Conectado com

Avicultura Postura

Profissional dá dicas para avicultor ter programa de postura de sucesso

Estar atento a diversos pontos desde o início da produção garantem bons resultados ao produtor

Publicado em

em

Arquivo/OP Rural

Uma galinha de boa rentabilidade inicia com uma franga de boa rentabilidade. Possui o tipo e peso corporal corretos no início do ciclo de produção, permite que a ave alcance todo o potencial genético esperado. Quando se fala em avicultura de postura é importante que o avicultor tenha em mente que problemas que ocorrem durante o período de crescimento não podem ser corrigidos depois do início da produção dos ovos.

 Estar atento a diversos pontos desde o início da produção garantem bons resultados ao produtor. “O galpão de cria e pinteiro devem ser bem limpos e desinfetados antes da chegada das pintainhas. É preciso programar um vazio sanitário do galpão de no mínimo três semanas três os lotes. Antes da limpeza e desinfecção é preciso remover todo o alimento e esterco, e é preciso iniciar um programa de controle de roedores. Este é também o momento ideal para fazer as reformas necessárias de equipamentos e galpão. É preciso ainda limpar o galpão com jato de água sob pressão, utilizando detergente para eliminar a matéria orgânica e depois de ter limpado tudo, o galpão deverá ser desinfetado com pulverização ou espuma, utilizando um detergente aprovado”, aconselha o zootecnista e gerente de Serviços Técnicos da Hy-Line do Brasil, Marcelo Surian Checco. Ele falou sobre os principais manejos de poedeiras comerciais durante o crescimento em um dos podcasts da FACTA (Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas).

Outro conselho repassado pelo profissional foi quanto a temperatura do galpão, que ajuda a melhorar a efetividade do desinfetante utilizado na limpeza do local. “Adicionalmente, é preciso pulverizar o galpão cinco dias antes da chegada das aves, para assegurar as condições sanitárias”, informa. Ele acrescenta que o tempo para terminar a preparação do galpão para a chegada das pintainhas deve ser de no mínimo 48 horas. “Permita um tempo suficiente para que a temperatura do ar e do equipamento estejam apropriadas para as aves”, diz.

De acordo com Checco, é preciso que o produtor encha os comedouros ao nível máximo de ração inicial ou pré-inicial de boa qualidade, de preferência na forma moída ou peletizada. “Lembre de ajustar os comedouros e as guias para permitir que as aves tenham acesso desde o primeiro dia. Assegure-se que todos os bebedouros estejam funcionamento apropriadamente e ajuste-os para que as pintainhas possam beber com facilidade”, alerta. O profissional diz que é preciso que a água de bebida precisa contar vitaminas e eletrodos para que as aves recuperem a perda de peso ocorrida durante a viagem. “Coloque o alimento sob o papel antes da chegada das pintainhas ou logo após o alojamento nas gaiolas. Aves criadas no piso devem ter pratos ou bandejas extras com alimento ou o avicultor podem colocar o alimento sob o papel”, aconselha.

Outra dica dada pelo zootecnista foi que as pintainhas e poedeiras devem vir de lotes e matrizes sãs e livres de doenças transmitidas verticalmente, o que é muito importante para a saúde humana e das aves. “As aves devem ainda possuir níveis adequados de anticorpos maternais para uma proteção precoce, contra desafios de várias doenças. As pintainhas devem ter peso corporal adequado, umbigo bem cicatrizado e devem ser livres de defeitos físicos. Além disso, todas as pintainhas devem ser vacinadas no incubatório, de acordo com o programa eleito pelo produtor”, diz.

Temperatura ideal 

Checco explica que é preciso que o avicultor siga as recomendações de temperaturas dos guias de manejo para linhas, uma vez que a criação em gaiola e em piso possuem diferenças. “A pintainha recém-nascida não pode regular a própria temperatura corporal e, portanto, o produtor deve conceder condições ambientais apropriadas. A umidade do ar na primeira semana deve ser de no mínimo 40 a 60% para prevenir desidratação”, informa.

