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Programa de assistência técnica e gerencial visa aumentar produtividade em propriedades rurais

Durante o período de 10 dias os 20 instrutores, participaram do curso que teve como objetivo prepará-los para atuarem como técnicos de campo nas propriedades em 62 municípios da região oeste por um prazo de dois anos

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Encerrou nesta quarta-feira (25), a capacitação do programa de assistência técnica e gerencial (ATeG), promovida pelo Serviço de Aprendizagem Rural (Senar), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), entre os dias 16 e 25 de maio, no Hotel Lang Palace, em Chapecó. Durante o período de 10 dias os 20 instrutores, participaram do curso que teve como objetivo prepará-los para atuarem como técnicos de campo nas propriedades em 62 municípios da região oeste por um prazo de dois anos.

Durante o treinamento foram abordados aspectos metodológicos, técnicos, gerenciais e, também, a utilização do software para coleta de dados da metodologia da ATeG. A capacitação foi conduzida pelos prestadores em serviço de instrutoria, Erno Menzel e Gustavo Bevilacqua Cabianca, indicados pelo Senar Nacional, e foi acompanhada pelo supervisor do Senar/SC na região oeste, Helder Jorge Barbosa.

Objetivos

Cada técnico de campo será responsável por 25 propriedades, nas quais terá que realizar uma visita técnica e gerencial por mês durante dois anos. Conforme explicou Menzel, os técnicos de campo serão responsáveis pelo atendimento direto aos produtores rurais por meio de visitas às propriedades agrícolas, com o foco na transmissão de conhecimentos relacionados à gestão da empresa rural e técnicas de manejo voltadas às atividades desenvolvidas nas propriedades. “Pesquisas demonstram que, hoje, a maior carência das propriedades rurais do Brasil é a gestão”, destacou.

Menzel explicou que muitos empresários rurais sabem produzir, mas não conseguem desenvolver a gestão da produção e dos recursos que possuem. “A assistência técnica e gerencial do Senar/SC tem essa diferença, ela oferece assistência de uma maneira continuada, todos os meses os produtores serão visitados e terão esse olhar focado para a gestão da propriedade”.  

Os instrutores repassarão aos produtores metodologias de como calcular os custos de produção, gerar indicadores da propriedade e, principalmente, analisar esses dados e compreendê-los para que, na sequência, seja desenvolvido o planejamento estratégico conforme os pontos fortes e fracos de cada propriedade. “São raros os produtores brasileiros que conhecem de fato os seus custos de produção. Por isso, é fundamental esse planejamento para que, a partir disso, sejam aplicadas ações, que interfiram diretamente nas propriedades”, ressaltou Menzel.

Todos os dados levantados serão lançados em um software utilizado nacionalmente e que abriga informações completas de propriedades de todo o País. “Com essas informações é possível fazer comparativos e tomar decisões mais assertivas a partir desses parâmetros. “Os produtores são os que têm os melhores resultados econômicos e não os que produzem mais. A partir deste software os empresários rurais poderão ter exemplos para melhorar a sua rentabilidade”, finalizou.

Segundo o coordenador do programa no Senar/SC, Olices Osmar Santini, “cada propriedade receberá, no mínimo, uma visita mensal e terá avaliações trimestrais sobre o andamento do programa”. Santini ressaltou que a expectativa do projeto é proporcionar aumento da produção, evolução na produtividade e no nível de gestão, além do incremento da renda liquida da propriedade e melhoria da qualidade do produto.

Programa

O programa terá início no mês de julho e atenderá, nesta primeira fase, 350 produtores rurais em 62 municípios da região oeste por um prazo de dois anos. Cada Sindicato Rural selecionará 25 produtores. Para isso serão necessários 34 técnicos de campo, dois supervisores regionais, um coordenador estadual, consultores master e instrutores de Formação Profissional Rural (FPR).

De acordo com o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, o Sistema Faesc/Senar/SC, está trabalhando a partir do comando do presidente, José Zeferino Pedrozo, que tem repassados as diretrizes e sido o grande motivador do programa. Zanluchi esteve presente no encerramento da qualificação e, segundo ele, pôde constatar a grande preocupação em fazer um bom trabalho por meio de um convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

“Temos a expectativa de iniciarmos um trabalho diferenciado e que, com certeza, veio para ficar. A assistência técnica e gerencial agora é uma realidade dentro do Senar/SC e, sem dúvidas, continuaremos com essa ação beneficiando, lá na frente, quem mais precisa e que, de fato, merece ser assistido: o nosso produtor rural”, enalteceu o superintendente.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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