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Produtores iniciam plantio da soja e área de cultivo deve chegar a 5,62 milhões de hectares

Por enquanto, plantio atinge 1% da área e se concentra nos núcleos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento de Campo Mourão, Cascavel, Francisco Beltrão e Pato Branco

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Jonathan Campos/AEN

Os produtores paranaenses de soja iniciaram nesta semana o plantio da safra 2021/22, atingindo aproximadamente 1% da área estimada em 5,62 milhões de hectares. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de setembro. O documento é elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Segundo o Deral, neste momento os trabalhos se concentram principalmente nos núcleos regionais de Campo Mourão, Cascavel, Francisco Beltrão e Pato Branco, ainda que de forma incipiente. As chuvas desta semana vão favorecer a continuidade do plantio nos próximos dias.

Com relação à produção brasileira, o levantamento da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) mostra que o volume de soja produzido na safra 2020/21 foi de 135,91 milhões de toneladas. Os principais estados produtores no período foram, respectivamente, Mato Grosso (35,88 milhões de toneladas), Rio Grande do Sul (20,78 milhões de toneladas) e Paraná (19,88 milhões).

O boletim traz, ainda, informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre as estimativas para a produção mundial de soja no ciclo 2021/22. De acordo com órgão norte-americano, serão produzidas aproximadamente 384 milhões de toneladas do grão, com o Brasil liderando o ranking mundial, responsável por aproximadamente 144 milhões de toneladas, seguido dos Estados Unidos (aproximadamente 119 milhões de toneladas) e da Argentina (52 milhões de toneladas).

Feijão e milho

Segundo o Deral, o plantio da safra de feijão das águas 2021/22 chegou a 12% da área estimada nesta semana. As áreas semeadas estão na fase de germinação (70%) e desenvolvimento vegetativo (30%). A média dos preços recebidos pelos agricultores em agosto foi de R$ 276,82 pela saca de 60 kg de feijão cores e R$ 242,64 pelo feijão-preto.

Já os produtores paranaenses de milho semearam aproximadamente 119 mil hectares, cerca de 28% da área estimada para a safra. Se o clima colaborar, os trabalhos serão acelerados nas próximas semanas. A colheita da segunda safra 2020/21 também avançou nos últimos dias. Até o início desta semana, aproximadamente 2,08 milhões de hectares ou 96% da área havia sido colhida.

Pecuária e avicultura 

A análise do Deral indica que os cereais de inverno podem substituir o milho na alimentação animal, já que esta cultura foi prejudicada pelos problemas climáticos. A aveia branca, por exemplo, pode substituir até 100% a silagem de milho.

Quanto à avicultura, o boletim destaca a alta dos preços e insumos em agosto. Em agosto de 2021, o preço médio do frango resfriado foi de R$ 12,51/kg, uma alta de 10,1% considerando o mês anterior (R$ 11,36/kg).

Fruticultura

De acordo com dados preliminares do Valor Bruto da Produção (VBP), a fruticultura paranaense movimentou R$ 1,9 bilhão em 2020. O morango, segunda fruta em movimentação de capital na fruticultura do Estado, com participação de 13,8% no total do VBP do setor, gerou renda de R$ 259,8 milhões. Nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), foram comercializadas 7,9 mil toneladas de morangos a um preço médio de R$ 8,80 o quilo, com movimentação financeira de R$ 70,4 milhões. O Paraná contribuiu com 73% desta oferta, Minas Gerais com 13,7% e o Rio Grande do Sul com 8,2%.

Outros produtos 

A falta de chuvas em regiões que concentram a maior área de mandioca impacta a colheita do produto no Paraná e, consequentemente, reduz a oferta de matéria-prima para as indústrias. Diante deste cenário, os preços continuam em elevação e podem influenciar positivamente os produtores que pretendiam reduzir a área. Por outro lado, os valores de arrendamento das terras continuam limitando o plantio no Estado.

O boletim também traz números da exportação de ovos. Considerando a produção de janeiro a julho deste ano, o Paraná se mantém como 2º maior exportador no ranking nacional, com produção de 3.102 toneladas e receita de US$ 14,043 milhões.

Fonte: AEN/Pr

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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