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Programa Ovos RS realiza 11ª avaliação técnica dos estabelecimentos membros

Nos meses de outubro e novembro as auditorias estão sendo executadas de forma presencial.

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Foto: Divulgação

No início de outubro ocorreu o treinamento e capacitação da equipe técnica do Programa Ovos RS. Nessa edição, onze alunos concluintes dos cursos de medicina veterinária e zootecnia, e alunos da pós-graduação, foram selecionados para participar do treinamento. O evento foi dividido em dois módulos: treinamento teórico e prático. O módulo teórico, contou com o apoio e participação da Auditora Fiscal Federal Agropecuária (AFFA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), responsável e coordenadora Institucional do Programa Nacional de Sanidade Avícola na Superintendência Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul, Dra. Taís Oltramari Barnasque a qual ministrou palestra sobre atualizações em Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, medidas de biosseguridade, legislações aplicáveis e sanidade para granjas de produção de ovos.

A programação também contou com a participação do Chefe do 10º Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Mapa – RS), Dr. Márcio Todero, e AFFA Dra. Patrícia Sattler abordando palestra sobre legislações aplicáveis e procedimentos de inspeção para granjas avícolas e unidades de beneficiamento de ovos. No mesmo sentido, os alunos foram treinados quanto aos processos para a aplicação do checklist do Programa Ovos RS durante as auditorias técnicas pela consultora técnica Dra. Caroline Freitas. No treinamento prático, os alunos tiveram a oportunidade de simular a atividade de auditoria e a aplicação do checklist do Programa em um estabelecimento membro Ovos RS.

Nos meses de outubro e novembro as visitas técnicas/auditorias estão ocorrendo de forma presencial. As auditorias ocorrem através da aplicação do checklist do Programa Ovos RS o qual avalia 113 itens. Devido ao estado de alerta frente aos focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves migratórias e mamíferos aquáticos, os auditores estão avaliando com elevado rigor as medidas de biosseguridade praticadas nas granjas avícolas de postura comercial. “As auditorias técnicas do Programa Ovos RS são ferramenta valiosa as quais primam por orientar as empresas nos aspectos de biosseguridade, sanidade, boas práticas agropecuárias e boas práticas de fabricação” – detalha o presidente Executivo da ASGAV e coordenador do Programa Ovos RS, Eduardo dos Santos.

Durante a avaliação, são coletadas amostras de ovos para análise de multirresíduos. As análises contemplam drogas veterinárias, resíduos de agrotóxicos e pesticidas. Para a pesquisa de resíduos de antimicrobianos, o Programa Ovos RS possui parceria com o Laboratório Leite&CIA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Já, para a pesquisa de multirresíduos, firmou parceria com laboratório LARP da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.

Aquelas empresas que atingem o mínimo de 70% de conformidades do checklist Programa Ovos RS recebem o direito de uso do selo de referência do Programa na rotulagem dos produtos pelo período de 1 ano. “A presença do selo do Programa Ovos RS na rotulagem dos ovos é um respaldo, que agrega qualidade, para o consumidor. Por isso, trabalhamos a fim de difundir ao mercado varejista e aos potenciais consumidores todo o trabalho executado por parte do Programa Ovos RS. Em agosto do corrente, o Programa assinou termo de cooperação com a Associação Gaúcha de Supermercados – Agas – o qual prevê uma série de atividades promocionais como, por exemplo, a AGAS recomendar aos seus associados supermercadistas a aquisição de ovos os quais apresentem o selo Ovos RS na rotulagem dos produtos” relata a médica-veterinária e coordenadora técnica do Programa Ovos RS, Dra. Caroline Freitas.

Fonte: Assessoria Asgav/Ovos RS

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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