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Produtores gaúchos serão beneficiados com o status de zona livre de aftosa sem vacinação

Certificação consolida um trabalho de 20 anos da secretaria, realizado por médicos veterinários, auxiliares rurais, técnicos agrícolas, diretores, administrativos e demais colaboradores

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Fotos: Fernando Dias/SEAPDR

A Estância Santa Eulália, localizada na zona rural de Pelotas, impressiona pelos 2.500 hectares de terras e pela opulência do casarão principal. Construído em 1888, em estilo colonial espanhol, ele abriga, desde 1919, a família do produtor Joaquim Francisco Bordagorry Assumpção Mello. Hoje, ele, a esposa e uma filha vivem no local. A grandiosidade da propriedade e o nome tradicional, porém, contrastam com a simplicidade do engenheiro agrônomo. Ele e demais produtores rurais do Rio Grande do Sul devem ser beneficiados pela conquista do certificado de estado reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), nesta quinta-feira (27), em Paris. A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, vai acompanhar a cerimônia virtual em Brasília, junto com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Mello convive com criação de gado desde que nasceu. O negócio de família teve origem em terras uruguaias, lá pelos idos de 1800, com o avô materno, que importou gado da rainha da Inglaterra. “Hoje temos 800 cabeças de gado Angus, além de 120 cavalos crioulos. Mas o número do gado varia conforme a época, uma vez que trabalhamos com integração lavoura/pecuária. Plantamos soja e arroz também”, explica.

O pecuarista, que já foi presidente da Associação Brasileira de Angus e diretor do programa Carne Angus (o maior programa de certificação de carnes no Brasil), assumiu a Santa Eulália quando era recém-formado, no início da década de 1970. “Comecei plantando soja e arroz e melhorando o solo para adquirir animais de qualidade. Na década de 1980, introduzi a raça Angus. Busquei e escolhi vaca por vaca. Foi um longo caminho, mas consegui manter a tradição de sucesso da família”, diz com orgulho. E, segundo ele, a sucessão familiar está garantida, pois os quatro filhos já atuam na propriedade e em mais duas, uma em Tapes e outra em Pedras Altas, todas integradas.

Mas Mello também presenciou a febre aftosa na década de 1970. “O gado sofria muito. As patas inchavam, e as vacas não conseguiam se manter em pé. Perdiam peso, ficavam abatidas, tinham bicheiras. O recurso na época era laçar e curar. Perdi cerca de 15% do gado. Depois vieram as vacinas, muito importantes”, relembra.

Agora, conforme o produtor, que exporta cerca de 70% de carne para a China, com o status de zona livre de aftosa sem vacinação, o Estado terá a chance de expandir mercados, buscar uma remuneração mais cara. “Vamos atingir mercados como Japão e Coreia do Sul, que remuneram melhor os produtores. O Rio Grande do Sul possui clima que permite produzir carne de alto valor agregado”, acredita.

Outro que viu de perto os estragos da febre aftosa no Rio Grande do Sul foi o auxiliar de Serviços Rurais aposentado da SEAPDR, Adail Novo Fernandes. Morador do município de Cerrito, uma das funções que exerceu foi de vacinador de gado. “Na década de1980, a gente andava com um balde de alumínio para levar as vacinas. A pé ou a cavalo em alguns locais. Eu saía às 4h e voltava à tardinha”, conta. Conforme ele, alguns proprietários não queriam vacinar seu gado, pois havia perda de peso, febre e diminuição de leite como reações.

“Depois, na década dos anos 2000, vi casos da febre em Rio Grande e em Joia. O gado berrava de dor. E era triste quando tinha que ser abatido a tiros. “O pessoal era apegado aos bichos. As crianças gritavam: minha vaquinha não. Uma vez um gurizinho, em Ijuí, de tão assustado pelas histórias de abate que escutava, achou que iam levar sua vaca e saiu chorando e gritando: vão levar minha vaquinha pra matar. Mas essa não abateram”, recorda Fernandes. Ele diz que “o pessoal (produtores) tá gostando que não vai mais ter vacina, porque vão poder exportar carne”.

Para a diretora do Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPDR, Rosane Collares, a certificação consolida um trabalho de 20 anos da secretaria, realizado por médicos veterinários, auxiliares rurais, técnicos agrícolas, diretores, administrativos e demais colaboradores que vieram, ao longo desse tempo, trabalhando em prol da sanidade animal no Rio Grande do Sul. Conforme ela, a decisão da retirada de vacina é reconhecidamente uma decisão do Estado, porque foi construída com todos os entes da cadeia do agronegócio: entidades representativas de produtores rurais, da indústria e também serviço veterinário oficial da SEAPDR e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa/RS).

“Ficamos muito satisfeitos com esse reconhecimento e, com certeza, os produtores rurais terão grandes benefícios a partir do momento em que poderão ampliar seus negócios com outros países e até mesmo com outros produtos que hoje não são exportados”, comemora Rosane. “A nossa expectativa é a melhor possível; estamos felizes e orgulhosos de tudo que o povo gaúcho conquistou e vai conquistar agora como área livre de aftosa sem vacinação reconhecida internacionalmente”.

