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Produtores rurais no Brasil estão mais jovens e abertos às novas tecnologias

Neste dia do Fazendeiro, 21 de setembro, vale a pena refletirmos sobre a ideia que temos sobre o produtor rural, que mudou muito na comparação do que era há meio século, mas nem por isso perdeu sua importância.

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Foto: Divulgação

Com um nível de escolaridade bem maior do que há 30 e 40 anos, um olhar mais técnico e muito mais abertura para o uso de tecnologias, o Brasil já tem uma nova geração de produtores rurais que assume cada vez mais protagonismo no agronegócio. Essas são conclusões de um recente estudo da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. A pesquisa foi realizada em parceria com a CropLife Brasil, associação que reúne as principais empresas atuantes na cadeia produtiva do agro. O estudo revela que quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil são formados por jovens, ou seja, pessoas na faixa etária entre 25 e 44 anos.

Nesse dia 21 de setembro, em que comemoramos o Dia do Fazendeiro, vale a pena refletirmos sobre a ideia que temos sobre o produtor rural, que mudou muito na comparação do que era há meio século, mas nem por isso perdeu sua importância. “O agronegócio brasileiro está cada vez mais maduro e chegando a um patamar de eficiência e produtividade jamais visto no mundo. As novas tecnologias em maquinário, implementos e de irrigação que temos disponíveis hoje buscam solucionar justamente essa delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, uma preocupação forte dessa nova geração de produtores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação.

Cauê, que já vem da segunda geração da empresa (ele é filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje têm de fato um perfil diferente do que décadas atrás. Para o executivo, com as tecnologias que chegam ao campo atualmente, o Brasil embarca em um novo momento de seu agronegócio. “Sem, obviamente, menosprezar a experiência de quem veio antes e rompeu fronteiras, hoje temos fazendeiros mais atentos às pesquisas e aos dados produzidos pelas soluções tecnológicas digitais que se têm hoje”, destaca o CEO da Pivot. De acordo com executivo, além dos equipamentos de irrigação e maquinário agrícolas (tratores, colheitadeiras, pulverizadores), hoje também existem várias soluções digitais que auxiliam o produtor rural na gestão do seu negócio. “Entre as soluções que nós da Pivot oferecemos, por exemplo, há a plataforma Fieldnet, fornecida pela Lindsay, empresa líder mundial em tecnologias de irrigação; e a AFS Connect, da Case IH, outra marca líder no desenvolvimento de maquinário agrícola e tecnologias para o campo”.

Segundo ele, essas plataformas digitais, que estão disponíveis para sistemas operacionais de qualquer smartphone ou tablet, oferecem inúmeras ferramentas voltadas para a gestão da propriedade rural, em especial para planejamento de plantio e colheita, para a manutenção de produtividade e de maquinário agrícolas. “Essas soluções digitais estão agregadas em equipamentos como tratores com sistemas de piloto automático, passando por colheitadeiras com mapeamento de área e até sistemas de irrigação com estação meteorológica, hoje os equipamentos e ferramentas tecnológicas que temos nos insere na chamada agricultura 4.0”, afirma o CEO da Pivot.

Mais jovens e qualificados
Outro estudo feito pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência revela que no Brasil a idade média do agricultor está em torno de 46 anos, contra 58 do americano e 60 contra os europeus, que são hoje os principais concorrentes do Brasil no setor agro.

Ainda segundo o levantamento, alguns setores da agricultura nacional já estão sendo “dominados” pela nova geração, como os produtores de algodão, segmento em que 60% têm menos de 35 anos e 52% têm curso superior. Em seguida vem os agricultores do Cerrado, onde 44% estão abaixo dos 35 anos, e dos quais 42% possuem curso superior. Depois temos os produtores de horticultores, dos quais 40% têm menos de 35 anos e 26% deles têm curso superior.

Fonte: Assessoria

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Primato Cooperativa Agroindustrial realiza 1º Workshop Agrícola sobre novo produto Prima Fértil

Teve como foco o lançamento de um produto inovador, que promete impactar positivamente a produtividade dos cooperados.

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Fotos: Divulgação/Primato

Na última sexta-feira (08), a Primato Cooperativa Agroindustrial promoveu o 1º Workshop Agrícola, reunindo sua equipe técnica na sede da Associação Primato, com o objetivo de apresentar e discutir os detalhes do novo fertilizante organomineral Prima Fértil. O evento teve como foco o lançamento de um produto inovador, que promete impactar positivamente a produtividade dos cooperados.

O Diretor Executivo da Primato, Juliano Millnitz, ressalta a importância do workshop como um ponto de partida para o alinhamento estratégico, destacando os principais aspectos do Prima Fértil. “Falamos sobre as características desse produto, seus benefícios, além do seu posicionamento no campo e as formas de aplicação. Abordamos também os ganhos que o nosso cooperado poderá obter com o uso desse fertilizante na sua produtividade”, afirma Juliano. O encontro também abordou o alinhamento com as práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa), destacando o compromisso da Primato com a sustentabilidade.

Após o workshop, a equipe técnica seguiu para Ouro Verde do Oeste (PR), onde visitaram a bioplanta de produção do Prima Fértil. A visita proporcionou um entendimento mais profundo sobre o processo produtivo do fertilizante, que será lançado no mercado para a safrinha 2025. “Foi uma oportunidade importante para mostrar como o produto é fabricado com alta qualidade, em uma planta moderna e autossustentável, movida a biometano”, explica Millnitz.

