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Programa Encadeamento Produtivo será destaque no 25º Itaipu Rural Show em Pinhalzinho

Desenvolvido em Santa Catarina, o projeto conta com as parcerias do Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Copercampos e Coopervil

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Foto: Divulgação

Um evento de difusão de tecnologias para o agronegócio, o 25º Itaipu Rural Show acontece de 14 a 17 de fevereiro de 2024, no Parque de Exposições da Cooper Itaipu, em Pinhalzinho, Santa Catarina. Nesta edição vive seu jubilado de prata e quem também comemora 25 anos de existência é o “Programa Encadeamento Produtivo Cooperativa Aurora Coop: Suínos, Aves e Leite”, desenvolvido pelo Sebrae/SC e parceiros nas empresas rurais das regiões onde estão inseridas as plantas industriais e cooperativas filiadas ao Sistema Aurora Coop. O Sebrae/SC estará presente na feira com um estande e ampla programação para troca de experiências com produtores rurais e visitantes em geral.

Estarão presentes na abertura o diretor-superintendente do Sebrae/SC Carlos Henrique Ramos Fonseca, o diretor técnico do Sebrae/SC Fábio Búrigo Zanuzzi, o diretor de administração e finanças do Sebrae/SC Anacleto Angelo Ortigara e o gerente regional do Sebrae/SC no oeste Udo Martin Trennepohl.

Também participarão gerentes de áreas da sede em Florianópolis, gerentes de outras regiões do Estado, gestores de projetos e analistas técnicos do Sebrae/SC. Durante a abertura da feira ocorrerá uma homenagem aos 25 anos do Programa Encadeamento Produtivo e assinatura do convênio 2024 e 2025.

Trennepohl ressaltou que nesta edição do Itaipu Rural Show, além de levar os resultados alcançados por meio das soluções e programas, será um momento de comemorar o aniversário de um grande Programa. “O trabalho do Sebrae/SC tem como foco oportunizar ações que auxiliem no desenvolvimento econômico dos municípios, tanto no meio rural como urbano. Já alcançamos excelentes respostas no que diz respeito ao crescimento sustentável de cidades em todas as regiões de Santa Catarina e também vamos comemorar com os empresários rurais os 25 anos do Encadeamento Produtivo”, afirma.

Programação do SEBRAE/SC

Na quarta-feira (14), a partir das 14 horas, haverá a recepção das autoridades e parceiros, homenagem aos 25 anos da parceria Sebrae e Aurora Coop, apresentação de case de resultado de uma empresa vencedora do Prêmio Empreendedor Rural Cooperativista, assinatura do convênio 2024 e 2025. Após, haverá uma manifestação da governança do Sebrae e da Aurora e, para confraternizar, um brunch com produtos Aurora elaborados na oficina.

Para encerrar o primeiro dia, a Oficina Sabores do Campo apresentará ingrediente da cadeia e, degustação dos produtos.

Na quinta-feira (15), às 9 horas, iniciará o atendimento e apresentação das soluções do Sebrae/SC, bem como a recepção de prefeitos. Ocorrerá, ainda, atendimento pelos fornecedores de soluções SebraeTec e a entrega de resultados aos clientes atendidos.

A programação da sexta-feira (16) iniciará às 9 horas com a equipe do Sebrae/SC recepcionando lideranças e especialistas de grandes e pequenas empresas. Segue até às 19 horas o atendimento e apresentação das soluções do Sebrae/SC aos visitantes. Também haverá a apresentação de case de turismo.

Encerrando a programação, no sábado à tarde, o Sebrae/SC fará a recepção de visitantes com apresentações pela equipe da Gerência Regional Oeste e Extremo-Oeste.

Programa encadeamento produtivo

O Programa Encadeamento Produtivo Sebrae/SC e Aurora Coop contribuiu para o aumento de 29% do índice de competitividade dos pequenos negócios participantes e auxiliou na evolução do desempenho dessas empresas rurais. Esses são alguns dos resultados obtidos pela realização de capacitações e consultorias do Sebrae ao longo do último ano que constam no Relatório de Gestão 2022 do programa, elaborado pelo Sebrae/SC. Nesse período foram beneficiadas 1.600 empresas rurais.

As ações executadas estão fundamentadas nos objetivos estratégicos do Sebrae/SC em desenvolver o empreendedor do futuro, elevar a competitividade e produtividade dos pequenos negócios, promover um relacionamento acessível, integrado, resolutivo, ágil e transformador.

O programa está estruturado de maneira a priorizar o empreendedor rural e aprimorar a gestão das propriedades. O Encadeamento Produtivo oportuniza conhecimentos e técnicas para melhorar a organização do empreendimento, na avaliação de oportunidades e na inserção de inovações. Também oferece informações necessárias para o produtor realizar as análises, avaliar os problemas e identificar as soluções. A iniciativa desenvolvida com produtores rurais vinculados à Aurora Coop e suas cooperativas filiadas.

O Encadeamento Produtivo Aurora Coop é desenvolvido em Santa Catarina com as parcerias do Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Copercampos e Coopervil. No Rio Grande do Sul, conta com a parceria do Sebrae, Sicredi, Cooperalfa, Cooper A1, Copercampos e Copérdia. No Paraná participam o Sebrae, a Cooperalfa, a Copérdia e a Cocari e, no Mato Grosso do Sul, Sebrae, Cooasgo e Cooperalfa.

Programação

A abertura dos portões ocorrerá diariamente às 8h30 e segue até às 19 horas com visitação em todos os setores. Na quarta-feira, às 14h30, haverá palestra sobre “Inovação e tendências no Agro”, com Paulo Herrmann.

Na quinta-feira (15), a programação de palestras será às 14 horas, sobre “A Suinocultura mudou! Esteja Preparado!”, com Fernando R. Retamal.

Já no terceiro dia, (sexta-feira, 16), acontece às 10horas palestra com André Cardoso Matcin, com a temática “Economia mundial e os impactos no Agro”. Às 13h30 ocorre o Julgamento da Feira Ranqueada de Animais jovens das Raças Jersey e Holandês na pista de desfile e julgamento. Às 14 horas, inicia palestra com Dani Amaral sobre “5 Passos para o Sucesso”.

No último dia, acontece às 09 horas o Julgamento da Feira Ranqueada de Animais jovens das Raças Jersey e Holandês na Pista de Desfile e Julgamento. Às 10h haverá palestra sobre “a Importância da Qualidade da Água para a Produção Animal” com Abrahão C. Martins e às 13h30 ocorre a premiação do Grande Campeão e do Torneio Leiteiro na Pista de Desfile e Julgamento.

A 7ª Exposição e Julgamento de Animais e a 4ª Etapa do Circuito Nacional das Raças Jersey e Holandês terá julgadores internacionais. A nova arena para desfile dos animais, inaugurada na última edição, oferece mais arquibancadas e cobertura térmica.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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