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Produtores rurais ganham mais prazo para adoção da nota fiscal eletrônica

Prazo para substituir nota de papel foi prorrogado para 1º de maio de 2024. Faep teve contribuição importante na reivindicação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os produtores rurais têm mais 10 meses para encerrar o uso de notas fiscais de papel e passarem a adotar apenas notas fiscais eletrônicas. Inicialmente, os agropecuaristas tinham até 1º de julho de 2023 para fazer essa adaptação. A partir de um novo ajuste do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), publicado no dia 14 de abril, a data-limite para uso dos documentos em papel vai até 1º de maio de 2024. A mudança foi oficializada por meio do Despacho nº 21/23, que trouxe a publicação do Ajuste Sinief nº 13/23, que alterou a cláusula primeira do Ajuste Sinief nº 10/22.

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) foi uma das entidades que pautou o pleito de ampliar o prazo para a adaptação por parte dos produtores rurais. “Nós entendemos que a modernização vai trazer benefícios a todos os elos da cadeia produtiva, mas uma mudança com essa precisa de tempo para assimilação. A área rural tem inúmeras particularidades e nem todos conseguiriam se adaptar ainda”, pontua Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar-PR.

A decisão de aumentar o prazo foi anunciada após uma reunião que contou com a participação de representantes das Secretarias da Fazenda estaduais de todo o Brasil. A Faep contribuiu de forma significativa com o alinhamento da pauta, assim como outras federações e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Nesse caso, a sintonia é fundamental, já que para fazer aprovações de pautas no Confaz é preciso alcançar unanimidade – o que ocorreu na prorrogação de prazo que beneficia produtores rurais.

Fonte: Assessoria Faep

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Exportações de carne de frango crescem 22,1% em setembro e registram segundo melhor desempenho da história

Preços médios aumentam e receita cresce acima dos índices de volumes, embarques do ano revertem queda e registram alta de 0,6%.

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Foto: Divulgação

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 485 mil toneladas em setembro informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 22,1% o volume embarcado em setembro de 2023, com 397,1 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho mensal da história do setor – o maior da série ocorreu em março de 2023, com 514,6 mil toneladas.

O mês de setembro também registrou a segunda maior receita mensal já obtida pelas exportações de carne de frango do Brasil, com US$ 953,8 milhões, saldo 32,6% superior ao nono mês de 2023, com US$ 719,3 milhões. O maior saldo mensal da história também ocorreu em março de 2023, com US$ 980,5 milhões.

No ano (janeiro a setembro), as exportações de carne de frango acumulam alta de 0,6%, com 3,917 milhões de toneladas nos nove primeiros meses deste ano, contra 3,892 milhões no mesmo período de 2023. A receita acumulada entre janeiro e setembro de deste ano chegou US$ 7,273 bilhões, número 4% menor em relação ao obtido no ano anterior, com US$ 7,578 bilhões.

“A forte alta registrada em setembro reverteu o desempenho registrado ao longo do ano, que agora é positivo e sinaliza seguir assim até dezembro. Com a elevação dos preços médios das exportações, também tivemos uma elevação nas receitas de setembro em patamares significativamente maiores que os registrados em volumes”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou em setembro 55,1 mil toneladas, volume 3,4% menor em relação ao ano anterior. Em movimento diferente, os Emirados Árabes Unidos importaram 41,4 mil toneladas (+17,6%), seguido por Japão, com 36,5 mil toneladas (+48,6%), Arábia Saudita, com 29,9 mil toneladas (+5,9%), África do Sul, com 28,4 mil toneladas  (+38,2%), México, com 23,8 mil toneladas (+57%), União Europeia, com 23,7 mil toneladas (+58%) e Gana, 16,1 mil toneladas (+198,4%). Filipinas, com 15,9 mil toneladas (-4,3%) e Kuwait, com 13,1 mil toneladas (+66,2%) completam o top 10.

Maior exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná exportou 195,6 mil toneladas em setembro, volume 20% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão Santa Catarina, com 105,6 mil toneladas (+23,1%), Rio Grande do Sul, com 63,2 mil toneladas (+12,4%), São Paulo, com 28,1 mil toneladas (+30,5%) e Goiás, com 19,5 mil toneladas (+3,4%).

