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Programa MillSMART chega ao Brasil para auxiliar fábricas de ração a SUPERAR barreiras à produtividade
A Kemin abriu as portas da sua sede em Indaiatuba em São Paulo nesta terça feira, dia 24 de outubro para o lançamento do Programa MillSMART™. O foco do programa é a melhoria da eficácia, segurança e rentabilidade das operações das fábricas de rações.
MillSMART™ é um programa mundial da Kemin que reúne as competências em engenharia, produtos e serviços para apoiar as fábricas de ração em “SUPERAR” as barreiras à produtividade. O programa abrange 7 benefícios principais, sendo:
S– Shelf life à Aumento de vida de prateleira das rações
U – Umidade à Reposição de umidade perdida durante processo de produção/armazenamento
P – PDI à Aumento da durabilidade dos pellets, menor produção de finos
E – Energia Elétrica à Redução do uso de energia elétrica das máquinas
R – Rentabilidade à Menos capital imobilizado em máquinas
AR – Aumento de Rendimento à Aumento de rendimento das máquinas
“O Brasil possui uma posição de destaque no cenário internacional de proteína animal. Esta posição é apoiada no segmento de fábricas de ração que todo ano produz cerca de 70 milhões de toneladas de ração. A Kemin entende dos desafios deste segmento e por isso lança no mercado nacional o Programa MillSMART™”, revela Fernando Sousa, Gerente de Ruminantes da Kemin.
O programa MillSMART™
Uma associação perfeita entre recursos humanos, máquinas, produtos e serviços. É assim que a Kemin define o programa já lançado em mais de 20 países. Nele são alocados mais de 100 engenheiros responsáveis pela construção das máquinas inteligentes denominadas SMARTBOXES. Dentro das fábricas, elas são capazes de identificar as características dos insumos utilizados para produção de uma ração específica e adaptar o processo de produção conforme as características dos insumos.
“As máquinas são capazes de calcular automaticamente as correções necessárias para garantir uniformidade do processo e reduzir perdas. Elas também adicionam aos insumos utilizados nas rações, produtos específicos que promovem aumento de shelflife, rendimento das máquinas e durabilidade dos pellets, além de reduzir o uso de energia elétrica, perdas de inventário e contaminação por bactérias.”, destaca Maurício Silva, Supervisor do Departamento de Aplicação de Produtos.
Os engenheiros de produção ainda podem se beneficiar da tecnologia de monitoramento on-line que permite a equipe de engenheiros da Kemin calibrar os equipamentos remotamente visando o rápido atendimento. A empresa investiu na criação de um Departamento de Aplicação de Produtos, que oferece aos clientes monitoramento personalizado, instalação, configuração do sistema, planos de manutenção e treinamento operacional.
“O processo de produção de ração envolve mais de 15 etapas diferentes, cada um afeta uma pequena parte do resultado final. As máquinas inteligentes nas fábricas de ração são capazes de identificar estas variáveis e equalizar diferenças ocasionadas pela variabilidade dos insumos”, reforça Fernanda Andrade, Gerente Técnica de Líquidos da Kemin.
O programa ainda conta com serviços laboratoriais que recentemente receberam o aporte de R$1 milhão, alocados na construção das novas instalações do Customer Lab Service. Os serviços prestados pelo laboratório vão desde testes de prazo de validade, sensorial, químicos até testes microbiológicos. “O CLS testará os produtos dos clientes para garantir estabilidade e qualidade, e garantir que eles estejam recebendo o valor máximo dos produtos Kemin”, destaca Raquel Falcade, Gerente de Qualidade Kemin.
Fonte: Ass. Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

