Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Programa Mais Gestão Menos Risco fortalece cultura do seguro rural no Brasil

Iniciativa utiliza tecnologia para levar ao campo conhecimento de ferramentas de gestão de riscos.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Faep

Disponibilizar conhecimento para que os produtores rurais possam utilizar corretamente ferramentas de gestão de risco faz parte do Programa Mais Gestão Menos Risco. Comandado pela Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ), em parceria com o Sistema Faep/Senar-PR, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério da Fazenda, o projeto iniciou suas atividades em meio a um cenário de mudanças climáticas, com perspectivas de agravamento dos problemas.

“Nossos materiais abordam temas como meteorologia, Proagro [Programa de Garantia da Atividade Agropecuária], mercado agrícola, seguro, crédito rural, políticas públicas, associativismo, tudo para que o produtor rural possa tomar decisões com base em informação de qualidade”, detalha o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e orientador do programa, Gilson Martins.

Estes materiais são apresentados de forma digital, em vídeos ministrados por especialistas de cada área. O acesso é gratuito. Por enquanto, os vídeos disponíveis abordam o tema meteorologia. Em breve, outros audiovisuais sobre temas distintos entrarão no catálogo, conforme estudo realizado pela GIZ, em 2022, para avaliar as prioridades para o fortalecimento do seguro rural no Brasil.

Treinamento

No que se refere à capacitação dos produtores rurais, a iniciativa se ampara na expertise do Sistema Faep/Senar-PR, parceiro da iniciativa. O Senar-PR possui mais de 250 cursos voltados ao universo rural. Já a capilaridade da Faep permite a representatividade do sistema sindical em todas as regiões do Paraná.

Segundo o coordenador do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep/Senar-PR, Jefrey Albers, a consolidação de uma cultura voltada à gestão de risco nas propriedades rurais é uma preocupação antiga da entidade. “Temos atuado em diversas frentes para incentivar e fortalecer a difusão do seguro rural. Desde 2020, oferecemos um curso na área de seguro agrícola voltado principalmente a produtores e colaboradores dos sindicatos rurais, para que esses últimos possam disseminar o conhecimento, tirando dúvidas e auxiliando os produtores nos seus municípios”, detalha.

A Faep também participa das discussões sobre a necessidade de recursos federais no Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR). O Paraná é o Estado que mais contrata seguro rural no país. “Todos os anos, encaminhamos nossa proposta conjunta com outras entidades paranaenses para o Mapa, com o valor que consideramos adequado para essa finalidade”, diz Albers.

“Nos últimos anos, com o [fenômeno climático] La Niña muito forte, ficou claro a importância do seguro rural. O Brasil vem ganhando produtividade, o crédito rural também cresceu nos últimos anos, mas quando tem problemas de safra, a viabilidade do produtor fica em risco. Se ele perde uma safra, pode ter que sair da atividade. O seguro é uma das principais políticas que temos à disposição”, complementa Martins.

Outra frente de atuação do programa Mais Gestão Menos Risco é o desenvolvimento de produtos inovadores de seguro rural. Uma das iniciativas piloto nesta área, implementado na região do Norte Pioneiro do Paraná, é um seguro paramétrico para as cafeicultoras participantes do projeto Mulheres do Café, criado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) que fomenta o desenvolvimento de grãos diferenciados e incentiva o protagonismo feminino no campo. Para atender esse grupo, o seguro paramétrico será altamente tecnológico e sob medida para essa operação.

“A partir dessa experiência, esse seguro poderá ser validado e lançado como oferta para as seguradoras. Também devemos testar essa tecnologia em outros contextos, como produções de café em São Paulo e Minas Gerais, e para outras culturas também, como a laranja, por exemplo”, explica Martins.

Fonte: Sistema Faep/Senar-PR

Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Perdas na colheita da soja 2022/23 superam 7 mil sacas no Paraná

Estudo aponta necessidade de mais tecnologia, manutenção e treinamento para otimizar a colheita.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/IDR-Paraná

Os produtores paranaenses perderam na colheita em torno de 1,28 saca por hectare de soja na safra 2022/2023, aponta informe técnico publicado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná). É um volume que supera o limite recomendado pela pesquisa – uma saca por hectare – e, também, números obtidos em algumas regiões do Estado nos levantamentos anteriores. “Isso aponta para uma crescente diminuição de eficiência na operação de colheita”, afirma o pesquisador Hevandro Colonhese Delalibera, um dos autores do trabalho.

Extrapolando para o total da área cultivada no Estado e considerando apenas o volume que ultrapassa a perda aceitável pela pesquisa, na safra 2022/2023 o desperdício nas lavouras de soja do Paraná foi superior a 7,4 mil sacas.

Estudo

Realizado em parceria com a Embrapa Soja desde a safra 2018-2019, o MIC-Soja (Monitoramento Integrado da Colheita da Soja) traça anualmente um diagnóstico dos fatores que levam a perdas de grãos. O objetivo é fornecer informações que possibilitem a técnicos e produtores promover e divulgar boas práticas na operação.

O estudo envolveu a inspeção de 386 lavouras de todas as regiões produtoras do Estado. Em cada uma delas também foram coletadas informações sobre a colhedora utilizada — ano de fabricação, tamanho e tipo de plataforma – e o treinamento dos operadores. As maiores perdas aconteceram nas regiões Oeste, Noroeste e Centro-Sul. “Mais investimento em tecnologia, manutenção adequada das máquinas e, principalmente, treinamento constante dos operadores são medidas cruciais para aumentar a eficiência e mitigar perdas na colheita”, expõe Delalibera.

O informe técnico “Monitoramento de perdas na colheita da soja no Paraná – safra 2022/2023” pode ser baixado gratuitamente aqui. Também participaram do estudo o extensionista Edivan José Possamai, do IDR-Paraná, e o pesquisador José Miguel Silveira, da Embrapa Soja.

Fonte: Assessoria IDR-Paraná
Continue Lendo

Notícias

Campanha de atualização de rebanhos começa nesta quarta-feira no Paraná

Prazo vai até 30 de junho. Atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

Publicado em

em

Fotos: Ari Dias/AEN

A Campanha de Atualização dos Rebanhos do Paraná de 2024 começa nesta quarta-feira (1º), e se estenderá até 30 de junho. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) lembra que a atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).

Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma dasUnidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município. A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Segundo a Gerência de Saúde Animal, existem 155 mil propriedades no Paraná e 192 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam, aproximadamente, 8,6 milhões de bovinos, 7 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais.

Área livre

O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 27 de maio de 2021. Como

Foto: Gilson Abreu/AEN

compromisso do Estado, há a necessidade de se realizar o cadastro de todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho.

O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alertou que a atualização do rebanho é importante para os próprios produtores, pois possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. “O status de Área Livre Sem Vacinação que o Estado conquistou após muito esforço exige uma vigilância permanente, e é isso que queremos ao exigir a atualização do rebanho das propriedades rurais do Estado”, afirmou.

O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou que o trabalho dos profissionais da entidade não parou após a conquista na OIE. “Agora estamos ainda mais vigilantes, cuidando com muita atenção das fronteiras e das divisas do Estado, trocando muitas informações com os Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor, e precisamos desse auxílio dos produtores para que nos forneçam os dados e juntos consigamos manter o status do Paraná”, disse.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.