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Notícias Na Expodireto Cotrijal

Produturas rurais se reúnem para discutir empreendedorismo na agricultura

Roda conversa integrou a programação especial do Dia da Mulher, celebrado nesta terça-feira (08), na Expodireto Cotrijal, que acontece até sexta-feira (11), em Não-Me-Toque (RS).

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Divulgação/Cotrijal

Em um bate-papo descontraído, lideranças femininas e produtoras rurais se reuniram nesta terça-feira (08) em uma roda de conversa para debater o empreendedorismo na agricultura familiar. Promovido pela cooperativa em parceria com a Emater/RS, o encontro aconteceu na Casa da Família Cotrijal e integrou a programação especial do Dia da Mulher, celebrado hoje, na Expodireto Cotrijal, que acontece até sexta-feira (11), em Não-Me-Toque (RS).

A coordenadora de Desenvolvimento Cooperativista da Cotrijal, Patricia Mota Rosin, explicou que a ideia da troca de informações com duas mulheres inspiradoras que estão à frente de agroindústrias familiares teve como objetivo motivar outras produtoras a ir em busca de novos projetos. “Muitas de nós, com certeza, já pensamos em empreender de alguma forma, mas algumas vezes nos faltam motivação e exemplos. Por isso, buscamos trazer a histórias dessas mulheres, que tiveram um sonho e, apesar das dificuldades, foram atrás para realizá-lo”, explicou Patrícia.

A história de Vera Lucia Santos da Silva, 54 anos, produtora rural de Rincão do Segredo, em Almirante Tamandaré do Sul, começou a partir da necessidade de buscar renda extra para criar quatro filhos biológicos e dois adotivos. “Eu ganhava Bolsa-Família, mas o dinheiro não dava. Comecei a fazer um pão para um vizinho, uma cuca para outro. Minha filha também levava para comercializar esses produtos em seu local de trabalho, em Sarandi. Começava minha produção às 04 horas da manhã e ainda tinha que cuidar de filhos pequenos e da neta”, declarou.

Vera contou que as encomendas começaram a aumentar e, em dois anos, seus produtos foram incluídos em programas governamentais. “Tive que aprender a administrar o dinheiro para acertar as contas e não ficar com dívidas e, ainda, formalizar a agroindústria. Para isso, contei com a importante ajuda da Emater/RS”, disse a produtora.

Ela expõe e comercializa seus produtos – pães, cucas, massas, doces e salgados -, pelo quarto ano consecutivo no Pavilhão da Agricultura Familiar. “Trabalhei muito, juntei o que podia para não recorrer a empréstimos, levei muitos ‘nãos’ ao longo do caminho, mas não desisti. Não é difícil, basta você acreditar e ter pessoas ao seu lado que não a façam desanimar ou desistir”.

A extensionista Teresinha Fusiger, da Emater/RS, ressaltou que esta é uma das várias histórias que lhe dá orgulho. “Vimos a dificuldade da Vera e buscamos os caminhos para que ela tivesse todo o suporte necessário para formalizar sua agroindústria, gerar renda em sua propriedade e ter uma melhor qualidade de vida”.

Profissionalização foi fundamental

Para a produtora Solange Auler Bini, que há 13 anos tem sua agroindústria de queijos e embutidos, o caminho também foi de dificuldades. Começou, junto com o marido, vendendo leite produzido na terra arrendada de seus pais. No momento em que percebeu que essa comercialização não estava gerando a renda necessária para manter a família, decidiu vender frutas e verduras em uma feira local, em Não-Me-Toque, bem como pães, massas e embutidos suínos.

“Por um tempo abandonei o que realmente queria fazer, que era a produção de queijos, mas não deixei de me aperfeiçoar. Fiz vários cursos na Emater/RS e, depois de muita dificuldade para legalizar a empresa e cerca de 10 anos vendendo apenas os embutidos de origem animal, hoje estamos trabalhando também com queijos diversos, que é o que mais gosto de fazer”, relata.

Ela comercializa seus produtos há 12 anos na Expodireto Cotrijal. “É preciso ter um objetivo na vida, focar nele e persistir. Assim você chega em qualquer lugar”, finalizou.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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