Conectado com
VOZ DO COOP

Empresas

Produtores investem em programas sanitários para melhorar índices de produção

Programa da Biogénesis Bagó auxilia pecuaristas a explorar o máximo potencial de suas propriedades e rebanho, diminuindo as lacunas produtivas, utilizando recursos e tecnologias já disponíveis.

Publicado em

em

O pecuarista Umberto Pacheco Souto Filho, da Fazenda Campos do Cambará, localizada em Rosário do Sul (RS), há dois anos aceitou o desafio de aumentar a produtividade do grupo, que atua com ciclo completo: cria, recria e engorda, tanto em terras próprias como arrendadas. 

No entanto, para que a produção pudesse melhorar os rendimentos e aproveitamento do desfrute, foi preciso um planejamento e avaliação da atual situação dos negócios. Para isso, Umberto Filho recebeu ‘carta branca’ do pai, Umberto Pacheco Souto, que até então estava à frente da administração e, juntos tomaram decisões e iniciaram as mudanças necessárias.

Numa primeira avaliação, foi detectado que os custos de produção tinham aumentado, principalmente devido a um crescente nos custos de arrendamentos das áreas de pastagens, pela concorrência com as lavouras de soja. Mesmo as terras de menor valor produtivo tinham tido um aumento no custo do arrendamento.

Por isso, a propriedade cortou do orçamento os arrendamentos. Se por um lado um problema estaria resolvido, outro questionamento assombrava os administradores: onde buscar alimentos para que o sistema de cria, recria e engorda continuasse viável financeiramente?

A solução encontrada foi a aquisição de um pivô central para produção de forragens irrigadas durante todo o ano, tanto para produção de forragens para ensilagem, como para produção de pré-secado. “No momento ele está em plena atividade, sendo utilizado para pastejo rotativo. Como resultado, conseguimos diminuir a lotação das pastagens na seca e dar um alívio para que elas se recuperem para a produção de forragem no inverno”, explica Umberto Filho.

 

Agregando valor

Uma importante iniciativa adotada pela propriedade Campos de Cambará foi oficializar a parceria com o laboratório Biogénesis Bagó para desenvolver um programa sanitário para todo o rebanho. Como ponto de partida, o coordenador técnico da Biogénesis Bagó, Douglas Denardin visitou a propriedade para analisar o manejo e as necessidades, e logo construiu o programa atendendo aos requisitos e desafios encontrados. 

Com isso, a propriedade passou a integrar o PROVA, da Biogénesis Bagó: um programa que oferece soluções e assistência técnica personalizada em saúde animal em estabelecimentos brasileiros. Além do desenvolvimento do programa sanitário, a iniciativa visa construir relações duradouras e produtivas, através de um exclusivo monitoramento de trabalho acordado, treinamento de pessoal e apoio diagnóstico.

Um dos principais problemas eram as altas perdas embrionárias e abortos por doenças da reprodução como IBR e BVD. Com o diagnóstico correto chegou-se à solução: a aplicação das vacinas Bioabortogem H e Bioleptogen (biológicos para prevenção de doenças que causam problemas reprodutivos).

“Outro problema enfrentado era a perda de animais jovens e adultos por definhamento, com sintomas respiratórios, conjuntivites, diarreias e por intoxicação pela planta Maria-mole (Senecio brasiliensis), muito comum na região. Com a adoção das vacinas reprodutivas para prevenção de IBR, BVD e Leptospiroses e, também da Rotatec J5, o desafio foi mitigado”, relata Denardim.

 

Um salto rumo à eficiência

“O Brasil é um país chave para dar um salto rumo à eficiência. Já temos observado essa transformação no sistema de produção do país, e nosso papel como empresa é ajudar a difundir este conceito com intensidade, fomentar cada vez mais o uso da tecnologia e dos recursos disponíveis para maximizar a produção”, destaca Raul Moura, diretor comercial de Biogénesis Bagó Brasil. 

A proposta do laboratório é mostrar ao produtor que é possível alcançar o máximo potencial produtivo do rebanho, diminuindo as brechas produtivas entre quem consegue ser eficiente e quem está tentando melhorar.

Na Fazenda Campos do Cambará, com os excelentes resultados obtidos na aplicação do programa de imunização, os proprietários decidiram aplicar um plano integral de saúde para cobrir também o controle de doenças e dos ecto e endoparasitários (carrapatos e bernes).

