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Programa Agrinho ultrapassa fronteiras do Paraná e ganha outros Estados
Programa do Sistema Faep impacta mais de 3,7 milhões de jovens em outros cinco Estados, demonstrando o poder da educação transformadora nas comunidades
Programa Agrinho, iniciativa do Sistema Faep, está consolidado como um dos principais programas de responsabilidade social do Paraná e do Brasil, envolvendo milhões de estudantes e professores. Focado na educação e cidadania, o Agrinho prepara as gerações para enfrentar os desafios do mundo. Seu sucesso significativo fez com que o programa expandisse sua atuação para outros Estados, ampliando a formação de jovens mais conscientes, críticos e engajados.
Atualmente, o Sistema FAEP possui cinco termos de cooperação do Agrinho com Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rondônia e Ceará. Somando todos esses Estados, incluindo o Paraná, estima-se que mais de 3,7 milhões de jovens sejam impactados todos os anos pelas ações do Agrinho.
“O Agrinho é um exemplo de como a educação pode transformar vidas e comunidades. O sucesso do programa no Paraná e sua expansão pelo país demonstram o poder de uma abordagem que alia cidadania, sustentabilidade e conhecimento, formando jovens mais conscientes e preparados para o futuro” – Presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette
O Programa Agrinho promove atuação para além da estrutura da sala de aula, levando uma proposta pedagógica inovadora para as escolas, pautada em princípios como colaboração, interdisciplinaridade, transversalidade e pesquisa. De acordo com a idealizadora do Agrinho, Patrícia Lupion Torres, um dos objetivos é romper com a abordagem tradicional da educação, que separa os conteúdos em disciplinas isoladas, promovendo, em vez disso, uma visão integrada do conhecimento.
“Na área educacional, não existem outros programas com a longevidade do Agrinho. Um dos fatores que garantem sua permanência é o constante processo de atualização e contextualização dos materiais didáticos, baseado em pesquisas realizadas com diversos públicos da comunidade escolar. Isso permite que o Agrinho continue uma referência contínua nas escolas”, resume Patrícia.
Ceará
O caso mais antigo de implementação do Agrinho fora do Paraná vem do Ceará, na região Nordeste. Em 2003, o programa foi lançado em formato-piloto em nove municípios da Serra da Ibiapaba, com foco na conscientização ambiental. A região, que se destaca como o maior polo cearense de produção de hortifrutigranjeiros, é também uma Área de Proteção Ambiental (APA), abrangendo três importantes biomas: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.
No ano seguinte, o Agrinho foi expandido para 14 municípios da região do Baixo e Médio Jaguaribe, conhecida pela expressiva produção de frutas e por abrigar a principal bacia leiteira do Ceará. Com o sucesso da iniciativa, em 2005, o programa chegou às regiões de Serra e Sertão, envolvendo mais 15 municípios. Nessa expansão, novos temas foram incorporados às ações desenvolvidas com professores e estudantes. Hoje, o Agrinho está em 72 dos 184 municípios cearenses, abrangendo 705 escolas rurais, quase 10 mil profissionais da educação (professores, diretores e coordenadores pedagógicos) e mais de 86 mil alunos. Em 2025, a meta é ampliar para 100 municípios, mantendo o foco nas escolas públicas das zonas rurais.
A diretora técnica do Senar-CE, Ana Kelly Cláudio Gonçalves, acompanhou de perto a implementação do Agrinho no Ceará e, por 14 anos, foi a principal responsável pelo programa na entidade. Embora tenha assumido outro cargo há seis anos, ela revela que o Agrinho é sua “guarda compartilhada”, destacando seu vínculo pessoal e profissional com o programa.
“O Agrinho é uma iniciativa que realmente tem um poder transformador por onde passa. Temos ex-alunos que se tornaram secretários de educação, professores, médicos, técnicos de campo da ATeG [Assistência Técnica e Gerencial]. Temos até um embaixador da FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura]”, relata Ana Kelly.
Em 2024, a festa de premiação do Agrinho no Ceará tem ainda mais um motivo para comemoração: a marca de 20 edições. Apesar de o piloto ter ocorrido em 2003, por causa da pandemia do novo coronavírus, o programa não foi realizado em 2020. Por isso, neste ano, o concurso vai premiar o dobro de alunos e professores, com expectativa de mil participantes no evento e comitivas vindas de todos os cantos do Ceará.