“Oito dos 10 principais importadores de carne de frango do Brasil registraram fortes altas em suas importações. Mesmo entre aqueles com desempenho inferior no comparativo mensal há boas notícias. É o caso da China, que retomou importações em níveis acima das 50 mil toneladas. Outro aspecto relevante é a alta das importações de mercados com alto valor agregado, como o Japão, o que teve impacto positivo no desempenho das receitas registradas em setembro. O movimento também é positivo entre as nações islâmicas, e assim deve seguir nos próximos meses, já que o fluxo logístico para estes destinos foi ajustado diante da situação de conflito na região”, completa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Exportações de carne suína crescem 7,3% e superam 120 mil toneladas em setembro

Resultado é o segundo melhor da série mensal histórica; receita cresce em ritmo maior que volumes.

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Foto: Divulgação/ABPA

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 120,4 mil toneladas em setembro, número que supera em 7,3% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 112,2 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho histórico do setor, superado apenas por julho deste ano, com 138,3 mil toneladas.

Em receita, a alta é de 15,9%, com US$ 283,7 milhões em setembro deste ano, contra US$ 244,7 milhões no mesmo período do ano passado. O saldo é o segundo melhor da série histórica, superado apenas por julho deste ano, com US$ 309,4 milhões.

No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne suína totalizaram 990,7 mil toneladas, volume 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 920,1 mil toneladas. Em receita, a alta é de 0,4%, com US$ 2,169 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra US$ 2,160 bilhões no mesmo período do ano passado.

“O preço médio das exportações de carne suína tem registrado altas consecutivas que acumulam mais de US$ 350 ao longo deste ano, com impacto positivo nas receitas dos embarques. O fluxo deve seguir positivo ao longo de 2024, com perspectiva de crescimento nas exportações totais do ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Novamente ocupando o primeiro posto entre os importadores, Filipinas foi destino de 28,2 mil toneladas em setembro, volume 120,4% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 16,7 mil toneladas (-40,7%), Chile, com 9,7 mil toneladas (+50,4%), Hong Kong, com 8,7 mil toneladas (-34,1%) e Japão, com 8,6 mil toneladas (+84,9%).

Santa Catarina segue como principal exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas exportadas em setembro, volume 8,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 25,6 mil toneladas (-7,1%), Paraná, com 18,6 mil toneladas (+8,1%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+12,6%) e Mato Grosso do Sul, com 2,6 mil toneladas (+11,9¨%).

“Há uma reconfiguração no mapa dos embarques de carne suína do Brasil, o que se comprova pelas fortes oscilações nos movimentos de importações por destino. Além da consolidação de Filipinas como principal importador, países da América Latina, como Chile, México e Argentina estão incrementando as suas demandas por produtos brasileiros. O mesmo se pode verificar sobre o Japão, país que demanda produtos com alto valor agregado”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Exportações de genética avícola crescem 7,2% em setembro

Setor acumula alta de 5,9% nos volumes embarcados em 2024.

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Foto: Divulgação/ABPA

As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 1.960 toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.829 toneladas.

A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 18,7 milhões, superando em 5,4% o total obtido com as exportações do segmento em setembro de 2023, com US$ 17,8 milhões.

Ao longo dos nove meses de 2024, as exportações de genética avícola totalizaram volume de 20.243 toneladas, volume 5,9% maior em relação ao embarcado entre janeiro e setembro de 2023, com 19.124 toneladas.

A receita gerada pelos embarques realizados nos nove primeiros meses de 2024 chegou a US$ 170 milhões, saldo 5,5% menor em relação ao ano anterior, com US$ 179,9 milhões.

Pelo segundo mês consecutivo a Venezuela foi o principal destino das exportações do setor.  Ao todo, foram exportadas 678 toneladas de genética avícola para o país em setembro, saldo 1395% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%).

“Há um redirecionamento do fluxo de exportações de genética entre os países latinoamericanos, com forte demanda pela Venezuela, que tem investido na reconstrução da produção avícola local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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