O que pensam as entidades do setor produtivo

Segundo o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, o Estado livre de aftosa sem vacinação é um avanço muito forte no status sanitário, o que leva o Rio Grande do Sul a uma situação ímpar na América do Sul. “Estamos em uma localização geográfica bastante privilegiada, juntamente com Paraná e Santa Catarina- que já é livre de vacinação há mais de 18 anos – e não temos mais atividade viral. Mas isso também nos traz uma grande preocupação, que é a responsabilidade de fiscalização, por parte do produtor e pelo ente público. Estamos protegidos pelo Oceano Atlântico por um lado e, por outro, pelos estados de São Paulo e Mato Grosso, além de países como Paraguai, Uruguai e Argentina, que seguem vacinando. Isso nos traz uma certa segurança, porque é uma região que não tem atividade viral. Mas temos que ter vigilância muito forte no trânsito de animais e nos portos e aeroportos, por exemplo”.

Ele salienta que a vigilância, de grande responsabilidade do produtor rural, só será eficiente se houver um fundo vigoroso para indenização de qualquer eventualidade que possa ocorrer em caso de foco de febre aftosa. “Por isso estamos trabalhando fortemente o Fundesa, que tem a agilidade que o estado brasileiro não tem, para acudir o produtor”.

Na opinião de Pereira, em relação às vantagens, no curto prazo, a área mais beneficiada será a suinocultura. “Porque hoje o grande mercado é a China, e ela ainda não importa do Brasil carne suína com ossos, nem vísceras. Temos a possibilidade também, a médio prazo, de atingir mercados como Japão e outros países da Ásia”,  espera.

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária (Fundesa), Rogério Kerber, por sua vez, pensa que o certificado coloca o Rio Grande do Sul, junto com Paraná, Acre, Rondônia e alguns municípios do Mato Grosso e do Amazonas, em uma condição diferenciada. As produções desses estados passam a ser avaliadas de forma diferente para os mercados mais desenvolvidos que exigem esse status. “Como por exemplo, centros consumidores aos quais os estados brasileiros ainda não têm acesso como Chile, Japão, Coreia do Sul, Filipinas, União Europeia, Estados Unidos, Canadá e México. Temos acesso parcial à China, que é o maior destino de carne bovina e suína”.

No setor de suínos, comenta Kerber, há uma estimativa de que o Rio Grande do Sul deixa de exportar para a China, cerca de 4 mil toneladas por mês, tanto de carne com osso, quanto de miúdos, deixando de faturar U$ 14 milhões aproximadamente.

Porém, ele é cauteloso ao afirmar que o aumento de preço pago ao produtor, o acesso a esses mercados se dará de forma paulatina. “Não será de uma hora para outra. Só a cadeia da suinocultura do Rio Grande do Sul é que tem mais possibilidade de começar a fazer negócios imediatamente”.

Já para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, o novo status, para a pecuária familiar, é muito importante, pois vai igualar o RS aos estados do Paraná e Santa Catarina. “Não vamos mais ficar isolados. E o grande benefício é que vamos conseguir acessar alguns mercados novos, que podemos agregar valor ao produto”, acredita.

“A nossa expectativa é que a gente consiga exportar mais. Mas claro que teremos uma responsabilidade muito grande como produtor e como poder público de tomarmos os cuidados necessários para não corrermos o risco de o Estado voltar a ter focos de febre aftosa, uma vez que estaremos mais expostos sem a vacinação”, conclui.

A Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) saúda este “importante passo que o RS dá”, segundo o presidente Leonardo Lamachia. “Quando a Febrac deliberou em assembleia geral por ampla maioria apoiar essa iniciativa, eu afirmei e reafirmo que se trata seguramente da decisão mais importante da agropecuária gaúcha nos últimos 30 anos. E digo também que o binômio que pode representar esse passo é o da oportunidade e da responsabilidade. Por um lado, temos a certeza de que novos e importantes mercados irão se abrir, fruto do trabalho competente, dedicado e de alta qualidade do produtor rural, do pecuarista gaúcho. A pecuária do RS se destaca pela qualidade da carne que é produzida a partir das raças britânicas, pela forma de produção. Seguramente os mercados que se abrirão na Europa e no Japão irão demandar uma carne de qualidade, premium, e o RS tem para oferecer esta carne”.

Lamachia destaca a decisão do governo argentino que acredita favorecer o Rio Grande do Sul para a conquista desses novos mercados. “No momento que recebemos esse novo status, a Argentina fecha as exportações de carne durante 30 dias. Isso irá amplificar a possibilidade de acessarmos de uma maneira mais rápida esses novos mercados. Esses mercados irão agregar valor ao produto, à carne produzida no RS sem dúvida alguma. E agora nos cabe, além de olharmos para as oportunidades, termos também muita responsabilidade, estarmos unidos – poder público, entidades e produtores – para mantermos e aprimorarmos o sistema de defesa do Estado”.

Para Lamachia, o novo status significará desenvolvimento, geração de emprego e renda, não só para o pecuarista, mas também para o estado como um todo. “Já existem notícias de investimentos em plantas frigoríficas e outras espécies de investimentos. É uma data que merece muita comemoração e, daqui para a frente, muito trabalho. Porque o patrimônio genético bovino do Rio Grande do Sul, o patrimônio genético da pecuária gaúcha é o mais importante, o mais qualificado do Brasil e tem um valor incalculável”.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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