“É um momento especial para as crianças. Teve um ano que premiamos com televisão e uma das crianças saiu emocionada porque era a primeira vez que teria TV em casa. Teve outro caso do aluno que queria ficar em 3º lugar porque o prêmio era uma bicicleta, o sonho dele. Eles se sentem vencedores só de participarem”, diz.
Ana Kelly também destaca o impacto dos projetos pedagógicos do Agrinho na comunidade escolar, especialmente na participação das famílias dos estudantes. Em 2021, ainda em meio à pandemia, o programa focou na saúde, com ênfase nas questões socioemocionais e de saúde mental. “Foi um ano em que os pais se envolveram bastante, e percebemos a importância de promover o bem-estar de toda a família. Diante de uma situação tão atípica, para as crianças estarem tranquilas, os pais também precisavam estar”, complementa.
Rondônia
A pandemia também alterou o curso do Agrinho em Rondônia, que havia começado um projeto-piloto em 2019. Apesar do sucesso da primeira edição, o programa precisou ser suspenso. Em 2023, Wellington Moura Leão assumiu o cargo de supervisor pedagógico no Senar-RO com a missão de retomar o Agrinho. Neste ano, a entidade lançou novamente o programa em fase piloto em uma escola do município de Cerejeiras, cuja população é majoritariamente formada por paranaenses ou de famílias descendentes.
“É um município pequeno, mas forte na produção de soja e milho, e a escola atende filhos de pequenos produtores, com um bom índice de educação básica”, destaca Leão. “Atendemos apenas o Ensino Fundamental I a pedido da Secretaria Municipal de Educação. Com o programa se firmando, vamos fazer a expansão para os outros anos escolares e para os demais colégios do município”, explica.
Os materiais didáticos utilizados vêm do Paraná, mas estão sendo adaptados de acordo com as características de Rondônia e da região Norte do país. Para 2025, o Senar-RO já está preparando a expansão para mais dois municípios, incluindo a capital, Porto Velho. “Os sindicatos rurais são parceiros. Como o Estado é extenso em território, o sindicato rural é quem faz essa ligação”, observa.
A expectativa para o próximo ano é atender cerca de 1,5 mil alunos, com foco nas escolas rurais da rede pública de Rondônia. “Nossa prioridade será atender os filhos de produtores rurais. Na sequência, planejamos expandir para as escolas urbanas e da rede privada”, pontua.
Mato Grosso do Sul
A região Centro-Oeste se destaca como a principal representante do Agrinho fora do Paraná, com o programa em vigor em Goiás desde 2008 e em Mato Grosso do Sul desde 2014. Em seu 10º aniversário em 2024, o Agrinho do Senar-MS bateu recorde de adesão de escolas, alcançando todos os 79 municípios do Estado. Em uma década, a metodologia do programa já foi apresentada para 875 mil alunos, 36 mil professores e 2,1 mil escolas das redes pública e privada, incluindo Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e escolas indígenas.
“Nós usamos a base dos materiais didáticos do Paraná, mas adaptamos de forma regionalizada, mostrando a realidade da vida do campo, as transformações das cadeias produtivas da agropecuária e reforçando essa conexão com a cidade. As questões sobre meio ambiente e sustentabilidade são sempre trabalhadas, para despertar a consciência dos alunos, família e comunidade escolar”, afirma Andréia Patrícia Rodrigueiro, analista educacional do Senar-MS e responsável pelo programa.
De acordo com Andréia, o Agrinho acumula centenas de histórias inspiradoras, com iniciativas que transformaram hábitos e impactaram positivamente a vida das famílias sul-mato-grossenses. Uma delas aconteceu no município de Guia Lopes da Laguna, onde uma escola desenvolveu um projeto sobre alimentação saudável que envolveu mais de 2 mil alunos, incentivando até a implantação de hortas nas residências dos estudantes.
Outro exemplo vem da capital Campo Grande, onde os alunos de uma escola desenvolveram um projeto sobre os impactos dos eventos climáticos. Assim como o Paraná, o Mato Grosso do Sul registrou milhares de casos de incêndios neste ano, principalmente na região do Pantanal, tornando o tema ainda mais relevante para a conscientização e ação da comunidade escolar.
Goiás
Em Goiás, o Agrinho também vem registrando recordes de participação. Neste ano, o concurso recebeu mais de 21,8 mil trabalhos. Desde sua implantação no Estado, o programa já envolveu mais de 2 milhões de estudantes, 82 mil professores e gestores, além de 9 mil instituições de ensino. Embora os municípios participantes variem a cada edição, ao longo desses 16 anos, o Agrinho já esteve presente em todos os 246 municípios goianos, consolidando sua abrangência e impacto.
