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Programa de irrigação do Rio Grande do Sul é apresentado durante Expodireto Cotrijal

Ação visa mitigar os efeitos da estiagem no estado gaúcho, aumentar a reservação de água e a irrigação e, consequentemente, elevar a produtividade das culturas.

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Programa é destinado a todos produtores rurais e vai beneficiar projetos de implantação ou ampliação de sistemas de irrigação e a construção, adequação ou ampliação de reservatórios de água para fins de irrigação - Fotos: Julia Chagas/Seapi

Repasse de R$ 213,2 milhões para a subvenção de projetos de irrigação em quatro anos, com expectativa de aumentar a área irrigada do Estado em cerca de 100 hectares, um incremento de 33% nas principais culturas de sequeiro. Esse é o programa de irrigação do Rio Grande do Sul e que foi apresentado pelo secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, na tarde desta terça-feira (05), na Expodireto, em Não-Me-Toque (RS).

O Estado custeará 20% do projeto de irrigação, limitado a R$ 100 mil por beneficiário. Essa é mais uma ação dentro do Supera Estiagem que busca mitigar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul, aumentar a reservação de água e a irrigação e, consequentemente, elevar a produtividade das culturas.

O programa é destinado a todos produtores rurais (pessoas físicas) e vai beneficiar projetos de implantação ou ampliação de sistemas de irrigação (por aspersão, localizada ou por sulcos); e construção, adequação ou ampliação de reservatórios de água para fins de irrigação.

Secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes: “Precisamos despertar o produtor rural para esse novo momento que estamos vivendo”

Para o secretário da Agricultura, Feltes, a primeira etapa a se fazer é a conscientização das pessoas em torno da irrigação e que este é assunto que precisa ser debatido e falado durante todo ano, mesmo quando há chuva em abundância. “Precisamos despertar o produtor rural para esse novo momento que estamos vivendo. O governo tem sido parceiro de quem produz e esse programa é uma espécie de prêmio para quem quer garantir e aumentar a produtividade”, afirma.

Para iniciar o programa, em 2024 estão assegurados R$ 20 milhões destinados ao pagamento parcial dos projetos de irrigação. As regras para participação serão publicadas em edital no Diário Oficial do Estado, e os projetos deverão ser encaminhados até 30 de abril de 2025. Os critérios de seleção incluem a análise e a aprovação do projeto; a situação regular do produtor rural no Cadin/RS; e a regularidade fiscal. Será observada a ordem cronológica da emissão de Declaração de Enquadramento, até o limite de disponibilidade orçamentária.

O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Luciano Orsi, esteve presente e destacou que é preciso sinergia para trabalhar pela melhor produtividade do agronegócio gaúcho. “A irrigação e a reservação de água dependem de vários segmentos e hoje estamos aproximando esses olhares. A Famurs é parceira para que possamos avançar coletivamente e fomentar e incentivar iniciativas como esta”, afirma.

“Todos sabem a importância desse programa e que a água tem para o nosso meio rural. A água é fundamental para que possamos fazer o desenvolvimento das culturas e ter uma segurança. Esse é um programa que já teve uma primeira etapa lançada no ano passado, onde a Emater realizou 262 projetos, e proporcionou irrigação e reservação de água aos produtores e seguiremos parceiros para essa segunda etapa.

Fonte: Assessorai Seapi

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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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Oferta elevada e baixa demanda por carne de frango mantêm pressão sobre cotações em abril

Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques.

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Foto: Ari Dias

As cotações dos produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram novas quedas em abril, em praticamente todas as regiões acompanhadas.

A pressão, segundo pesquisadores do Cepea, veio da oferta elevada e da baixa demanda no período. No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro resfriado teve média mensal de R$ 6,86/kg, recuo de 1,9% em relação à de março.

Para o congelado, a variação foi negativa em 2,2% na mesma comparação, com média a R$ 6,87/kg no último mês.

Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques.

No estado de São Paulo, o frango vivo foi negociado à média de R$ 4,94/kg em abril, baixa de 3,5% sobre o mês anterior.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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