O profissional conta que aves criadas em gaiolas requerem um manejo mais cuidadoso da temperatura e da umidade, já que elas não podem buscar por uma área cômoda tão facilmente como as aves criadas no piso. “As aves criadas no piso, em galpões com aquecedores ou calefação, é preciso que o avicultor observe o comportamento delas, para garantir que a temperatura está correta”, diz.

De acordo com ele, as aves devem estar distribuídas uniformemente nas áreas de criação. “Quando as aves se agrupam nos indica que a temperatura está baixa ou há corrente de ar excessiva. Em um ambiente frio, as aves piam com um tom angustiante, quando elas tem muito calor, se mostram letárgicas e tratam de se afastar da fonte de calor”, explica. Checco comenta que aves estressadas tanto por frio quanto por calor podem ter a cloaca pastosa ou emplastrada. “Verifique no guia de manejo sobre as regras locais e legislações para cada tipo de criação e produção”, aconselha.

Consumo de ração e água 

O zootecnista explica que para aves criadas em gaiolas o produtor pode colocar um papel do fundo delas, por sete a 10 dias, uma vez que isso ajuda as aves a caminhar nas gaiolas, controlar a temperatura, prevenir correntes de ar e permite colocar alimentos suplementar sob o papel. “É preciso colocar alimento na frente do comedouro, para treinar as aves a mover-se para os comedouros permanentes”, afirma.

Já para estimular o consumo de água, o profissional diz que é preciso manter os comedouros tipo copo cheios durante os três primeiros dias ou ajustar a pressão da água para que o comedouro tipo nipple tenha sempre uma gota aparente. Já para as aves criadas em pisos, o avicultor pode utilizar comedouros tipo prato ou de corrente. “Para ambos os sistemas é importante começar a alimentar as aves pondo o alimento sob o papel, papelão ou bandeja perto das linhas de comedouro”, aconselha.

Checco explica que quando o produtor utiliza círculo de criação, o acesso a água pode não ser suficiente. “É preciso promover água com bebedouro suplementar durante a primeira e segunda semanas. Ou até que se abram os círculos para que as aves tenham acesso total a água”, explica.

Alcançando o potencial genético

Segundo o zootecnista, a franga se desenvolve de acordo com a sequência fisiológica. “As frangas que alcançam ou excedem as metas de peso corporal durante a fase de desenvolvimento tem melhor oportunidade de alcançar seu potencial genético como poderia. O crescimento interrompido durante uma das fases de desenvolvimento resultará em aves que carecem de reserva corporal e função dos órgãos para manter uma boa e alta produção como poedeiras adultas”, conta.

Checco explica que o período de crescimento pode ser dividido em períodos, sendo de zero a seis semanas de idade, que é durante esse período em que ocorre a maior parte do desenvolvimento de órgãos do trato digestório e sistema imunológico. “Os problemas que ocorrem nesse período podem ter dificuldade na digestão e absorção de nutrientes ao longo da vida. Pode acontecer também a imunossupressão, por causa de problemas durante esse período, deixando a ave mais sensível as doenças e com menor resposta a vacinação”, conta.

Tem também de seis a 12 semanas, que é o período de crescimento rápido, sendo quando a ave obtém a maior parte dos componentes estruturais adultos, ou seja, ossos, músculos e penas. “As deficiências de crescimento durante esse período evitarão que a ave obtenha suficiente reserva nos ossos e músculos, as quais são necessárias para sustentar um alto nível de produção e para manter uma boa qualidade de casca de ovo. Em torno de 95% do esqueleto está desenvolvido até o final da 13° semana, mais ou menos”, conta. Ele explica que qualquer crescimento compensatório que ocorrerá após esse período não aumentará o tamanho do esqueleto. “A quantidade de reserva mineral disponível para formação da casca do ovo está diretamente relacionada com o tamanho do esqueleto da ave. Reações vacinais, debicagem, manipulação e outras práticas de manejo estressantes podem atrasar o desenvolvimento durante esse período de crescimento rápido”, informa.