Outro cuidado tomado pela propriedade para seguir otimizando seu projeto é com o manejo na vacinação. Umberto Filho salienta que há um estigma na pecuária de que vacinar os animais soltos é mais prático do que no tronco de contenção. “Muitos pecuaristas não dão atenção ao processo de vacinação. Utilizamos seringas descartáveis e contenção no brete para todos os animais, nas aplicações de medicamentos. Leva-se o mesmo tempo vacinando os animais contidos do que soltos. No entanto, com uma qualidade de vacinação muito superior, mesmo com um rebanho de mais de 1.200 vacas de cria, além dos animais de recria e engorda”, enfatiza o pecuarista.

Em busca da Fronteira Produtiva, Umberto não para com os investimentos. Além das inovações que já estão implantadas, decidiu profissionalizar o cargo de capataz da propriedade. Contratou um médico veterinário para fazer a verificação o rebanho com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados. “O capataz com educação em medicina veterinária é essencial para profissionalizar o trabalho na propriedade”, conclui.

 

Fazenda Santa Maria, uma referência na produção de carne

Sair da “lacuna produtiva” – a diferença existente entre a produção atual e o que se poderia produzir se fossem aplicadas as tecnologias disponíveis fazendo uso mais eficiente dos recursos – é o grande desafio.

No outro extremo do Brasil, o pecuarista Leandro Brunetti, proprietário da fazenda Santa Maria, localizada no Município de Nova Canaã do Norte (MT), busca o reconhecimento de sua propriedade como referência de produção de carne de qualidade.

Com um rebanho de 9.100 cabeças, a Fazenda Santa Maria realiza o ciclo completo da atividade, com terminação em currais de engorda com capacidade para mil animais. Com perfil muito empresarial, Brunetti não teme aos desafios e mostra-se sempre aberto às novas tecnologias.

“Investir em tecnologia é ponto fundamental. Não tem como querer melhorar os ganhos em produção sem evoluir no sistema de criação, deixando os animais somente no pasto, sem fazer um trabalho de seleção para estação de monta. Seria desperdício! Tem que focar no objetivo e fazer acontecer”, acredita o empresário.

Brunetti também participa do programa PROVA, da Biogénesis Bagó, porque considera fundamental o trabalho em parceria para alcançar o sucesso. “O suporte no PROVA é muito bem feito. Há assistência específica para nossas necessidades, além da motivação para toda a equipe com capacitação técnica. Queremos nos tornar referência em nossa região na produção de carne de qualidade. Por isso, investimos em tecnologias, cumprindo calendário e protocolos de saúde animal, programa de nutrição, rotacionamos os pastos e temos a ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) para aproveitar ao máximo o desfrute da propriedade”, explica o pecuarista.

Para produzir mais e melhor, a Fazenda Santa Maria tem um programa sanitário anual desenvolvido pela Biogénesis Bagó, focado no controle preventivo das doenças, com a intenção de barrar a entrada de qualquer microrganismo que possa comprometer o rebanho e trazer problemas futuros.

O resultado foi muito positivo. O desmame dos bezerros Angus atingiu uma média de 300 kg e os Nelore com peso médio de 260 kg. No confinamento, os índices chegam a 1,990 kg/dia de ganho de peso vivo.

Sempre em busca de melhorias, a fazenda Santa Maria tem um consistente programa de reposição mineral para o gado com produtos especializados (sal mineral) e produz milho destinado à preparação de silagem para o confinamento. O sistema de pastejo é rotacionado em pastagens mistas de Panicum Maximum e Brachiária, que são fertilizados anualmente e recebem reformas periódicas.

“Estamos em busca da Fronteira Produtiva. Não é algo que se consegue da noite para o dia, mas a longo prazo, com trabalho e tecnologia. Apostamos em uma maior taxa de prenhez e de parição para produzir mais e carne de melhor qualidade. Não produzimos beleza, nosso foco principal é a carne”, conclui.

 

Fronteira Produtiva

Índices de países que alcançaram o máximo potencial produtivo

•          95% de taxa de prenhez
•          Taxa de desfrute 38,4% (EUA)
•          Peso de carcaça 355 kg (EUA)
•          90% de taxa de desmama (EUA)
•          10 mil litros por lactação (Israel)

Como está o Brasil

•          Rebanho: 207,7 milhões de cabeças
•          23 milhões de bezerros
•          98 milhões de fêmeas – cria
•          Taxa prenhez 67%
•          Taxa de desmama no Brasil: 54%
•          Taxa de Desfrute no Brasil: 20,3%
•          Peso de Carcaça no Brasil: 239 kg
•          1400 litros de leite por lactação

Fonte: Ass. de Imprensa

Continue Lendo

Empresas Artigo

A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

Publicado em

em

Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

Publicado em

em

Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas

Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

Publicado em

em

Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.