“O Agrinho é um programa amplamente reconhecido no Estado. Nós seguimos a metodologia do Paraná, mas adaptamos os conteúdos à nossa realidade, ao tema do ano e às nossas ações”, afirma Rafael Antônio Rosa, gerente de Educação Formal do Senar-GO.
Em 2016, por exemplo, com o tema “Água: preservação e uso no campo e na cidade”, o Agrinho goiano impulsionou a continuidade do Programa Proteção de Nascentes, unindo a prática pedagógica à conscientização sobre a preservação ambiental. Um dos projetos premiados naquele ano resultou em uma parceria com as secretarias municipais de Meio Ambiente e de Agricultura para proteger uma nascente que circunda o município da escola.
“Além dos projetos desenvolvidos nas escolas, também recebemos diversas histórias inspiradoras dos jovens que participam do programa. Já ouvi relato de aluno que pensava em abandonar os estudos e, depois de ganhar um prêmio do Agrinho, mudou de ideia e decidiu continuar até cursar uma faculdade”, compartilha Rosa.
Espírito Santo
No Espírito Santo, o Agrinho tem impactado não só a vida dos estudantes, mas também de suas famílias. Uma das histórias mais marcantes, segundo Thaís Medeia Tonani, analista técnica de Formação Profissional Rural (FPR) e Promoção Social (PS) do Senar-ES e coordenadora do programa, envolveu uma família que havia perdido o pai.
“A família ficou totalmente desestruturada. Nesse período, a escola do filho começou a trabalhar um projeto sobre alimentação saudável, e ele passou a levar esse assunto para casa e envolver a mãe nas atividades, que se sentia sozinha. No dia da premiação, ela nos procurou para agradecer, dizendo que o programa a salvou da depressão. O Agrinho não é só um programa de educação. Ele realmente transforma vidas”, conta Thaís, emocionada.
Outro exemplo, dessa vez de impacto socioambiental, ocorreu em uma escola que, motivada pelo Agrinho, organizou uma reunião com o prefeito para denunciar a poluição de um córrego que passava próximo às casas da comunidade, representando um risco à saúde dos moradores. Como resultado, não apenas conseguiram a limpeza do córrego, mas também transformaram a mentalidade das famílias, que passaram a se engajar na preservação do local.
“O Agrinho não fica só na escola. Ele muda pensamentos, culturas, hábitos, e os resultados permeiam por vários anos”, observa. “Às vezes o aluno que trabalha com o Agrinho na escola é responsável por levar a importância do Senar para dentro de casa, incentivando os pais a procurarem nossos cursos. Também temos histórias de alunos premiados que viraram líderes nas propriedades da família”, acrescenta.
Hoje, o Agrinho capixaba abrange 62 municípios e 612 instituições de ensino, somando mais de 90 mil alunos e 7 mil professores envolvidos. O foco do programa no Estado são as escolas do meio rural, que dispõem de menos recursos educacionais e enfrentam maiores desafios no processo de ensino. Assim como acontece em Goiás, o Senar-ES também aproveita a oportunidade que o Agrinho abre nas escolas para integrar outras frentes de trabalho da instituição, como a ATeG e o Programa Herdeiros do Campo, outra iniciativa do Paraná. Neste ano, por exemplo, o tema central do Agrinho é o planejamento sucessório. Dessa forma, o programa introduz essa discussão nas escolas, em que a maioria dos alunos é filhos de produtores rurais, fomentando a mentalidade da sucessão e promovendo um diálogo intergeracional sobre a continuidade dos negócios familiares.
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FPA pede urgência na votação de bioinsumos
Mais de 60% dos agricultores brasileiros utilizam biopesticidas e biofertilizantes, um percentual que supera os 33% coletados na Europa.
O Brasil se destaca como líder mundial no uso de defensivos biológicos, com mais de 23 milhões de hectares tratados em 2023, conforme informações do Ministério da Agricultura e Pecuária. Mais de 60% dos agricultores brasileiros utilizam biopesticidas e biofertilizantes, um percentual que supera os 33% coletados na Europa. Diante desse cenário, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) enfatiza a urgência da votação dos Projetos de Lei 658/2021 e 3.668/2021, atualmente em análise na Câmara dos Deputados.