Por último há a fase de 12ª 18 semanas, que, de acordo com Checco, é durante este período que a taxa de crescimento diminui, o trato reprodutivo amadurece e se prepara para a produção de ovos. “O desenvolvimento muscular continua e a proliferação das células de gordura ocorrem nesse período. O ganho excessivo nesse tempo pode resultar em uma quantidade exagerada de gordura abdominal, peso corporal baixo e eventos estressantes podem atrasar o início da produção de ovos”, explica.

Uniformidade e peso corporal

De acordo com Checco, a uniformidade e o peso corporal são outros itens que o avicultor precisa prestar muita atenção. “A uniformidade dos pesos corporais de um lote é tão importante quanto alcançar a meta do peso corporal. A meta de uniformidade é de 85% em média durante o período de crescimento. Outro desafio que resulta na baixa uniformidade é que as franjas começam a produzir o ciclo em diferentes tempos e as aves de menor peso produzirão ovos menores que o normal”, conta.

O profissional explica que as causas de baixa uniformidade podem ser enfermidades, amontoamento que conduz em competição por comedouros e bebedouros, nutrição inadequada, rejeição do alimento devido a má qualidade, manejo do alimento ou do tratador, manejos estressantes, erro de debicagem e qualquer restrição de água ou alimento.

“Para corrigir essa uniformidade é preciso um correto manejo. É preciso iniciar com um programa de monitoramento de peso desde a primeira semana de idade. Deve-se pesar individualmente pelo menos 100 aves semanalmente. Continue pesando todas as semanas até que as aves alcancem o tamanho corporal maduro das 32 semanas. Depois, pelo menos a cada cinco semanas, durante o resto do período de produção”, aconselha.

Já para lotes criados em gaiolas, as gaiolas de todos os níveis e locais devem ser selecionadas. “Todas as aves de dentro das gaiolas devem ser pesadas separadamente. E as mesmas gaiolas selecionadas devem ser pesadas todas as semanas. Selecione gaiolas no início e ao final da linha dos comedouros e nos níveis altos e baixos”, diz. Os lotes criados em piso, explica o zootecnista, devem ser pesadas somente ao acaso. “Mas o avicultor pode escolher aves de diferentes lados do galpão. É preferível monitorar o peso do animal semanalmente, já que dessa forma o produtor pode identificar rapidamente os problemas de crescimento. O problema deve estar associado a uma troca de alimento ou uma prática de manejo estressante, permitindo que se tome uma ação corretiva”, afirma.

O profissional orienta que o avicultor pese as aves antes de uma troca de ração programada. “As trocas programas na formação de alimento sempre devem se basear no alcance das metas de peso corporais e não idade do lote. Os lotes com aves de baixo peso ou com uniformidade baixa devem permanecer com uma formulação mais rica em nutrientes”, diz. Além disso, ele explica que lotes que irão receber alguma vacinação injetável ou durante ondes de calor ou estresse calórico devem ser colocados novamente formulações mais concentradas para compensar a perda de apetite.

Checco afirma que é essencial que o avicultor preste muita atenção aos primeiros manejos das aves para obter sucesso e melhores resultados em lotes de poedeiras. “O crescimento de um lote com peso corporal e conformação corporal adequados irá permitir um período de postura bem-sucedido. Problemas como baixo número de ovos e má qualidade da casca durante a postura frequentemente estão relacionados com problemas ocorridos durante o período de crescimento”, conclui.

Outras notícias você encontra na edição de Aves de setembro/outubro de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

Publicado em

em

Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
Continue Lendo

Avicultura

Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
Continue Lendo

Avicultura

Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

Publicado em

em

Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.