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Programa Exporta Mais Brasil destaca produtos lácteos brasileiros
Pela primeira vez o setor participa de rodadas de negócios promovidas pela ApexBrasil. A iniciativa faz parte da programação do SIAVS – Salão Internacional da Proteína Animal, que aconteceu entre os dias 6 e 8 de agosto, em São Paulo.
Empresas brasileiras do segmento de produtos lácteos terão a oportunidade de negociar diretamente com compradores da Argentina, Chile e Rússia durante mais uma edição do Exporta Mais Brasil, programa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). As rodadas vão ocorrer dentro do SIAVS – Salão Internacional da Proteína Animal, evento organizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com o apoio da ApexBrasil, que aconteceu no Distrito Anhembi, em São Paulo, entre os dias 6 e 8 de agosto.
Participarão desta edição quatro compradores internacionais convidados pela Agência. No primeiro dia, a programação ficou por conta de visitar o SIAVS. Na quarta-feira (7), houve duas visitas técnicas a redes varejistas de São Paulo (Empório Santa Maria e Supermercado St Marché) para que os compradores possam observar os produtos brasileiros na gôndola, conhecer a variedade de itens e receber informações sobre o modelo logístico, os tipos de embalagens e as especificações adotadas. Além disso, está programada uma masterclass sobre queijos brasileiros, ministrada por Falco Bonfadini, um dos jurados do World Cheese Awards. Na ocasião, todos terão a oportunidade de conhecer e degustar queijos nacionais selecionados pelo especialista – sendo alguns deles fabricados por empresas participantes do Exporta Mais Brasil.
Nesta quinta-feira (8), último dia, será dedicado às rodadas de negócios, nas quais nove empresas brasileiras do setor terão a chance de apresentar seus produtos e fechar parcerias com os representantes dos mercados argentino, chileno e russo. Estão previstas 36 reuniões de negócios. Na lista de empresas brasileiras estão: Alibra, Catupiry, DAUS, Frimesa, Mococa, Polenghi, RAR, Tirolez e Vigor.
“Essa edição do programa Exporta Mais Brasil com foco em produtos lácteos vem para agregar ainda mais valor ao Salão Internacional da Proteína Animal, uma vez que estamos conseguindo reunir em um mesmo evento todas as proteínas animais”, destaca Laudemir André Müller, gerente de Agronegócio da ApexBrasil.
Salão Internacional da Proteína Animal
Maior evento das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS 2024 reúne a avicultura, a bovinocultura, a suinocultura e o setor de peixes de cultivo em um único evento. O objetivo é promover o encontro de especialistas, inovadores e líderes do setor agroindustrial e gerar oportunidades de negócios e avanços tecnológicos para participantes de todo o mundo.
Parceiras desde 2014, a ApexBrasil e a ABPA desenvolvem projetos de apoio à exportação de proteína animal e seus derivados com resultados favoráveis para o setor. Em 2023, a exportação esteve na casa dos R$ 13 bi e a meta para esse ano é de R$ 13,8 bi. Atualmente, 186 empresas produtoras das principais proteínas animais – porco, frango, ovo, pato, material genético de aves e pintinhos de um dia – são apoiadas pela parceria.
Exporta Mais Brasil
Liderado pela ApexBrasil, o programa Exporta Mais Brasil tem o objetivo de conectar o comércio exterior a empreendedores de todo o país, buscando uma aproximação ativa com todas as regiões brasileiras para potencializar suas exportações. Por meio do programa, empresas de diferentes setores produtivos realizam reuniões com compradores internacionais, que vêm ao Brasil em busca de produtos e serviços ligados a setores específicos.
Em 2023, o Exporta Mais Brasil completou 13 rodadas em 13 estados brasileiros, dedicadas a 13 diferentes setores produtivos, entre eles móveis, pescados, calçados e audiovisual. Em 2024, mais 14 estados brasileiros serão visitados pelo programa, contemplando outros setores produtivos. O programa já movimentou, até agora, R$ 405 milhões em negócios e promoveu mais de 4 mil reuniões de negócios entre 633 empresas brasileiras e 208 compradores internacionais de mais de 40 países.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.