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Produtores e extensionistas do IDR-Paraná recebem recebem o Prêmio Orgulho da Terra 2025

Troféus foram entregues numa cerimônia na sede do IDR, em Curitiba, seguida de um jantar para os homenageados.

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Fotos: SEAB

Produtores rurais de 16 diferentes categorias e de todas as regiões do Paraná foram homenageados com o prêmio Orgulho da Terra, nesta terça-feira (11), pelas boas práticas sustentáveis adotadas em suas propriedades, tendo como base os pilares social, ambiental e econômico. Esta é a quinta edição do Prêmio, promovido numa parceria entre o Grupo RIC, o Sistema Ocepar e o Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

Os troféus foram entregues numa cerimônia na sede do IDR-Paraná, em Curitiba, seguida de um jantar para os homenageados. Também foram premiados os extensionistas que atendem a esses produtores. Os nomes foram escolhidos por uma comissão formada por representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), do Sistema Federação da Agricultura do Paraná (FAEP-SENAR-PR), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep).

Márcio Nunes, secretário da Agricultura e do Abastecimento, afirmou que o prêmio Orgulho da Terra é importante por reconhecer o trabalho de diversos segmentos do setor agrícola. “O Orgulho da Terra premia produtores e extensionistas que têm demonstrado, praticado, usado e difundido boas práticas da produção agrícola”, disse.

Para Nunes, a premiação ganha destaque porque nesse momento a sociedade busca práticas sustentáveis que foram valorizados pelo prêmio. “O mundo quer produzir utilizando menos agroquímicos, prejudicando cada vez menos o meio ambiente. Receber as pessoas que foram votadas, em várias categorias, representa esse momento extraordinário que o Paraná vive. O Estado, que tem quase 12 milhões de habitantes, produz alimentos para mais de 400 milhões de pessoas ao redor do mundo. É um número muito expressivo”, observou.

Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Orgulho da Terra 2025, o secretário destacou que o governo estadual vem ampliando de forma expressiva o número de convênios para pavimentação de estradas rurais, beneficiando diretamente produtores e comunidades do Interior. O programa se chama Estrada Boa. “Nesse momento estamos com mais de 100 novos trechos de estradas rurais autorizadas para pavimentação. E vamos chegar ao dia 1º de dezembro com mais de 200 trechos de estradas autorizadas. É um volume muito grande de recursos”, disse.

Durante a cerimônia, o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, recebeu o troféu de Personalidade Agrícola do Ano. Emocionado, ele dedicou o prêmio à sua família e aos colegas extensionistas. “Isso aqui é para vocês, isso aqui é para os técnicos do IDR. Onde tem IDR tem resultados”, afirmou. “O Paraná é o que é por alguns aspectos. Eu valorizo a importância da pesquisa, da assistência técnica e extensão rural e do arranjo organizacional que nós conseguimos fazer. O prêmio Orgulho da Terra reflete isso porque é um conjunto de instituições avaliando o que estamos fazendo de bom em diversas categorias. O prêmio também resgata esse valor da integração, esse ambiente que é fundamental para o estado do Paraná”.

Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins, o prêmio mostra produtores familiares que se aplicaram e colocaram em prática princípios de sustentabilidade, sem perder de vista a questão econômica. “Os premiados são agricultores familiares que realmente estão preocupados com a questão ambiental e social. São eles os responsáveis pelo Estado ser o maior produtor de alimentos por metro quadrado no mundo. Esses agricultores mostram que podemos produzir com sustentabilidade, rentabilidade e atender às questões sociais”, afirmou.

O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, era secretário da Agricultura quando foi lançado o Prêmio Orgulho da Terra. Ele prestigiou a solenidade e ressaltou a importância do reconhecimento das boas práticas no campo. “Acho que é importante valorizar aqueles que em cada setor se distinguem como um guia, como um modelo, como alguém que possa ser observado e seguido, copiado, porque não é vergonha a gente copiar aquilo que alguém faz bem”, afirmou. “Hoje é um momento de festa e quem foi selecionado merece o aplauso da sociedade, sim, porque não é chavão, a gente precisa continuar ganhando dinheiro, continuar evoluindo e continuar distinguindo os produtos”.

O superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, compareceu à cerimônia para prestigiar cooperados premiados nesta edição. Ele destacou a credibilidade do gGupo RIC para ajudar na divulgação do trabalho bem feito no campo. ”O prêmio é fundamental para que os produtores façam as suas práticas agrícolas sustentáveis e, com isso, consigam obter mais renda e mais qualidade de vida. Então, participar de prêmios que valorizem o cooperado, o produtor rural, o empreendedor para nós é importante e vamos estar sempre juntos”, afirmou.

Dar visibilidade à riqueza da produção paranaense é justamente um dos principais objetivos do Prêmio Orgulho da Terra. “Esse prêmio dá luz a essas várias práticas idealizadas por esses pequenos agricultores que não têm oportunidade de mostrar o que fazem e o que produzem. E esse tipo de prática impacta a cadeia produtiva do agronegócio. Então, nós temos muita satisfação de poder ver essas pessoas virem aqui serem homenageadas”, afirmou Leonardo Petrelli, presidente do Grupo RIC.

Nos próximos domingos, o programa Ric Rural vai apresentar reportagens especiais sobre todos os produtores premiados. O jornalista Sérgio Mendes, editor do programa, percorreu mais de 8 mil quilômetros para contar todas as histórias. O programa vai ao ar nas manhãs de domingo pela RICtv Record e também pode ser visto no canal do YouTube.

Vencedores do Prêmio Orgulho da Terra 2025:

Assistidos pelos profissionais do IDR-Paraná.

Agroindústria – Larissa Caroline / Técnico Responsável: Flávia Leão Almeida Silva

Café – Eurípes Geraldo Colombo / Técnico Responsável: Roberto Natal Dal Molin

Erva Mate – José Paulo dos Santos Pires / Técnico Responsável: Vivian Rank Kerninski

Feijão –  Ademílson Pegorini / Técnico Responsável: Lari Maroli

Hortifruti – Eduardo Massaki Fujiharo / Técnico Responsável: Antônio de Pádua Andrade Salvado

Bovinocultura de Leite – Alan Pinheiro da Cruz / Técnico Responsável: Rosilene Buss Gonçalves

Inclusão Social – Floripa dos Santos / Técnico Responsável: Josaine Bárbara Faé

Mulheres no Agro – Roseli Pereira de Campos / Técnico Responsável: Felipe Alvares Spagnuolo

Bovinocultura  de Corte – Elias Fernando Vizzoto / Técnico Responsável: José Clóvis Torsani

Agricultura Orgânica – Celso Norio Tokunaga / Técnico Responsável: Rodrigo Alexandre Patel da Fonseca

Sericicultura – Sirlei Messias Usiak / Técnico Responsável: Anderson Wasilewski

Sucessão Familiar – Jandira Poncio Bueno Jacomite Técnico Responsável: Jussara Ines Dresch

Tecnologia – João Carlos dos Santos / Técnico Responsável: Rodrigo Nunes de Oliveira

Turismo Rural – Rosa Maria Wojcik Baedeski / Técnico Responsável: Renata Lessa Miranda

Produtores ligados ao Sistema Ocepar

Aves – Neimar Antonello/Técnico Responsável: Ivandro Api

Suínos – Marlene Benincá/Técnico Responsável: Alencar Augusto

Piscicultura – Pedro Lessa/Técnico Responsável:  Lucas Siqueira Manrique Pinheiro

Fonte: AEN-PR

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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