Notícias No Oeste Baiano
Programa Fitossanitário da Soja e do Milho orienta produtores rurais sobre o Vazio Sanitário
De 1º de julho até 07 de outubro, as equipes do órgão da Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (Adab) começam os processos de fiscalização.
A equipe do Fitossanitário ‘De olho na ferrugem’, realiza durante este mês de junho, juntamente com outras entidades agrícolas, um trabalho orientativo relacionado ao manejo e à legislação sobre o Vazio Sanitário, período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que o produtor rural não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase evolutiva na área determinada.
De 1º de julho até 07 de outubro, as equipes do órgão da Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (Adab) começam os processos de fiscalização. De acordo com a legislação, o não cumprimento das diretrizes implicará em penalidades pelo órgão de defesa vegetal.
Os produtores precisam estar atentos aos prazos, para reduzir a sobrevivência do fungo causador da Ferrugem Asiática no ambiente durante a entressafra, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte, como explica o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior, o intuito da ação é “orientar o produtor rural quanto a proliferação de plantas voluntárias, chamadas de tigueras, para que no período de entressafra não haja a fonte de inóculo, em plantas hospedeiras, pois, essas plantas mantém a doença na região, e podendo infestar as lavouras na safra seguinte, a partir de outubro”.
A orientação compreende os produtores rurais sobre a legislação vigente de Vazio Sanitário e calendário de semeadura para a cultura da soja no Oeste da Bahia e sobre as boas práticas agrícolas para o manejo eficiente de controle de doenças e pragas de soja, principalmente no que se refere a destruição e eliminação de plantas voluntárias.
Notícias
Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
Notícias
Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
Notícias
Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.