“A FPA está empenhada em resolver um conflito de legislação criada pelo Decreto nº 6.913/2009, que limita a produção própria de bioinsumos até dezembro de 2024. Caso não seja aprovada uma nova lei sobre bioinsumos ou derrubada o veto presidencial nº 65 da Lei do Autocontrole, a partir de janeiro de 2025, a produção na fazenda se tornará ilegal, impactando diversas pequenas colheitas e produções orgânicas. A infração pode acarretar penas de três a nove anos de prisão e multas graves”, destacou a entidade em nota à imprensa, na tarde desta sexta-feira (1º).
Para garantir a produção em biofábricas nas propriedades, evitando a regularização dos pequenos produtores, especialmente os orgânicos, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), membro da FPA, está desenvolvendo uma minuta de substituição. Este documento é resultado de investigação com mais de 50 entidades do setor e consultas aos órgãos governamentais.
Com a regulamentação, estima-se que os custos de produção podem ser reduzidos em até dez vezes, o que terá um impacto positivo não apenas na rentabilidade dos pequenos produtores, mas também no preço dos alimentos para os consumidores, promovendo maior qualidade. Portanto, uma regulamentação da produção de bioinsumos é essencial para garantir a segurança, a qualidade e a autonomia dos pequenos produtores brasileiros.
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Colômbia abre mercado para sementes de setária
Planta é uma espécie forrageira para alimentação de gado de corte.
O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo da Colômbia, da autorização para que o Brasil exporte sementes de setária, uma espécie forrageira para alimentação de gado de corte.
Conhecidas por sua resistência, as sementes de setária atendem à demanda de produtores interessados em soluções de forragem que otimizem a produtividade e a sustentabilidade na criação de animais.
Em 2024, já haviam sido abertos, na Colômbia, os mercados de sementes de coco e de grãos secos de destilaria. Em 2023, a Colômbia representou um mercado de US$ 1,3 bilhão para as exportações agrícolas brasileiras.
Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 192ª abertura neste ano, totalizando 270 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.
Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
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Outubro registra o segundo melhor desempenho da série histórica na abertura de mercados
Nos últimos 31 dias, foram abertas 34 oportunidades em 12 países, quase igualando as 35 aberturas de todo o ano de 2019.
Em outubro, o número de aberturas de mercados para produtos agrícolas alcançou o segundo maior resultado da série histórica no comércio internacional. Nos últimos 31 dias, foram abertas 34 novas oportunidades em 12 países, número próximo ao registrado ao longo de todo o ano de 2019, quando foram contabilizadas 35 aberturas. O desempenho só fica atrás de setembro deste ano, que atingiu um recorde de 55 novos mercados em 14 países.
As aberturas contemplaram diversas cadeias produtivas, com destaque para algodão em pluma e caroço destinados à Arábia Saudita; sementes de milho, sorgo, soja e braquiária para o Gabão; sementes de setária para a Colômbia; amêndoas de cacau e erva-mate para os países da União Eurasiática (Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão); sêmen e embriões de ovinos e caprinos para Cuba; frutos secos de macadâmia para o Japão; e carne de ovinos e caprinos para o Catar, entre outros.
De acordo com levantamento da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, nos últimos 10 meses, o Brasil alcançou 192 aberturas de mercados em 48 destinos. Desde o começo de 2023, período em que iniciou o terceiro mandato do presidente Lula e a gestão do ministro Carlos Fávaro no Mapa, o Brasil alcançou um total de 270 mercados em 61 países.
“A abertura de novos mercados é uma prova de que o Brasil possui atributos demandados nos dias atuais, como sanidade, sustentabilidade, competitividade e confiabilidade do serviço sanitário e do setor produtivo brasileiro, reconhecidos em mais de 200 nações e territórios. Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de muitos, sob a liderança dos ministros Carlos Fávaro e Mauro Vieira, com destaque para nossos adidos agrícolas nas negociações comerciais bilaterais. Mais de 65% das aberturas desta gestão ocorreram em postos onde temos adidos, e, com a expansão de 29 para 40 postos, certamente muitos outros recordes estão por vir”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua.
A expansão de mercados internacionais tem sido fundamental para o crescimento das exportações brasileiras. Em setembro, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde de US$ 14,19 bilhões em vendas externas, representando um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2023. Nos últimos doze meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, as exportações do setor somaram US$ 166,19 bilhões, registrando um aumento de 1,8% em comparação aos US$ 163,19 bilhões exportados nos doze meses anteriores.
Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), com o apoio da ApexBrasil nas ações de promoção comercial no exterior.