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Produtores visitam fazenda de Santa Catarina considerada referência em bovinocultura de corte no Brasil

O evento ocorreu na Fazenda Brasil Florestal em Itaiópolis/SC – considerada referência na criação de Angus, Brangus e Ultrablack no Brasil.

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Foto: Divulgação/Senar/SC

Os produtores atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na cadeia da bovinocultura de corte participaram, recentemente, de uma viagem técnica à Fazenda Brasil Florestal, em Itaiópolis. A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com os Sindicatos Rurais de Papanduva e Major Vieira.

Os grupos que participaram da visita eram formados por produtores dos municípios de Timbó Grande, Monte Castelo, Major Vieira, Papanduva e Itaiópolis. Além do presidente do Sindicato Rural de Papanduva, Miguel Iankovski, e do presidente do Sindicato Rural de Major Vieira e 2º vice-presidente executivo da Faesc, João Francisco de Mattos, também acompanharam a missão os técnicos de campo da ATeG, João Luis Schadek e Valdecir Olegini Junior, e a supervisora técnica da ATeG, Taiane Caroline Plautz Pscheidt.

O evento ocorreu na Fazenda Brasil Florestal em Itaiópolis/SC – considerada referência na criação de Angus, Brangus e Ultrablack no Brasil. Além da genética, a propriedade é exemplo em eficiência produtiva no que se diz respeito à produção de kgs de carne por hectare. Utiliza técnicas inovadoras aplicadas ao melhoramento de solos, manejo de pastagem perene e integração de sistemas de forragens anuais de inverno sobressemeadas no tifton 85 – pastagem perene produzida na fazenda. Isso faz com que seu sistema seja intensivo a pasto o ano todo, garantindo qualidade e quantidade de volumoso 365 dias.

De acordo com Schadeck o intuito foi oportunizar aos produtores o acesso a tecnologias de manejo e implantação de pastagens, ver na prática como tudo é planejado e executado, obter bons resultados com ganho de peso e maior lotação por hectare num sistema intensivo a pasto. “Os produtores saíram motivados a desenvolverem as técnicas em suas propriedades”.

Olegini Junior citou que para chegar a esse resultado houve alto custo de implantação e manutenção das pastagens, porém ao analisar o sistema final, em longo prazo, a prática mostra-se economicamente positiva, pois dispensou o uso da suplementação dos animais com a silagem de milho. “Com todos os manejos que acompanham e com essa redução de custo com a lavoura de milho surgiu a oportunidade de investimento nas pastagens, tendo ainda redução no custo de produção e mão-de-obra contratada”.

Taiane ressaltou que a visita mostrou aos produtores a importância da assistência gerencial somada à parte técnica, levando a compreensão de seus custos e ganhos na atividade. “É importante não analisar apenas um indicador isolado, que pode dar uma falsa impressão de alto custo, mas um sistema de médio e longo prazo. Mesmo com a cadeia produtiva da carne passando por um desafio de comercialização e preços, temos muitas mudanças que estão ao nosso alcance da porteira para dentro. Isso faz total diferença para manter a atratividade financeira da pecuária”, finaliza Taiane.

Em nome das duas entidades sindicais envolvidas, o presidente do Sindicato Rural de Major Vieira e vice-presidente regional da Faesc, João Francisco de Mattos, enfatizou a importância da participação dos produtores rurais nos programas gerados pela Faesc. Destacou que a ATeG leva assistência gratuita para proporcionar conhecimento e redução de custos na atividade e realçou que a visita técnica foi de grande valia para que o grupo pudesse observar a metodologia utilizada pela empresa.

AteG Pecuária de corte

A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, explicou que o programa é direcionado aos produtores que queiram aperfeiçoar a atividade produtiva rural. “Em dois anos de acompanhamento eles aprimoram as técnicas e o gerenciamento da propriedade, o que possibilita tornar a produção mais eficiente e lucrativa”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, destacou que o programa oportuniza ao produtor explorar novas estratégias para fortalecer seus negócios. “Com a ATeG os produtores recebem assistência em gestão da propriedade e técnicas de produção, mensalmente, e isso vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras das famílias, para o aumento dos índices de produção e para o implemento de várias inovações nos negócios”.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressaltou os expressivos resultados, tanto em números quanto em desempenho nas propriedades. Segundo ele, desde que foi criado em 2016, o programa atendeu mais de 3.000 produtores na área de pecuária de corte em 197 municípios catarinenses. “Neste ano, 1.680 produtores fazem parte dos 56 grupos que temos no estado. É uma satisfação observar que tantas pessoas estão aproveitando essa oportunidade tão valiosa para profissionalizar ainda mais sua propriedade”.

Fonte: Assessoria Senar/SC

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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