O diretor executivo finalizou o dia com um desafio para o time, que inclui a oferta do produto aos cooperados já a partir da próxima semana. “Lançamos também a condição comercial do Prima Fértil, para que a partir de segunda-feira, nossa equipe esteja preparada para ofertar esse produto aos nossos cooperados, garantindo que eles tenham acesso a um fertilizante que vai elevar a produtividade nas lavouras”, conclui.

Com o lançamento do fertilizante Prima Fértil e seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, a Primato Cooperativa Agroindustrial reafirma seu compromisso com o crescimento contínuo e a excelência na produção agrícola. O novo produto é mais um passo na direção de um futuro mais produtivo e sustentável.

Fonte: Assessoria Primato
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Emirados importam 126% mais carne bovina do Brasil

País árabe foi o terceiro maior destino das exportações brasileiras de carne bovina de janeiro a outubro, com uma fatia de 4,7% do total.

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Foto: Fernando Dias

Os Emirados Árabes Unidos aumentaram em 126% as compras de carne bovina do Brasil em volume de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2023 e ficaram na terceira posição no ranking de importadores do período, de acordo com informações divulgadas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na última sexta-feira (8).

O país árabe ficou com fatia de 4,7% das exportações brasileiras de carne bovina, pelo critério quantidade, nos primeiros dez meses do ano, com um total de 125,6 mil toneladas adquiridas. Também houve aumento nos valores. As importações dos Emirados somaram US$ 569,2 milhões no período, com alta de 133%.

No total, o Brasil exportou 2,6 milhões de toneladas de carne bovina de janeiro a outubro, com aumento de 34% no volume. A receita ficou em US$ 10,774 bilhões, 23% maior a igual período de 2023. Em outubro, individualmente, os embarques de carne bovina do Brasil somaram 319,3 mil toneladas, aumento de 34%, e a receita foi de US$ 1,38 bilhão, 4% maior.

Fonte: Assessoria ANBA
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Brasil debate mecanismos para a inclusão da agricultura familiar nas compras internacionais do Programa Mundial de Alimentos (PMA)

Serão discutidas as práticas e políticas necessárias para a capacitação das cooperativas da agricultura familiar, a fim de que possam fornecer produtos para o mercado internacional, com foco nas compras realizadas pelo PMA.

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Foto: Tomaz Silva

Hoje (11) e amanhã (12), Brasília sediará o evento “Mecanismos para a compra de alimentos da Agricultura Familiar brasileira ao Mercado Internacional (PMA)”, organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O encontro tem como objetivo fortalecer a inclusão da agricultura familiar brasileira nas compras internacionais, especialmente no âmbito das ações humanitárias e de segurança alimentar realizadas pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA).

Foto: José Fernando Ogura

O evento contará com a presença do presidente da Conab, Edegar Pretto, do ministro do MDS, Wellington Dias, da ministra em exercício do MDA, Fernanda Machiaveli, da secretária Nacional de Segurança Alimentar do MDS, Lilian Rahal, do diretor do Departamento de Aquisição e Distribuição de Alimentos Saudáveis do MDS, Raimundo Nonato, do diretor de  Política Agrícola e Informações da Conab, Silvio Porto, do Chefe da Coordenadoria de Relações Internacionais da estatal, Marisson Marinho, e da superintendente da Agricultura Familiar da Companhia, Kelma Cruz. O encontro também marcará a participação de Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome do PMA.

O presidente da Conab ressalta a relevância do evento para a agricultura familiar brasileira e para o fortalecimento da segurança alimentar global. “Este encontro é uma oportunidade histórica para estreitar os laços entre a agricultura familiar brasileira e o Programa Mundial de Alimentos. Nosso compromisso é garantir que pequenos produtores, que são a espinha dorsal da nossa agricultura, possam participar ativamente de mercados internacionais, contribuindo para a erradicação da fome e promovendo o desenvolvimento sustentável. Estamos trabalhando para tornar as cooperativas de agricultura familiar mais competitivas e capacitadas para atender a uma demanda global por alimentos saudáveis e produzidos de forma responsável”, destaca.

Mercados globais

Durante o evento, serão discutidas as práticas e políticas necessárias para a capacitação das cooperativas da agricultura familiar, a fim de que possam fornecer produtos para o mercado internacional, com foco nas compras realizadas pelo PMA. De acordo com Marisson Marinho, chefe da Coordenadoria de Relações Internacionais da Conab, essa iniciativa começou já há bastante tempo, com uma visita ao PMA, em maio de 2023. “Desde então buscamos fortalecer a participação da agricultura familiar nas compras internacionais do PMA, agregando parceiros e garantindo o suporte necessário para a capacitação das cooperativas”, afirmou.

Foto: AEN

A superintendente de Agricultura Familiar da Conab, Kelma Cruz, também destaca a importância do evento para o fortalecimento do setor. “A inclusão da agricultura familiar nas compras internacionais do PMA é uma grande oportunidade para expandir o acesso dos nossos agricultores familiares a mercados globais, promovendo a sustentabilidade e a segurança alimentar de uma forma mais inclusiva e eficiente. Esse processo pode representar uma nova fonte de renda e desenvolvimento para milhares de famílias no Brasil, além de contribuir para a segurança alimentar em várias partes do mundo”, disse Kelma Cruz.

Nos dois dias de evento, serão discutidos temas como estratégias de acesso ao mercado internacional, controle de qualidade de alimentos para exportação e boas práticas de comercialização. A programação também contará com painéis sobre casos de sucesso e treinamento específico sobre o cadastramento das organizações de agricultores familiares para vendas ao PMA.

Fonte: Assessoria Conab
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