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Produtos do Paraná foram exportados para 212 países em 2022

A China segue como principal destino dos produtos paranaenses, totalizando US$ 3,6 bilhões movimentados ano passado. Fechando a lista dos cinco países que mais importaram do Paraná em 2022 estão Estados Unidos (US$ 1,7 bilhão), Argentina (US$ 1,5 bilhão), México (US$ 781,5 milhões) e Índia (US$ 746,1 milhões).

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Os produtos paranaenses foram exportados para 212 países em 2022, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, do governo federal. Apesar da economia global desfavorável no ano passado, com a Guerra da Ucrânia, as dificuldades logísticas na retomada econômica com a melhoria da pandemia e a desaceleração do mercado chinês, o resultado supera os 208 países com os quais o Paraná negociou em 2021.

O ano de 2022 fechou com aumento de 16,8% nas exportações paranaenses, totalizando US$ 22,2 bilhões comercializados, contra US$ 19 bilhões em 2021. A carne de frango in natura e a soja em grão encabeçam os produtos paranaenses mais vendidos para o exterior, totalizando US$ 3,6 bilhões e US$ 3 bilhões movimentados, respectivamente, em 2022. A maior parte da movimentação foi feita pelos portos paranaenses, que bateram recorde histórico com 58 milhões de toneladas movimentadas em 2022.

Fotos: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

A China segue como principal destino dos produtos paranaenses, totalizando US$ 3,6 bilhões movimentados ano passado. Fechando a lista dos cinco países que mais importaram do Paraná em 2022 estão Estados Unidos (US$ 1,7 bilhão), Argentina (US$ 1,5 bilhão), México (US$ 781,5 milhões) e Índia (US$ 746,1 milhões).

Além dos grandes mercados, pequenas nações, como Nauru, ilha de 12 mil habitantes, e Palau, arquipélago de 18 mil habitantes, ambas na Oceania, estão entre os países que compraram do Paraná ano passado, fechando negócios de US$ 111 mil e US$ 12,4 mil, respectivamente. Confira a lista completa aqui.

“O aumento dos países compradores do Estado é reflexo do posicionamento do Paraná como uma marca. Uma marca que visa o desenvolvimento e aumento de sua produção, mas com sustentabilidade, que é o que o mundo vem pedindo hoje. Outro ponto importante é que o mercado internacional busca parceiros comerciais, não apenas importar e exportar. E o Paraná, como ente subnacional, vem cumprindo muito bem esse papel”, destaca o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros.

De acordo com o secretário do Planejamento, Guto Silva, a diversificação do número de destinos dos bens paranaenses está diretamente relacionada ao adensamento produtivo do Estado, com a atração de novas empresas e a instauração de um ambiente de negócios propício aos empreendimentos aqui em operação. “O Paraná é um expoente nacional do agronegócio e temos um grande parque industrial, com vertente inovadora. Estamos animados para continuar esse ciclo de crescimento”, acrescenta.

Missões

O objetivo do Governo do Paraná é expandir ainda mais em 2023 a lista de países que compram produtos daqui. Para isso, o Estado tem planejada uma série de missões comerciais no exterior, bem como a recepção de missões de empresários estrangeiros interessados na produção paranaense. “No que depender do Governo do Paraná, vamos aumentar substancialmente a lista de países compradores dos nossos produtos. Por isso é importante as visitas aos países em nossas missões internacionais. E hoje o Estado não viaja para fora sem a presença de empresários e das cooperativas”, destaca Barros. “É importante mostrarmos lá fora o bom ambiente de negócios. Assim, atraímos mais interessados em nossos produtos. Afinal, somos competitivos não só em preços, mas também na sustentabilidade dos produtos que estamos entregando para o mundo”.

O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Marcelo Curado, destaca que a conquista de mais mercados compradores no exterior é também resultado dos investimentos no Estado. “A diversificação dos destinos das exportações do Paraná está diretamente relacionada à profissionalização das empresas atuantes no Estado, buscando novos mercados”, enfatizou.

O Governo do Estado planeja entre sete e oito missões internacionais de negócios em 2023. Todas planejadas pela Invest Paraná, órgão da Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços (Seics) responsável por captar investimentos para o estado.

Uma das principais missões será para o Japão e Coreia do Sul. O foco será mostrar a qualidade e competitividade dos produtos do agronegócio paranaense aos dois maiores mercados consumidores asiáticos. No Japão, por exemplo, a comitiva paranaense formada pelo Governo do Estado, empresários e cooperativas, vai participar da maior feira de alimentação da Ásia, a Foodex. “Nessas missões vamos mostrar nosso estado, a marca Paraná. Temos que entender o que o mercado lá fora está esperando e entender o que nós aqui estamos produzindo e podemos oferecer”, explica o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, complementando: “Nossa preocupação é facilitar a vida de quem realmente faz negócios no Paraná. É buscar dar match nos negócios, nas vendas dos nossos produtos, mostrando que nossa produção tem sustentabilidade, mas também tem tecnologia e inovação”.

Confira os 20 países que mais compraram do Paraná em 2022:

1º China – US$ 3,6 bilhões

2º EUA – US$ 1,7 bilhão

3º Argentina – US$ 1,5 bilhão

4º México – US$ 781,5 milhões

5º Índia – US$ 746,1 milhões

6º Holanda – US$ 720 milhões

7º Chile – US$ 676,7 milhões

8º Coreia do Sul – US$ 601,5 milhões

9º Paraguai – US$ 583,5 milhões

10º Alemanha – US$ 556,7 milhões

11º Colômbia – US$ 553,5 milhões

12º Japão – US$ 544,5 milhões

13º Irã – US$ 542,1 milhões

14º Emirados Árabes Unidos – US$ 497,6 milhões

15º Peru – US$ 494 milhões

16º Vietnã – US$ 446 milhões

17º Itália – US$ 360,2 milhões

18º Uruguai – US$ 347 milhões

19º Bangladesh – US$ 323,2 milhões

20º Singapura – US$ 272,3 milhões

Fonte: AEN

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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