mais desafiadores e com o valor do boi abaixo do esperado, algumas práticas permitem ao pecuarista e sua equipe, uma tomada de decisão muito mais assertiva a respeito do que fazer no seu negócio diariamente. Entre essas, em resumo, é possível destacar o manejo de cocho Cargill e avaliar eficiências de trato, com leitura noturna, entendendo qual período do confinamento o lote está, seu histórico de consumo, além de uso de tecnologias de automação.

Fonte: Assessoria Cargill
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